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A Guerra no Brasil está declarada

13/02/2017 17:04

Saques à luz do dia, tiroteios e mortos. Este não é o cenário da Guerra da Síria e sim do estado do Espírito Santo nos últimos dias. Cabeças cortadas não são atos somente de terroristas do Estado islâmico, mas imagens repetidas nos noticiários durante as rebeliões nos presídios em todo o país. Extermínios, como em regiões da África, fantasiados de chacinas em Porto Seguro, na Bahia. O que os números já alertavam, agora ganham as ruas das grandes cidades, de norte à sul. A criminalidade declarou guerra contra um Estado falido e está ganhando a batalha.

Segundo os dados do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados no fim do ano passado e que refletem 2015, uma pessoa é morta no Brasil a casa nove minutos. O problema não é tão recente, mas por que somente agora parece que o caos existe? 

A criminalidade sem limites sempre ficou as margens da sociedade, escondida em baixo do tapete. Quando se vê os números, não se sente na pele, e consequentemente, não se cobra soluções. Assim como em outros setores, a má gestão do dinheiro público demora em aparecer, mas não deixa de apresentar a conta. Em casa, se você gasta mais do que recebe ou com as coisas erradas, é possível viver por um período no vermelho ou de cartões de crédito, entretanto uma hora a cobrança chega. Sem investimento em infraestrutura, inteligência e em profissionais, as polícias se enfraquecem e se omitem. Com isso, o crime organizado ganha espaço e se fortalece.

Mas do que uma crise pontual, deve se analisar de forma macro. A ausência do Estado não é somente em segurança, mas em educação, moradia, saneamento básico, oportunidades de emprego. Tudo isso contribui muito para o cenário atual. Sem chances de um futuro, o crime surge como a única opção para colocar comida na mesa e crescer na vida. Vira um plano de carreira. Não é de hoje e não será resolvido de um dia para o outro.

O exército como forma de conter a violência é somente um paliativo e não pode ser visto como a solução. Para um caso de emergência servem como tampão, mas é necessário rever todas as políticas públicas a fim de frear a criminalidade crescente. A incompetência do estado e a corrupção intrínseca em todo o sistema precisam ser denunciadas e combatidas incessantemente. O fundo de poço sempre será mais abaixo se não cortamos o mal pela raiz. 

É importante entender que dos dois lados do ciclo vicioso da violência está a população. Se não cobra atitude dos governantes, não vigia suas atitudes e não vota de forma correta, no fim é própria que tem de conviver com os problemas e pagar a conta. É preciso ter a noção de que o público é de todos. Temos de zelar pelo nosso bairro, comunidade e cidade como se fosse a nossa casa.

Vivemos por anos fingindo que a violência não é aqui, que guerra só existe no Oriente Médio. Precisamos sair desta cortina de fumaça. A batalha está nas ruas e precisa ser enfrentada por todos. Mudar o canal da sua televisão não vai evitar que a sua casa seja roubada. Ou a população cobra ações efetivas dos governantes, ou seguiremos derrotados. O exército somos nós.

*Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.

 

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A importância da educação internacional na carreira

26/01/2017 17:39

Ter uma vivência internacional é dar um salto na carreira profissional. Para atar os cintos e subir no avião rumo a essa experiência é preciso planejamento e suporte especializado para que essa experiência seja produtiva e agregue valor ao candidato.

O primeiro passo para essa realização é definir claramente o objetivo da viagem, seja para aprender um idioma ou obter uma qualificação de nível superior, o aluno que investe na carreira precisa se planejar com no mínimo três meses de antecedência: "quanto maior a duração da experiência de educação no exterior, maior a antecedência e reserva financeira" isso porque alguns programa no exterior tem exigência de comprovação de renda, nível mínimo de idioma ou vínculo com o Brasil, "seja qual fora a escolha do estudante, é essencial que o investimento de tempo e dinheiro seja recompensado com a valorização no currículo".

O investimento em educação internacional cresce anualmente, seja por conta da falta de estabilidade na economia brasileira ou pelo aumento de exigências das empresas. O conselho para quem está empregado e quer evoluir na carreira é optar por programas onde a duração seja acordada com a empresa que trabalha, assim mantém a vaga atual, mesmo que essa mude após o período de qualificação.

Se a opção do aluno for cursar em uma instituição de nível superior, vale analisar se a validação do diploma pelo Ministério de Educação e Cultua (MEC) fará alguma diferença na profissão que atua no mercado.

Para ingressar em faculdades ou universidades as exigências variam bastante, o mais comum é apresentar um teste de proficiência e histórico escolar. E se for o caso de uma graduação de nível mais alto é comum que o estudante precise fazer um curso preparatório no país de destino, antes de entrar na universidade, esse programa é chamado "pathway" e garante a entrada em diversas universidades renomadas.

