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Dia do Feirante: o sustento que vem das frutas, verduras e legumes

22/08/2017 10:13

Raquel Xavier é feirante há 30 anos (FOTO: Ascom Semtabes)
Raquel Xavier é feirante há 30 anos (FOTO: Ascom Semtabes)

O próximo dia 25 de agosto pode ser comum para a maioria das pessoas. Mas para milhares de feirantes, espalhados por toda a capital de Alagoas, é o momento de comemorar a data reservada ao trabalho que executam, selecionando as melhores frutas e legumes que são ofertadas nas feiras de Maceió.

A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) conhece de perto as inúmeras histórias e destaca uma, em homenagem ao Dia do Feirante. Uma delas é a da Raquel Xavier, que há 30 anos executa essa função. Ela começou no Mercado do Tabuleiro, e hoje comercializa seus produtos em Fernão Velho.

“Eu vim trabalhar com meus pais. Ele começou na feirinha do Tabuleiro. Eu estudava, trabalhava e não quis outro trabalho. A concorrência é grande, mas consigo sobreviver daqui. Consegui criar minhas filhas e ajudar nas despesas das faculdades delas”, conta Raquel Xavier.

A feirante explica que antes, quando trabalhava na Feira do Tabuleiro, conseguia vender mais. Só que, depois de tantos anos, preferiu ter um pouco mais de tranquilidade. “A feira de Fernão Velho é mais tranquila. Trabalhar o dia todo na feira não é fácil. É cansativo. Mas a minha alegria maior é saber que daqui eu consigo o sustento da minha família. Eu não preciso de outro emprego”, atenta.

Feira livre de Fernão Velho foi reaberta há dois anos (FOTO: Ascom Semtabes)
Feira livre de Fernão Velho foi reaberta há dois anos (Foto: Ascom Semtabes)

A Feira de Fernão Velho foi reaberta há dois anos e fica ao lado do mercado público local. Os feirantes comercializam frutas, legumes e verduras frescos que agradam a quem passa. “Eu gosto de vir na feira para comprar. Além do bom atendimento dos vendedores, o preço é bom, a fruta é fresquinha e a gente consegue escolher melhor”, afirma a cliente Edileuza Guilherme da Silva.

A Semtabes é responsável pela administração dos nove mercados de Maceió e três feiras livres da cidade. Ao todo, são cadastrados na pasta mais de 2.500 permissionários e feirantes.

Ascom Semtabes

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Respingos de tinta na lataria do carro? Confira como acabar com eles

21/08/2017 19:06

Quem acabou de lavar o carro faz de tudo para preservar a lavagem por muito tempo. Mas, às vezes, estacionar em locais que estão passando por reformas podem ocasionar respingos na lataria do automóvel. Pensando em ajudar os amantes dos autos, a ChipsAway, empresa especializada no reparo rápido e de alta qualidade de riscos e amassados em latarias ou para choques, listou algumas dicas para conseguir um reparo perfeito.

Apurar sobre a tinta que caiu ou arranhou: O primeiro passo é saber sobre a tinta que foi respingada na lataria do veículo. Para a remoção das que são à base de água, como as látex, a solução é fácil. É possível remover com um pano, algodão ou esponja, utilizando um polidor. Massa de vidraçaria nova também pode ser usada para remover a tinta, mas tem que encerar o carro depois, porque a pintura costuma ficar embaçada após o processo. Em alguns casos de sorte, uma simples lavagem com água e sabão já deixa o seu carro como novo, mas o ideal é utilizar xampu específico para automóveis. Depois, um bom polimento ou mesmo o uso de cera já dão um excelente resultado.

Carros Zero: Se o veículo for zero quilômetro, os respingos de tinta podem ser removidos com tiner. Mas, cuidado! O tiner é um solvente muito forte e pode estragar a pintura se você não tiver experiência. É preciso que um profissional faça o serviço de remoção. Importante: o solvente não pode ser utilizado nos carros que já passaram por pinturas, porque existe o risco dela ser danificada ou retirada.

