seta

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Até onde você se permite errar?

27/08/2012 09:12

Olá,

Sêneca, um dos maiores sábios de todos os tempos, disse com muita sabedoria, uma verdade irrefutável: - Muito poucos acertaram antes de errar. Ninguém nasce sabendo, nem tem obrigação de sempre acertar.
Faz parte da natureza humana o desejo de melhorar, mesmo cometendo falhas e/ou deslizes. O famoso ensaio e erro sempre existiu e nunca acabará
Certa feita, quando perguntaram a Thomas Edison o que ele sentiu ao fracassar 999 vezes, antes de ver sua lâmpada acender em outubro de 1879, ele respondeu. “Não fracassei em momento algum. Simplesmente descobri 999 maneiras pelas quais uma lâmpada não acende”.
Como Edison, não devemos ver nossos erros como fracassos. Mas como uma lição valiosa, um aprendizado para a vida.
Nas grandes empresas, naquelas que primam por ações inovadoras, há um verdadeiro culto ao erro, no sentido de admitir essa possibilidade, pois, daí advém as grandes inovações. Aquelas empresas onde é proibido errar, as pessoas não se arriscam, se amedrontam, e esse medo inibe a manifestação da criatividade. Desse modo, não haverá inovação nesta empresa, e, consequentemente, esta vai ficando ultrapassada, arcaica e refratária às mudanças necessárias para acompanhar os avanços em todos os níveis e exigências da sociedade.
O empreendedorismo pressupõe que haja na empresa um clima de liberdade para criar, para sonhar, para crescer. Onde os gestores estejam sempre atentos às tendências do mercado e até antecipem ações relevantes para acompanhá-las. E, para isso, é preciso ter criatividade, é preciso arriscar na busca da assertividade, mesmo sabendo dos desafios e das possibilidades de algum projeto não atingir plenamente seus objetivos.
É como diz o ditado popular: “quem não arrisca, não petisca”.

 

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Ser chefe é ser líder?

06/08/2012 07:08

Não. Você pode ser chefe e não ser líder, como também você pode ser líder e não necessariamente ser o chefe.
Há uma diferença importante entre liderar e chefiar. Muitas organizações são extremamente bem-gerenciadas, mas pessimamente lideradas. São empresas tão obcecadas em buscar eficiência no que fazem rotineiramente, que não lhes ocorre, em momento algum, questionar se o que fazem deveria continuar sendo feito.
No atual ambiente de intensas e rápidas transformações, prender-se à rotina é o mesmo que regredir continuamente. Mudar, ajustar, inovar e renovar são condições básicas para a continuidade e o desenvolvimento de toda organização.
O líder deve ser, acima de tudo, um “conceitualista” e mais do que apenas um homem de idéias. Precisa ser um líder com visão empreendedora e com tempo disponível para pensar estrategicamente sobre as forças que irão afetar os destinos da organização e catalisar as ações devidas no timing certo.
O líder precisa estar o mais livre possível para cumprir sua missão principal: a de assegurar que o que é feito na empresa seja o essencial. Isso significa, em outras palavras: nem demais (desperdício de energia em atividades não prioritárias, “o fazer porque sempre foi feito assim”), nem de menos, (ações necessárias não sendo desencadeadas, problemas críticos não atacados, oportunidades não aproveitadas, investimentos negligenciados).
Uma empresa “bem organizada” e eficientemente bem gerenciada nem sempre está sendo bem sucedida. Sucesso requer liderança e um caminhar na direção certa.
Mais do que bons gerentes, que fazem certo as coisas, precisamos de líderes que façam o que é certo para que os resultados sejam atingidos a contento, tanto em nível profissional, como em nível pessoal.

 

 

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Uma percepção humanística na gestão

16/07/2012 08:42

Olá,

Uma pesquisa realizada pelo grupo Foco e publicada recentemente dando conta de que 46% dos 4.514 profissionais de todas as idades, entrevistados, revelaram que buscam uma chefia mais amistosa, ou seja, um chefe que tenha uma boa percepção humanística na gestão.
O que nos leva a imaginar que uma significativa parte dos profissionais convive com o que chamamos de chefe difícil.
Bem, quem já foi vitima de um chefe difícil, sabe exatamente o que é isto.
Mas, como identificar, então, o chefe difícil?
No aspecto pessoal, chefe difícil é aquele que:


- Sempre esquece de dizer “obrigado”;
- Jamais pede “por favor”;
- Não se interessa realmente pela vida dos seus funcionários;
- Conjuga “eu venço”, “nós empatamos”, “eles erram”;
- Tem medo dos superiores, por isso não conversa com eles seriamente a respeito dos problemas do departamento;
- Descarrega nos subordinados os problemas pessoais e profissionais.

Mas, estas ainda são características menores de um chefe difícil. Há aspectos mais importantes, que afetam diretamente a carreira de quem precisa se reportar a ele, tais como:
- Não dar feedback a respeito do desenvolvimento dos subordinados;


- Não se preocupar em manter a si próprio e a seus subordinados atualizados em relação ao negócio e ao mercado; 

- Não aceitar mudanças;
- Não retém funcionários. Assim, com alta rotatividade, seu departamento
dificilmente cumpre metas;

O chefe difícil também gerencia de forma autoritária, não permitindo que nenhum funcionário participe do processo de tomada de decisões.
A boa notícia é que este tipo de chefia está perdendo mercado. As empresas consideradas boas de trabalhar não toleram mais esse tipo de comportamento em seu quadro de funcionários.


