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“A Seca de Atitude”

05/04/2013 15:45

O que mata o Nordeste!

Esta semana acompanhei diversos pronunciamentos na Câmara e no Senado Federal, realizados na sua maioria por parlamentares nordestinos, sobre este momento de estiagem que, novamente, assola o nosso nordeste. As perspectivas são sombrias, já se fala no maior período de estiagem dos últimos 100 anos. As reservas de água na região já estão abaixo de 30% em média.
Neste momento, como acontece toda vez que há estiagem prolongada na região, corremos para pedir ajuda para tratar os reflexos da seca, quais sejam: salvar os rebanhos; levar comida para os lugares mais afetados; levar água para os nossos sertanejos, mas o problema – não – esse, não atacamos.
É certo que a região, de tempos em tempos, passará por períodos como este de estiagem e o que temos feito? – esperar acontecer para mostrar a nossa indignação? Soltar o nosso verbo? Pedir ajuda? desculpem, mas o tempo tem demonstrado que esta postura reativa não resolve o problema.
Chega! Temos que tomar atitudes proativas, iniciativas a partir do nordeste, ou seja, temos que ter ATITUDE.
A atitude de assumir que este é um problema nosso da região e de uma forma integrada – parlamentares, estudiosos, empresários, universidades da região, numa postura suprapartidária, acima de qualquer credo, cor ou posição social, idealizar e executar um Plano consistente de convivência com este fenômeno climático.
O Senador Cássio Cunha Lima da Paraíba, em pronunciamento esta semana no Senado questionou: porque não se aplicar o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), para se concluir rapidamente a transposição do Rio São Francisco que se encontra paralisada? Questionou o porquê de se está aplicando este dispositivo para se construir estádios para a Copa e não para levar água para nosso sertanejo?
Acredito sinceramente que se a Câmara e o Senado Federal aprovassem algum dispositivo indicando que esta obra, pelo seu caráter emergencial, seria tocada no Regime Diferenciado de Contratações a nossa presidente, que já deu inúmeras provas da sua mais absoluta solidariedade com o povo nordestino, sancionaria rapidamente.
Uma proposta.
Desafio os parlamentares nordestinos a montar um plano, em 30 dias, que submeta ao Regime Diferenciado de Contratações, todas as obras hídricas da região nordeste; que o exército seja convocado para esta guerra; que a SUDENE ou mesmo o próprio Ministério da Integração crie um gabinete de crise para acompanhar estas obras e convide MPU; MPF: TCU: OAB, todos que possam atestar a lisura dos atos.
O Povo Nordestino quer ver ATITUDE! blá,blá blá, chega!
Existem inúmeras tecnologias para a convivência com a Seca, mas para a SECA DE ATITUDE.........
José Queiroz de Oliveira
Administrador e Coordenador do Movimento pelo Nordeste
www.movimentopelonordeste@gmail.com
 

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Apenas 10% dos jovens que concluem o ensino médio no Brasil demonstram o nível de conhecimento esperado.

13/03/2013 08:17

Olá,

 