Remoção de tintas spray: Antes de iniciar qualquer processo de remoção de tinta spray que tenha respingado no carro, é bom testar o produto removedor num canto escondido do veículo. Alguns são apresentados especificamente como removedores de tinta spray, mas é bom tomar cuidado. No caso das janelas, o uso de acetona pode ser bem eficiente, e a limpeza é fácil. Tiner, WD-40 e álcool isopropílico são recomendados para a remoção dessas tintas, e uma ponta plástica afiada, como um raspador de gelo ou uma espátula plástica podem ajudar nos pontos espessos de tinta. Mas cuide para não raspar muito, e não entrar em contato com o acabamento do veículo.

Outras dicas: Existe uma pasta abrasiva, conhecida como massa roxa, que também é utilizada para remover respingos de tinta da lataria do carro. A pasta deve ser mergulhada num recipiente com água, e depois passada em pedaços pequenos na lataria do veículo, retirando aos poucos a tinta respingada. No fim do processo, o carro deve ser encerado. Outra forma de remoção de tintas do veículo é o uso de querosene, mas o cheiro é horrível e muitas pessoas têm alergia. Há ainda outra forma bem simples, apesar de lenta e trabalhosa, que é a utilização de massa de calafetar vidro. Neste caso, a massa deve ser nova ou estar em boas condições de uso, e o carro deve ser bem lavado antes do procedimento.

Sobre a ChipsAway

Pioneira em reparação localizada de automóveis utilizando o sistema Smart Repair - Small and Medium Area Repair Technology, o qual permite soluções tecnologicamente avançadas para reparos de riscos, pequenos e médios amassados e de rodas de liga leve. É garantida a qualidade do serviço com tempo de reparação reduzido e um a relação qualidade-preço apelativa. Está expandindo pelo Brasil no franchising. No modelo BOX EXPRESS, o investimento inicial é a partir de R$ 110 mil.

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5 autossabotagens mentais que mantêm você preso em sua zona de conforto

18/08/2017 11:30

Um rei foi presentado com dois jovens falcões. O rei imediatamente os entregou à falcoaria para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro. Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele ainda não havia saído do galho, inclusive tinha que levar-lhe comida.

O rei chamou vários curadores, mas nenhum deles conseguiu fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aquele que fizesse o falcão voar. Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.

– Traga-me o autor deste milagre.

Eis que apareceu diante do rei um camponês. O rei lhe perguntou:

– Como você conseguiu fazer o falcão voar? O que é você, um mago?

– Não foi muito difícil – disse o homem sorrindo. Eu apenas cortei o galho. Assim a ave não teve outra escolha a não ser voar.

Esta fábula nos ensina que às vezes é preciso permanecer no galho para recuperarmos as forças, mas se ficarmos na zona de conforto por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe teríamos sido capazes de chegar. Portanto, precisamos cada vez mais expandir a nossa zona de conforto.

Crescemos quando saímos de nossa zona de conforto

Quer queira quer não, a capacidade de deixar, conscientemente, nossa zona de conforto e se atrever a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes uns dos outros, é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem nossas vidas. Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, no espaço onde se sentem mais ou menos confortáveis e seguros.

Para entender o que significa a zona de conforto, imagine dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de outro maior, mas sem se tocarem em nenhum ponto. O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados, nossos hábitos e rotinas, lugares costumamos visitar e frequentar. É a nossa zona de conforto.

À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas a verdade é que a estadia dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade, nem vai garantir que você não terá arrependimentos pelo resto da vida. Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque ela não permite que você descubra nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Na verdade, lembre-se de que a vida começa onde termina a sua zona de conforto.

No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você ainda não conhece: seus sonhos, novos lugares… etc,. É o círculo da aprendizagem. Na verdade, nós apenas crescemos quando somos capazes de dar o salto para o círculo maior, de modo que o nosso pequeno círculo crescerá ainda mais.