 

Eleger o curso e obter o máximo de informações sobre as instituições e os programas que elas oferecem. Em seguida, para escolher o destino, deve-se levar em consideração os benefícios e a qualidade do ensino, além das características que a cidade escolhida tem para contribuir na evolução do profissional. Neste caso, é importante conhecer a cultura do país e o reconhecimento que o curso terá para a carreira em seu país de origem.

Já a duração está diretamente ligada à disponibilidade de tempo e recursos financeiro do viajante, portanto uma duração menor nem sempre resultará no objetivo do viajante. O ideal é fazer um planejamento de pelo menos seis meses, dimensionando o tempo e a reserva financeira.

 

Atualmente, Marcelo Melo é sócio da rede de franquias IE, que é pioneira no Brasil em intercâmbios de trabalho, Diretor Financeiro da Associação de agências de intercâmbio (Belta) e sócio fundador do projeto internacional Like a Bird, que realiza programas de curta duração que unem a educação e a carreira.

 

Sobre a IE:

A IE é uma das maiores redes de intercâmbio cultural do Brasil, com agências de norte a sul do país. Especialista em intercâmbio de estudo, trabalho ou universidades no exterior é uma das empresas mais reconhecidas e tradicionais do segmento. Do ensino médio aos programas universitários, a IE oferece intercâmbios para todas as idades e principais destinos no mundo. Trabalha com cursos de Idiomas, Intercâmbio de Férias Teen, High School, Intercâmbio de Estudo e Trabalho e Work Experience para mais de 50 destinos.

Site: www.ie.com.br

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Empregos para pessoas com mais de 60 anos

24/01/2017 10:07

Com a expectativa de vida cada vez mais alta e o maior envelhecimento da população mundial, encontrar pessoas com mais de 60 anos que desejam permanecer ou retornar ao mercado de trabalho, é mais comum do que se imagina. Estudos mostram que os 70 anos da sociedade atual podem ser comparados aos 50 anos de algumas décadas atrás. Isso mostra como cada vez mais, pessoas com maior idade apresentam mais vigor e disposição.

De acordo com a coach de carreira Madalena Feliciano, é observado um quadro crescente de indivíduos que, após seus 60 anos de idade, buscam permanecer ou se reinserir no mercado de trabalho. “O número de pessoas com idade superior a 60 anos que não se sentem preparadas para deixar o mercado de trabalho ou ainda, que desejam retornar às suas atividades após um período de descanso, é cada vez maior. Esse é um fenômeno recente no Brasil e está diretamente relacionado às melhorias nas condições de saúde da população, que leva a uma maior expectativa de vida”, explica.

Segundo a especialista, essa realidade deve ser encarada como algo natural e até mesmo saudável. “É muito bom observar que as pessoas têm se conformado cada vez menos com uma ideia de vida sedentária e menos produtiva. Quando um indivíduo com idade superior a 60 anos decide arregaçar as mangas e encarar o mercado de trabalho, ele está demonstrando que não se conforma a posição passiva à qual a sociedade muitas vezes, quer impor”.

Madalena explica que tendo em vista esse novo perfil de trabalhador, muitos empresários estão entendendo as vantagens de contratar pessoas com idades mais avançadas e oferecem, cada vez mais, novas vagas e oportunidades de atuação a elas. “As empresas têm optado por esses profissionais para cargos e atividades que exigem mais responsabilidades, disponibilidade e pontualidade. As pessoas costumam chegar aos seus 60 anos com grandes experiências e capacidades profissionais. Além disso, os empregadores observaram que em geral, essas pessoas são excelentes para trabalhar com atendimento a clientes, pacientes, humildes e maduras em reconhecer seus erros e buscar por melhorias. Observaram também que pessoas com idade superior a 60 anos também são menos ansiosas do que os jovens e têm menos responsabilidades e preocupações externas, como com filhos e família - que, em geral, já são adultos independentes”, explica.

A coach de carreira afirma que não há limite de idade para estar em atuação no mercado de trabalho, o que existe é a capacidade e habilidade individual de cada pessoa. “É possível que alguém com mais de 60 anos, que seja reinserido no mercado de trabalho sinta algumas dificuldade, tendo em vista o contato com novas tecnologias e métodos até então desconhecidos. Além disso, o mercado atual exige certas habilidades digitais e linguísticas que, a princípio, podem fazer o indivíduo se sentir um pouco coagido. Mas é importante que ele não se abale. Afinal, se a empresa o contratou, significa que eles procuram exatamente a experiência e maturidade que essa pessoa oferece.” E acrescenta: “Sempre aconselho para aqueles que desejam retornar ao mercado, que identifique suas principais competências e busque um emprego e uma empresa que se alinhem a elas. Além disso, é muito importante destacar suas histórias mais enriquecedoras e pertinentes ao cargo, demonstrando boa postura e disponibilidade para se adaptar às mudanças e novidades”, conclui.

