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Economizar energia é questão de hábito

19/06/2017 12:31

Estamos chegando a mais um período de inverno e o frio já anuncia que, neste ano, a estação poderá ser mais rigorosa. Com a temperatura mais baixa, as pessoas começam a tomar banhos mais quentes, além de ligar os aquecedores. Dias e mais curtos e com pouca incidência da luz solar fazem também com que máquinas de secar roupa e ferros elétricos sejam acionados um maior número de vezes e por mais tempo.
 
Essas ações podem aumentar o consumo de energia elétrica, elevando o valor dos gastos e impactando o orçamento doméstico – ainda mais em um período de bandeira vermelha instituída pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A cor da bandeira, informada na conta de luz, indica o custo de energia, em função das condições de geração. Ou seja: quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no País. Atualmente, o custo adicional por bandeira vermelha é de R$3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
 
Para mudar esse círculo vicioso é necessário pensar em uma mudança nos hábitos de consumo. É possível gastar menos energia ou manter um nível de consumo que não pese no bolso. Seguindo algumas regras básicas, é possível que o consumidor não seja surpreendido por uma conta de luz muito alta. Uma das primeiras medidas é o cuidado no banho.
 
No que diz respeito ao consumo de energia elétrica, o chuveiro é responsável por 25% a 35% dos gastos na conta de luz. Ao utilizá-lo no modo ‘inverno’, o acréscimo no consumo é de cerca de 30% em relação ao modo ‘verão’. Então, tomar banho quando a temperatura não é tão baixa pode ser uma boa forma de economizar energia elétrica.
 
Eletrodomésticos: mocinhos ou vilões?
Nesta época de outono-inverno, a temperatura mais fria e a menor incidência da luz solar fazem com que também aumente o uso das secadoras, e do ferro elétrico. Uma secadora consome entre 120 a 150 kWh por mês, quando utilizada apenas uma vez por dia. De todos os eletrodomésticos, o ferro elétrico é o maior vilão, quando ligado a todo o momento, pois ele transforma energia em calor. O ideal é acumular a roupa no momento de lavar, secar ou passar, executando a tarefa de uma única vez.
 
Outro aparelho muito utilizado no frio é o aquecedor elétrico. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) avaliou aparelhos (irradiador, gabinete, a óleo e split) de nove marcas diferentes, sendo 21 modelos no total, e concluiu que, embora os preços sejam acessíveis, eles consomem muita energia. Segundo a pesquisa do Idec, um aquecedor ligado por oito horas ao dia, durante duas semanas, pode gerar um impacto entre R$ 50 e R$ 95 mensais na conta de energia, dependendo do modelo.
 
Por ficarem ligadas durante o dia todo, as geladeiras são responsáveis por boa parte dos gastos com energia em uma residência. Por isso, evite abrir e fechar o eletrodoméstico desnecessariamente e não deixe o aparelho próximo a equipamentos que produzam calor, como o fogão e o micro-ondas. Também é importante não deixar acumular gelo e só ligar o freezer em ocasiões especiais, como festas ou churrascos.
 
Durante o inverno, também é possível reduzir as temperaturas, tanto da geladeira como do freezer. Afinal, com o frio externo, eles não precisam gerar tanto gelo. Outra forma de gastar menos energia é comprar aparelhos elétricos identificados com o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Produtos que apresentem notas A ou B possuem mais eficiência energética, ou seja, consomem menos energia que as que indicam notas D ou E.
 
As distribuidoras do Grupo CPFL Energia têm dado especial destaque ao tema do consumo de eletricidade, conscientizando a população para que utilize esse recurso de forma adequada e racional. Para isso, utiliza o Programa de Eficiência Energética, que investiu mais de R$ 98 milhões em projetos no ano de 2016. Mais de 77 mil clientes, com baixo poder aquisitivo foram beneficiados, com instalação de equipamentos mais eficientes, como chuveiros, lâmpadas, geladeiras e aquecedores solares. Recursos também foram aplicados em equipamentos para reduzir o consumo de indústrias, clientes comerciais, prédios públicos e empresas de serviço público.
 
A conscientização das empresas e da população para o consumo mais adequado da energia tem crescido muito ultimamente. Medidas que remetem a uma prática mais consciente no uso deste recurso também geram economia imediata na conta de luz. Os benefícios alcançados ultrapassam a questão econômica, passando a ser uma contribuição para a ”saúde” de todo o planeta. Somente respeitando as limitações de recursos, sem abrir mão do conforto, da qualidade de vida e do desenvolvimento socioeconômico é que se pode conseguir uma vida melhor.
 