Para muitas pessoas esse salto é assustador, porque elas não sabem o que vão encontrar nesse outro círculo, de modo que passam a implementar um mecanismo de auto-sabotagem para se manterem em sua zona de conforto.

As mentiras que contamos a nós mesmos para não deixarmos nossa zona de conforto

1. “Eu não tenho motivo pra fazer isso”

É verdade, ninguém irá obrigá-lo a sair da sua zona de conforto, mas se você continuar dentro dela não irá crescer. Lembre-se de que não crescemos apenas com o passar dos anos, mas principalmente pelos desafios que enfrentamos. Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente a sua voz interior lhe diz que você não precisa fazer isso, na verdade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você quer ficar dentro dos limites do conhecido. No entanto, quando você achar que não tem nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se de que simplesmente crescer e descobrir já são mais do que razões suficientes.

2. “Não é o momento certo”

As condições perfeitas para realizar algo raramente ocorrem, mas perseguir um sonho implica em lutar contra todas as probabilidades, criando condições ao longo do caminho. Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está falando sobre o medo, provavelmente um medo intenso de falhar inoculados em você desde a infância. Naturalmente, não se trata de se lançar em uma aventura sem avaliar os prós e os contras, mas se você realmente quiser conseguir alguma coisa na vida, deve estar consciente de que não poderá ficar parado, precisará seguir adiante em pequenos passos. E quanto mais cedo começar a andar, melhor.

3. “Vou começar quando…”

Esta é uma das desculpas mais comuns para permanecermos seguros em nossa zona de conforto. Na prática, é o auto-engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o em suspenso até que determinada situação ocorra. O problema é que essa desculpa nos leva diretamente para a procrastinação, por isso é provável que quando a condição de que a demanda ocorra, inventarmos outra e depois outra. Desta forma, mantemos a esperança viva, mas, ao mesmo tempo, não temos que trabalhar duro para fazer desse sonho realidade. Portanto, embora nem todas as condições sejam apropriadas, basta seguir em pequenos passos, não espere muito, porque a vida é muito curta.

4. “Não é para mim”

Basicamente, por trás dessa frase há a ideia de que não somos bons ou capazes o suficiente. Esta é a desculpa perfeita para satisfazer a insegurança ou a baixa autoestima de algumas pessoas. Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e de novas experiências. Em qualquer caso, você não pode realmente saber se gosta ou não de algo até tentar. Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião você tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de experimentar, você passou a gostar. Portanto, nunca se feche a novas experiências ou limite-se. É a pior coisa que você poderia fazer.

5. “Eu não sei como fazer”

Novas coisas podem assustar, então uma das desculpas que mais inventamos para se manter em nossa zona de conforto, é dizer que não sabemos como enfrentar o desafio. Podemos pensar que não temos as habilidades necessárias ou nunca poderemos desenvolvê-las. No entanto, lembre-se de que quando você tem um “porquê”, os “comos” surgem sozinhos. Claro que para realizar determinados projetos, alguma preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, isso significa apenas que vai demorar mais tempo ou que você precisa de alguém para ajudá-lo. Nenhuma habilidade vem do nada, todos escondem em sua base muita determinação e esforço.

Para encerrarmos, mantenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: ” Impossível é tudo aquilo não tentamos”.

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Catagelofobia: o medo do ridículo

17/08/2017 12:50

A origem do termo Catagelofobia vem da palavra grega "Katáguelos" que significa zombaria, ridículo + a palavra "fobia" que significa medo. Podemos assim dizer que catagelofobia é o medo irracional e anormal de ser ridicularizado. Normalmente as pessoas em algum momento na vida enfrentam alguma situação embaraçosa, e a maioria de nós acabam superando esses momentos, mas as pessoas que sofrem desta fobia distorcem os fatos e, quando veem pessoas rindo, consideram que algo embaraçoso está acontecendo, e que isto é com elas.

Causas
Esse medo anormal do ridículo pode se instalar nos primeiros anos da infância. Geralmente quem sofre desta fobia são crianças emocionalmente mais sensíveis onde uma maior exposição, críticas/ofensas sofridas podem desencadear um medo pelo resto da vida. Geralmente essas crianças crescem em um ambiente desprovido de carinho e amor e sofrem de baixa autoestima. 