Entretanto, é preciso que percebamos que essa modalidade de chefia é uma herança atávica de nossos antepassados. Que essa pessoa de alguma forma, seja olhada como um indivíduo carente de estímulos que possam conduzi-los a grupos de capacitação, no sentido de exercitar a cultura do diálogo em suas relações interpessoais.

 

 


 

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A perseverança é o combustível dos vencedores.

28/06/2012 06:14

Olá,

É fácil falar em sucesso. Difícil é manter-se firme em nossos objetivos e perseverar.
Perseverança significa ser constante, continuar sempre… e talvez este seja o maior desafio que tenhamos que enfrentar rumo ao sucesso profissional.
Uma das características mais marcantes dos empreendedores de sucesso é a perseverança. Entretanto, há os que confundem essa qualidade com um grave defeito: a teimosia.
 Perseverança revela firmeza de propósitos, dá subsídios para o estabelecimento dos objetivos a serem perseguidos passo a passo, e traça as estratégias necessárias para se atingir uma meta. Já a teimosia é indício de um caráter arrogante e prepotente. Compromete a nossa sanidade e nos torna cobradores e críticos da ação dos outros. Quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que nos rodeiam quando, na verdade nós é que deveríamos mudar nosso rumo e aprimorar a nossa conduta?
É preciso ter consciência dos nossos atos, de como nos relacionamos conosco mesmo e com os outros, de como estamos conduzindo nossa existência, no sentido de estarmos contribuindo para a construção de uma sociedade saudável e acolhedora.
Faz parte da vida passarmos por dificuldades e tropeços, mas poucos temos a capacidade de transitar com sanidade por essas vias desafiadoras, de forma a não comprometer nosso ímpeto de realização.
Problemas. Quem não os tem?
A diferença fundamental entre quem vence e quem perde está na visão de mundo e da vida de cada pessoa. Para algumas, perder significa um sinal para seguir em frente e identificar os pontos que as conduziram ao “fracasso”, revê-los e estabelecer novas formas de agir. Para outras, perder é um verdadeiro tormento, e, além do mais, a culpa é sempre do outro.
Vencer para alguns significa o ápice de um dever cumprido às custa de muito trabalho, perseverança e contribuição de seus parceiros. Para outros, vencer é uma glória, independentemente se esse vencer implicou na destruição do outro e em detrimento de uma sociedade mais igualitária. Tudo é uma questão de visão.
Vamos perseverar na busca de atitudes que sejam cada vez mais flexíveis, abrangentes, inclusivas, acolhedoras, holísticas, de modo que alcancemos nossas metas com a consciência de que estamos promovendo a nossa e a promoção daqueles que nos rodeiam.
Como disse William Shakespeare, "ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados”.

Adm. José Queiroz de Oliveira
Professional & Self Coaching/Analista Comportamental
Consultor Organizacional
www.queirozoliveiraal@yahoo.com.br

 

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“Quando os ventos das mudanças chegarem, não construam abrigos, construam cataventos”. Claus Moller.

11/06/2012 18:09

Olá,

 

Linda não é? O ser humano é por natureza avessa à mudança, e seja ela qual for, estamos sempre com um pé atrás. Qualquer coisa, qualquer motivo que nos tire da zona de conforto, nós reagimos e tendemos a nos retrair, como diz a frase, construir abrigo, procurar nos defender.
Uma atitude vencedora, ao nos depararmos com alguma dificuldade, é procurarmos identificar nesta ameaça, um convite ao crescimento, porque em toda ameaça ou crise, há sempre uma, ou algumas oportunidades de aprendizagem e renovação.
Lembremos daquela velha frase:, “ Quando Deus fecha uma porta, abre diversas janelas”. Pois bem, é exatamente isso. Por trás de uma dificuldade, existem inúmeras oportunidades. O que acontece é que a nossa tendência é ficar olhando a porta fechada, e então, não enxergamos as janelas abertas.
Voltando a nossa frase inicial, construímos abrigos, nos recolhemos, e dessa forma, não aproveitamos esses mesmos ventos para construir cataventos, e nos servir de sua energia para nos direcionar a rota, na busca de inúmeras possibilidades.
Em sânscrito, crise vem de Kir ou Kri, que significa purificar e limpar. Já em chinês, crise representa purificação e oportunidade de crescimento.
Aprendendo com nossos irmãos orientais, quando nos depararmos com crises ou ameaças, que normalmente nos desequilibram emocionalmente, lembremo-nos de perguntar: Onde está a oportunidade? Como poderemos identificar os pontos aparentemente invisíveis que nos levarão a ressignificar esses desafios e transformá-los em chances de crescimento?
Quando nos depararmos com uma porta fechada, não percamos tempo mirando a porta, vejamos as janelas abertas, que nos conduzirão a vislumbrar novos horizontes, levando-nos a um novo mundo, o mundo das possibilidades. Vejamos esse poema:

“existe um caminho para se buscar,
existe um caminho para se conquistar
ele poderá estar nas estrelas, na poeira da vida.
no sol, nos sorrisos,
entretanto, ele só tem partida
dentro de você.”
Clara Pacheco

 

 

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Primeira Edição © 2011