*Felipe Henrique Zaia é gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia       
 
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 104 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.
 
Com 14,3% de participação, a CPFL Energia é líder no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,1 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.
 
Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis, maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.258 MW, no final do primeiro trimestre de 2017. 
 
A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além de participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets. Pelo 12º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.

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O crack mais perto de você

16/06/2017 15:16

Temos acompanhado o desenrolar das ações na área de São Paulo conhecida como “cracolândia”. A Prefeitura da capital paulista dissolveu os acampamentos em uma ação policial e a medida repercutiu no país dividindo opiniões a favor e contra.

Segundo especialistas que atuam no local, o grande problema tem sido a livre atuação de traficantes que se instalam ali e comandam com violência a relação com os usuários, impedindo que as frentes humanitárias atuem no combate ao vício e busquem a reabilitação dos doentes. Isso tem fomentado a violência na região da Luz, onde se localiza a cracolândia e onde assaltos têm se tornando rotina.

Mas esse problema não é exclusivo da capital paulista. Em levantamento do Observatório do Crack, um monitoramento realizado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), a droga é um grave problema para 1.155 municípios brasileiros, um quinto dos 5.570 existentes. São Paulo, Minas Gerais e Bahia ocupam as primeiras posições em alto nível de problemas com crack.

Um levantamento de 2010 realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), detectou 29 cracolândias em 17 capitais brasileiras, com total de 2 milhões de usuários de crack. Este dado está defasado, pois, até 2012, somente cidades com mais de 200 mil habitantes eram atendidas pelo extinto programa “Crack, é Possível Vencer”. O que não se contabilizava era o avanço da droga para cidades no interior dos estados.

O crack é um entorpecente altamente viciante e, portanto, altamente lucrativa. Os problemas sociais do Brasil têm contribuído para o avanço desse consumo e da violência que dele surge. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), na América Latina, um a cada cinco jovens está desemprego e mais de 20 milhões nem estudam nem trabalham.

O cenário se torna favorável e, com isso, os pontos de consumo de drogas tem se alastrado para todo território nacional e pode estar atrelado ao aumento famigerado da violência no Brasil. No livro, “O tratamento do usuário de crack”, especialistas revelam que fumar crack aumenta a violência, onde o usuário comete mais crimes (roubos e homicídios) para obter a droga e manter o consumo.

Esses fatores têm levado governos municipais a buscarem alternativas que esbarram na fraca política de combate às drogas, além de estratégias confusas, como a vista em São Paulo. Na verdade, por lá, a medida não resolveu, mas sim, pulverizou os usuários para outros pontos da cidade. Diante da ausência de medidas coerentes, traficantes veem terreno fértil para continuarem com seus negócios em outros locais. Enquanto isso, governos amargam com o impacto do crack em seus orçamentos. Ainda segundo o levantamento da CNM, na região Sudeste, a presença do crack tem peso de 49% nos investimentos em Segurança.

O crack avança e está cada dia mais perto de nós. Precisamos entender qual é a sistemática do problema e atuar em múltiplas frentes. Enquanto a força policial age coibindo a cadeia de produção, distribuição e comercialização da droga, ações de assistência psicossocial precisam atuar junto aos dependentes, enquanto uma terceira via trabalha na prevenção com público vulnerável.

Mas pasmem, tudo isso já existe. O que não existe é uma comunicação entre essas ações, interligando inteligência, ações sociais e sistema de saúde preparado para a demanda. O problema é mais profundo e requer programas eficientes de resgate social ou vamos perder para o crack, sempre.

*Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.

 

Sobre a CAME

Presente no Brasil desde 2010, com sede em Indaiatuba/SP, a CAME é uma empresa de origem italiana com mais de 40 anos no mercado e líder mundial em produtos para automação de acesso, com certificações ISO 9001 e ISO 14001. Hoje a CAME está presente com filiais em 17 países e mais de 350 distribuidores exclusivos no mundo todo. O Grupo CAME é uma holding que controla três empresas produtivas - CAME Cancelli Automatici, BPT Sistemas de automação residencial e industrial, e Urbaco - e uma empresa de assistência aos clientes - a CAME Service Itália. A empresa dedica-se à excelência na oferta de equipamentos e assistência técnica de alta qualidade, inovação e performance no segmento de controle de acesso e automação predial. A empresa desenvolve projetos customizados para clientes de diferentes segmentos de mercado, com foco na melhor solução em controle de acesso e automação predial. No seu portfólio de produtos, a CAME oferece o que há de mais moderno e robusto em cancelas, portas e pilares automáticos, correntes e automatizadores pivotantes ou deslizantes, entre outros. Veja mais em: www.came-brasil.com