As pessoas que sofrem de catagelofobia tendem a tornar-se reclusas. Evitam o contato social pois tem o medo de serem julgados, zombados ou provocados. Vivem uma vida limitada.

Sintomas
Os sintomas variam conforme a intensidade do medo desenvolvido por esse indivíduo. Os gatilhos emocionais podem desencadear diversos sintomas físicos e psíquicos próprios da maioria das fobias, tais como: falta de ar, palpitação, pânico entre outros. Aqueles com sintomas graves associados a esta fobia podem tornar-se hipersensíveis e suas reações podem ser exageradas, mesmo em ocasiões formais. Essas pessoas tendem a fugir do local em que eles acham que serão ridicularizados.

Tratamento
Como todas as fobias, a catagelofobia tem tratamento por meio de terapia. Os indivíduos com altos níveis de constrangimento e autocrítica recebem ferramentas eficazes para lidar com esse comportamento. Ao sentir alguns dos sintomas descritos acima, procure um psicólogo.

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A cura da insônia pode estar nos músculos, não no cérebro

14/08/2017 14:20

Ficar sem dormir não te deixa só cansado. Pode ter efeitos de longo prazo, como risco maior de doenças cardíacas e infecções – além de deixar o raciocínio e os reflexos cada vez mais lentos. Mas muita gente não tem escolha: a insônia torna o descanso impossível de acontecer.

Um novo estudo quer abrir portas para que isso mude no futuro. Em uma das descobertas mais surpreendentes sobre o sono, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobriram como funciona um gene especial que afeta o sono diretamente – e ele não se expressa no cérebro, mas sim nos músculos.

O gene em questão chama-se Bmal1. Ele é um gene-mestre: o que quer dizer que ele controla a atividade de uma série de outros genes. E o Bmal1, especificamente, está associado aos padrões de sono.

Na pesquisa, os cientistas desativaram artificialmente esse gene-mestre em um grupo de ratos. Depois, expuseram os ratos modificados e outros, sem alteração nenhuma, a 24 horas seguidas sem dormir. No dia seguinte, os efeitos do sono foram atrozes: a sonolência e o cansaço dos ratos sem Bmal1 eram muito maiores do que no grupo normal.

Depois, os pesquisadores fizeram o inverso: adicionaram artificialmente um par extra de genes Bmal1. Mas em um lugar bastante específico: nas células dos músculos esqueléticos desses animais. E, de novo, levaram os bichinhos para um corujão, junto a animais não alterados. No dia seguinte, eles estavam mais dispostos e se recuperaram mais rapidamente do déficit de sono.

A última etapa do estudo foi repetir a adição de genes extras, mas dessa vez em células do cérebro dos animais. Surpresa: não funcionou. O experimento foi repetido várias vezes, até os pesquisadores estarem convencidos: a expressão do Bmal1 nos músculos era mais importante para os padrões de sono do que no cérebro.

A hipótese dos cientistas é que os genes controlados pelo Bmal1 se comunicam com o cérebro o tempo todo, regulando o que chamamos de ritmo circadiano, ou o nosso relógio biológico.

Distúrbios de sono, como a insônia, bagunçam esse relógio a curto e a longo prazo. Só que, até agora, a maioria das pesquisas sobre o assunto era exclusivamente focada no cérebro. Com a revelação do papel dos músculos, todo um novo caminho de pesquisas e tratamentos foi aberto para os cientistas. O primeiro passo é descobrir quais genes, especificamente, são controlados pelo Bmal1, e como eles agem. E depois, entender se essa ação é tão similar entre ratos e humanos quanto imaginamos. Se for o caso, remédios que modulam a expressão de Bmal1 no corpo ser uma estratégia para dar reset e reequilibrar o ciclo circadiano e dar adeus à insônia. E tudo isso baseado só no muque.

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Primeira Edição © 2011