Segundo o relatório de metas do - Todos Pela Educação - existe no Brasil cerca de 9.4 milhões de jovens entre 14 e 17 anos, destes 8.4 milhões estão matriculados no ensino médio, apenas 50.2% concluem o ensino médio e só 10% desses que concluíram demonstram o nível de conhecimento esperado.
Esse dado vem corroborar com outro comentado por mim esta semana: Em Alagoas de cem jovens que concorrem a uma vaga em cursos técnicos que exigem conhecimentos básicos do ensino médio, apenas três logram êxito.
Ora, se no Brasil apenas 10% dos que concluem o ensino médio apresentam algum conhecimento dentro do esperado, no estado de Alagoas e talvez na região nordeste este número esteja em torno mesmo de 3%, um desastre anunciado.
O que fazer? O certo é que da maneira que está não dá certo, essa é uma constatação elementar. Mas o que não está dando certo?
Algumas perguntas poderão esclarecer, vejam: o que está errado? Se quisermos mudar, a pergunta então é a seguinte: “do que para quê”? Temos as competências necessárias para fazer a mudança? E por aí vai...
Uma coisa é certa, o modelo atual está errado. Ouvindo semana passada o Senador Cristovam Buarque, ele disse que a solução para revertermos a situação da educação no Brasil era federalizar o ensino médio.
Pode sim ser uma solução, acho mesmo que a solução para a educação no Brasil terá necessariamente que romper barreiras e quebrar paradigmas, temos que reinventar o modelo atual
Ouvi recentemente um ditado que dizia o seguinte: Não pensamos em nós mesmos agindo de outra forma, agimos a partir de uma nova forma de pensar.
Segundo as estatísticas e os dados do Censo recente do IBGE, o número de jovens no País está diminuindo, o Brasil começa a entrar em um momento único na história – e aí uma grande oportunidade para operar a mudança – em que há mais adultos do que crianças e idosos
Valeria a pena pensar em um modelo onde: a pré-escola ficaria na responsabilidade dos municípios; o ensino fundamental com o Estado e o ensino médio com a Federação?
È bom lembrar que qualquer mudança que não privilegie a execução e o resultado, não terá potencial para reverter a situação atual, daí atenção total nos três fatores-chave para a mudança: pessoal, estratégia e operações.
 

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Pescadores de Almas.

21/02/2013 08:46

Olá,

Nunca devemos esquecer que liderar é aprender a ensinar, bem como, ensinar aos outros como aprender. Desse modo, a nossa vida estará a serviço dos outros e aí estaremos exercendo uma liderança servidora.
Confesso que quando li pela primeira vez sobre a liderança servidora, achei que fosse mais um chavão, mais um modismo desses que criam para chamar  atenção. Contudo, quando mergulhei mais na leitura,  deparei-me com os fundamentos e instrumentos que se assemelhavam à prática, tanto as que eu ensinava nos meus cursos, como aquelas que utilizava, enquanto executivo, à frente de equipes.
Jesus Cristo foi um mestre nesse aspecto.  Um aspecto que está presente no ministério de Jesus e que deve tomar conta de nossa mente e coração é a disposição de exemplificar e de ensinar  a respeito de tudo aquilo que se sabe de melhor, visando o aperfeiçoamento e a ampliação dos horizontes daqueles que  são liderados.
Liderar é ser uma agente de promoção da ética e de todo o saber que seja útil para o indivíduo e para a coletividade.
Quando Jesus convidou alguns pescadores para serem seus discípulos, ele afirmou que os transformaria em pescadores de almas (Mt 4:19). Em outras palavras, Jesus os chamou para aprenderem a grande tarefa da evangelização do mundo.
Desse modo, liderar é ser um mestre, é ter a capacidade de transmitir o nosso melhor para os outros, é ensiná-los como devem agir, para que possam perpetuar o verdadeiro saber, a ética  e todas as demais verdades reveladas em Cristo.
A liderança servidora é aquela liderança que é conquistada de maneira espontânea e sem pressão, que se volta ao bem comum e que exerce a autoridade de forma natural.
As características do Líder Servidor estão fundamentadas nos princípios da autoridade, que é conquistada através da coerência das atitudes e práticas das habilidades, ao longo de um tempo, e reconhecidas por aqueles  que vivem à sua volta.
Lembre-se  de que o comportamento do Mestre dos mestres leva-nos às alturas da reflexão e faz-nos ver a vida com outros olhos.


Por fim uma frase de Lao Tzu, no seu memorável livro “A Arte da Guerra”:


“Deixe de honrar as pessoas e elas deixam de honrar você;
Mas, de um bom líder, que fala pouco,
Quando seu trabalho está feito, o alvo atingido,
Todos dirão, “Fomos nós  que fizemos.
 

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O fato de ser chefe o torna um líder?