 

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13 de Junho - Dia Mundial de Conscientização do Albinismo

13/06/2017 09:19

Para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Albinismo, em 13 de junho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia lança campanha nas redes sociais. Em vídeo, Hermeto Pascoal, manda recado para a sociedade a fim de diminuir o preconceito vivido pelos albinos.

“Eu gosto muito da minha cor, eu acho que ela que me influencia para fazer muitas coisas. Nunca senti preconceito, porque quem sente preconceito não se sente feliz com si próprio. Os momentos que são aparentemente mais difíceis, para mim são os mais maravilhosos. Porque são a provação. O mundo é provação, meu amigo”, encerra o artista.

Assista ao depoimento de Hermeto Pascoal na íntegra: www.youtube.com/watch?v=IRL-vYO4fAA

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2015, o dia 13 de junho quer sensibilizar a condição dos albinos, que em todo mundo enfrentam preconceitos e até superstição, decorrentes da pouca ou nenhuma pigmentação da sua pele.

Apenas uma, em cada 20 mil pessoas no mundo, apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. O albinismo é a incapacidade de um indivíduo em produzir melanina, que é um filtro solar natural e que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. O albino não consegue se defender da exposição ao sol e a consequência imediata é a queimadura solar, principalmente na infância quando o controle é mais difícil. Sem a prevenção, os portadores envelhecem precocemente e desenvolvem cânceres da pele agressivos e precoces.

Encontre um médico associado à SBD: http://www.sbd.org.br/buscar-associados/

Como diagnosticar e onde se tratar: http://www.sbd.org.br/a-sbd/servicos-credenciados/

SINTOMAS DO ALBINISMO:

NA PELE: Esse é o principal diagnóstico para identificação do albinismo. Apesar disso, pode variar em diferentes tons, do branco ao marrom. Para algumas pessoas com albinismo, a pigmentação da pele não muda nunca. Para outras, no entanto, ela pode aumentar com o passar do tempo, principalmente durante a infância e a adolescência.

NO CABELO: A cor varia de tons muito brancos até o castanho – dependendo muito da quantidade de melanina produzida. Pessoas com albinismo e que tenham ascendência africana ou asiática podem apresentar cabelo louro, ruivo ou castanho. A cor do cabelo também pode escurecer com o passar dos anos, conforme aumenta a produção de melanina.

NOS OLHOS: A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, também pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros.

DIANÓSTICO: Para análise completa é necessário exame físico, oftalmológico minucioso e comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. Em geral, é possível determinar um caso de albinismo apenas por meio da observação clínica, uma vez que a maioria dos casos da doença leva ao desenvolvimento de sintomas bastante característicos.

TRATAMENTO: Para tratar do albinismo é necessário atendimento oftalmológico e dermatológico adequados. É imprescindível acompanhar os sinais na pele buscando detectar possíveis anormalidades e indícios do surgimento de lesões que possam levar ao câncer da pele – uma das principais complicações do albinismo.

CUIDADOS - Pacientes devem tomar uma série de medidas de autocuidado para evitar complicações decorrentes de albinismo. O uso de filtros solar é essencial para pessoas com albinismo. Além disso, é importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos-escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB.

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Preço da casa própria em baixa – é hora de comprar?

06/06/2017 19:50

A realização do sonho da casa própria é muito grande entre os brasileiros, mesmo por quê, é sabido que o déficit habitacional já era e continua sendo um dos grandes problemas para as famílias brasileiras. A boa notícia é que de abril para maio o preço médio do imóvel residencial construído no País registrou uma queda de 0,16%. A maior queda mensal desde 2012, segundo o índice FipeZap.

O índice, que acompanha o preço de venda de imóveis residenciais em 20 das principais cidades brasileiras, aponta que nos últimos 12 meses o preço do imóvel pronto no Brasil teve uma alta de acumulada de 0,46% - ficando bem abaixo da inflação.

Isso significa que está na hora de comprar um imóvel, se a pessoa estiver preparada para a realização desse sonho, posso afirmar que sim, pode ser uma boa hora. Mas antes de tudo é preciso se preocupar com a educação financeira, caso contrário essa aquisição poderá se tornar uma dívida descontrolada e levar a necessidade de devolução do imóvel.