Texto de Verônica Pacheco
Jornalista MTB4756-PR

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Bromélias não propagam a dengue

19/01/2017 11:25

Todo cuidado é pouco em relação à dengue. O vírus transmitido pela fêmea do mosquito Aedes Aegypti já fez centenas de vítimas em todo o país. Só no Paraná, no último ano foram registrados mais de 53 mil casos e 59 mortes. Com tratamento baseado apenas no alívio dos sintomas, a principal forma de combate à doença ainda é eliminar os criadouros do mosquito vetor, que também é responsável pela transmissão do Zika e febre Chikungunya.

Qualquer acúmulo de água pode ser um possível foco de proliferação, já que o mosquito se reproduz apenas em água limpa e parada. Neste contexto, as bromélias, plantas ornamentais tropicais muito comuns em várias regiões do Brasil, vêm sendo injustamente apontadas como responsáveis por propagar a doença. Com mais de 3,2 mil espécies, as Bromélias caracterizam-se pelo agrupamento de suas folhas em formato circular provocando uma retenção de água no centro da planta, o que faz com que as pessoas acreditem ser um local adequado para as larvas do mosquito. Porém, uma pesquisa realizada pelo Instituto Osvaldo Cruz (IOC\Fiocruz), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), desmitificou esta crença.

O estudo, desenvolvido pelo biólogo Marcio Mocelin, avaliou 156 bromélias durante um ano inteiro, e apenas 0,07% de um total de 2.816 formas imaturas de mosquitos coletadas nas bromélias durante o período correspondiam ao Aedes aegypt. Sendo que no último mês de abril, período em que houve a maior taxa de captura, das 376 formas imaturas encontradas nas bromélias analisadas apenas dois exemplares eram equivalentes ao gênero Aedes.

Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores, maior floricultura e Garden Center do sul do país, também defende que as bromélias não apresentam perigo. “Algumas pessoas têm resistência, mas sempre esclarecemos estas informações. Atuamos há 20 anos no segmento e nunca foi relatado qualquer caso de foco de mosquito por nossos consumidores”, afirma o especialista.

Além disso, Bruno detalha que a água acumulada pelas bromélias funciona como um reservatório de nutrientes e é constantemente absorvido pela planta. “Isso difere a água acumulada pela bromélia da água parada em recipientes artificiais, assegurando que elas não são uma ameaça. O monitoramento deve predominar nos focos já conhecidos, como caixas d’água, garrafas e pneus”, completa o diretor geral da Esalflores.

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Dor no ombro pode estar associada a doenças cardíacas

11/01/2017 16:18

Sua dor no ombro pode não ser apenas o resultado de uma tensão física excessiva. Um novo estudo conduzido por pesquisadores da University of Utah School of Medicine, nos Estados Unidos, constatou que indivíduos que sofrem com problemas no ombro têm um risco aumentado para doença cardíaca.

"Problemas nos músculos ou tendões do ombro, podem ser sinal de que há algo mais acontecendo", diz o principal autor do estudo Kurt Hegmann. A pesquisa foi publicada no Journal of Occupational and Environmental Medicine.

O estresse físico é acusado de agravar as articulações do ombro, os músculos e tendões que os rodeiam. Uma pesquisa anterior descobriu que pessoas que tinham maior risco de doença cardíaca também tiveram uma tendência para a síndrome do túnel do carpo, tendinite de aquiles e cotovelo de tenista, todos os distúrbios musculoesqueléticos.

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Os pesquisadores notaram que quanto maior o risco para doença cardíaca - incluindo pressão arterial elevada, colesterol alto, diabetes - mais provável eles teriam problemas no ombro.

SAIBA MAIS

O estudo verificou 36 participantes que sofrem de doenças cardíacas tiveram 4,6 vezes maior probabilidade, do que aqueles com nenhum dos fatores de risco, para ter tido dor nas articulações do ombro. Além disso, tiveram seis vezes maior probabilidade de ter uma segunda condição de ombro, como tendinopatia do manguito rotador.

Os participantes com risco cardíaco de nível médio foram menos propensos a ter qualquer condição do ombro, entre 1,5 e 3 vezes. Os resultados reforçam que possa haver uma relação entre o risco cardíaco e os problemas de ombro, mas os pesquisadores precisarão acompanhar um estudo prospectivo para provar causa e efeito.

Não deixe de consultar o seu médico. Encontre aqui médicos indicados por outras pessoas

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Primeira Edição © 2011