24/01/2013 05:39

Olá,

Não. Você pode ser chefe e não ser líder, como também você pode ser líder e não necessariamente ser o chefe.


Há uma diferença importante entre liderar e chefiar. Muitas organizações são extremamente bem-gerenciadas, mas pessimamente lideradas. São empresas tão obcecadas em buscar eficiência no que fazem rotineiramente, que não lhes ocorre, em momento algum, questionar se o que fazem deveria continuar sendo feito.


No atual ambiente de intensas e rápidas transformações, prender-se à rotina é o mesmo que regredir continuamente. Mudar, ajustar, inovar e renovar são condições básicas para a continuidade e o desenvolvimento de toda organização.


O líder deve ser, acima de tudo, um “conceitualista” e mais do que apenas um homem de idéias. Precisa ser um líder com visão empreendedora e com tempo disponível para pensar estrategicamente sobre as forças que irão afetar os destinos da organização e catalisar as ações devidas no timing certo.


O líder precisa estar o mais livre possível para cumprir sua missão principal: a de assegurar que o que é feito na empresa seja o essencial. Isso significa, em outras palavras: nem demais (desperdício de energia em atividades não prioritárias, “o fazer porque sempre foi feito assim”), nem de menos, (ações necessárias não sendo desencadeadas;  problemas críticos não atacados; oportunidades não aproveitadas; investimentos negligenciados).


Uma empresa “bem organizada” e eficientemente bem gerenciada nem sempre está sendo bem sucedida. Sucesso requer liderança e um caminhar na direção certa.


Mais do que bons gerentes, que fazem certo as coisas, precisamos de líderes que façam o que é certo para que os resultados sejam atingidos a contento, tanto em nível profissional, como em nível pessoal.

www.queirozoliveiraal@yahoo.com.br

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Uma percepção humanística na gestão.

10/01/2013 07:17

Olá,

 

Uma pesquisa realizada pelo grupo Foco e publicada recentemente dando conta de que 46% dos 4.514 profissionais de todas as idades, entrevistados, revelaram que buscam uma chefia mais amistosa, ou seja, um chefe que tenha uma boa percepção humanística na gestão.
O que nos leva a imaginar que uma significativa parte dos profissionais convive com o que chamamos de chefe difícil.
Bem, quem já foi vitima de um chefe difícil, sabe exatamente o que é isto.
Mas, como identificar, então, o chefe difícil?
No aspecto pessoal, chefe difícil é aquele que:
- Sempre esquece de dizer “obrigado”;
- Jamais pede “por favor”;
- Não se interessa realmente pela vida dos seus funcionários;
- Conjuga “eu venço”, “nós empatamos”, “eles erram”;
- Tem medo dos superiores, por isso não conversa com eles seriamente a respeito dos problemas do departamento;
- Descarrega nos subordinados os problemas pessoais e profissionais.

Mas, estas ainda são características menores de um chefe difícil. Há aspectos mais importantes, que afetam diretamente a carreira de quem precisa se reportar a ele, tais como:
- Não dar feedback a respeito do desenvolvimento dos subordinados;
- Não se preocupar em manter a si próprio e a seus subordinados atualizados em relação ao negócio e ao mercado;
- Não aceitar mudanças;
- Não retém funcionários. Assim, com alta rotatividade, seu departamento
dificilmente cumpre metas;
O chefe difícil também gerencia de forma autoritária, não permitindo que nenhum funcionário participe do processo de tomada de decisões.
A boa notícia é que este tipo de chefia está perdendo mercado. As empresas consideradas “boas de trabalhar” não toleram mais esse tipo de comportamento em seu quadro de funcionários.
Entretanto, é preciso que percebamos que essa modalidade de chefia é uma herança atávica de nossos antepassados. Que essa pessoa de alguma forma seja olhada como um indivíduo carente de estímulos que possa conduzi-lo a grupos de capacitação, no sentido de exercitar a cultura do diálogo em suas relações interpessoais.

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Primeira Edição © 2011