É importante que quem tem esse objetivo comece a se planejar a longo prazo. Contudo, culturalmente, desde nossos primeiros ganhos, sempre aprendemos a consumir e nunca a poupar. E quando poupa, se pensa somente em curto prazo, e não em médio e longo prazo.

Assim as possibilidades para que este sonho seja uma realidade ficam restritas ao financiamento pelo sistema de habitação, pagando juros que muitas vezes equivalem ao preço do imóvel. Para reverter esta situação, elaborei algumas orientações:

  1. Reúna a família e converse sobre este tema, definindo o lugar e o valor, tendo em vista as reais condições em que se encontram;
  2. O melhor caminho para adquirir é poupar parte do dinheiro que se ganha. Faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação do imóvel e comece a guardarem um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto;
  3. Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel;
  4. Lembre-se que o financiamento de um imóvel é considerada uma dívida de valor, por isso deve ser protegida e garantida antes mesmo de pagar as despesas mensais;
  5. Cuidado com o valor do imóvel que comprará, veja se é adequado ao seu padrão de vida – muitas vezes, este importante fator não é levado em consideração;
  6. Tenha sempre uma reserva estratégica, pois qualquer eventualidade você não deixará de honrar este importante compromisso;
  7. Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria, é preciso rever imediatamente os gastos – em especial as pequenas despesas que somadas podem levar a família ao desequilíbrio financeiro;
  8. Nunca se esqueça que um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novocondomíniotaxas de transferência, etc.
  9. Outro ponto a ser levando em conta é o custo de vida da região em que irá morar, pois este pode aumentar. Também se preocupe com gastos com transporte.

 

Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Está a frente do canal Dinheiro à Vista e é autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

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Manutenção preventiva do veículo e os cuidados na estrada

31/05/2017 19:06

Pegar a estrada tem efeito terapêutico. Ajuda a relaxar corpo e mente e leva a conhecer lugares novos e vivenciar novas experiências. No entanto, para a viagem resultar apenas em boas memórias e dias de alegria, é preciso cuidar preventivamente do veículo antes.

Viaje tranquilo após a manutenção preventiva

A manutenção preventiva é essencial em todos os veículos, pois é fundamental que o automóvel tenha condições boas de trafegabilidade. Isso garante a segurança do motorista e dos passageiros e evita gastos desnecessários e imprevistos na estrada, como bateria descarregada, motor superaquecido, pneus furados e panes elétricas e/ou mecânicas.

A importância da prevenção antes da estrada é imensa. Segundo dados da Concessionária Raposo Tavares - CART, foram registrados de janeiro a outubro de 2016 mais de 15 mil atendimentos na rodovia SP-270 (trecho entre Presidente Prudente e Presidente Epitácio, Estado de São Paulo), e desse total, quase metade - 47,35% - ocorreram por conta de problemas acarretados por falta de revisão ou manutenção nos veículos. Entre as principais ocorrências registradas pela concessionária estão a pane mecânica, pneu furado, falta de combustível, pane elétrica e superaquecimento.

Para que esse procedimento pese menos no bolso do consumidor, algumas concessionárias de veículos, grandes oficinas e até mesmo montadoras - como a francesa Citroën, que oferece revisão de apenas R$ 1 por dia para alguns modelos do seu catálogo, como o Novo Aircross - destacam condições especiais para os motoristas não deixarem de lado esse cuidado essencial.

Além da revisão em si, sempre fique atento aos detalhes abaixo:

  • Sempre verifique as condições do estepe. Ele deve estar presente no veículo - sua ausência gera multa - e precisa estar em boas condições.
  • É essencial verificar o estado dos pneus, avaliando a presença de bolhas ou rachaduras, que podem causar estouros em contato com o asfalto quente.
  • Ajuste a pressão dos pneus conforme o peso do carro com os passageiros e bagagem.
  • Fique sempre atento aos rangidos e ruídos do veículo, e leve-o à oficina ao sinal de qualquer irregularidade.
  • Triângulo, chave de roda e macaco devem estar sempre em excelentes condições.
  • Observe as condições dos fluidos, filtros, e cheque o nível do combustível para evitar pane seca.
  • Não deixe de conferir o estado das paletas de limpeza, das lanternas e dos desembaçadores.
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Primeira Edição © 2011