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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

Uma luz, uma perspectiva

07/07/2014 10:41

Compromisso público, em tom grave e solene, vale como documento escrito e registrado, com recibo passado. Quem assume esse tipo de posição na campanha, como o deputado federal Renan Filho, o faz sabendo que será cobrado e perderá a confiança do eleitor e da sociedade, se descumprir o prometido.

O jovem candidato do PMDB ao governo alagoano garante que, uma vez eleito, não submeterá ao interesse político e partidário a indicação dos titulares de cinco secretarias: Planejamento, Saúde, Educação, Segurança e Fazenda. O comando desses setores – entende Renan Filho – é inegociável. E não pode ser diferente.

A história ensina, aqui e lá fora, que o político, por mais experiente, não se sai bem atuando em áreas técnicas porque, invariavelmente, o interesse dos partidos acaba prevalecendo.

As Pastas citadas se integram pela estreita dependência: Saúde, Educação e Segurança precisam de planejamento e de receita, sem o que não há projetos nem recursos para sua execução.

Ao assumir que não usará critério político, mas somente técnico, para essas áreas – críticas e essenciais – Renan estimula os concorrentes a fazerem o mesmo, e será muito bom para Alagoas se cada postulante enveredar por esse caminho. Fazer, não o que os aliados pedem e os partidos cobram, mas o certo, o que deve ser feito. Não é a reinvenção da roda, mas é uma atitude nova, digna de atenção, porque capaz de mudar a velha prática de se operar a gestão pública submetendo-a aos imperativos da política.

Mais do que em qualquer época, Alagoas precisa de um governo que ‘priorize o prioritário’, e que não inverta a ordem natural do interesse público, nem se permita que a execução das prioridades seja contaminada pela influência malévola da política menor, movida e alimentada pelos favores graciosos do compadrio.

MUDANÇA DE ROTA

E não é que Omar Coelho optar por trilhar o caminho mais difícil. Sua eleição para deputado estadual era tida como certa, mas o ex-presidente da OAB/AL acabou picado pela mosca azul.

O NÃO POLÍTICO

Procurador do Estado com grande experiência como advogado, Omar Coelho conhece tudo de direito e advocacia, mas quase nada de política. Daí ter entrado nessa de disputar o Senado.

TAVARES NÃO ACREDITA EM ‘FAZ DE CONTA’

Já o ex-chefe do Ministério Público Estadual, Eduardo Tavares, candidato palaciano ao governo, está longe de acreditar que tenha entrado em um ‘jogo de faz de conta’. Não tem frente de partidos a apoiá-lo, não disporá de tempo suficiente no horário gratuito do rádio e da TV, mas joga todas as fichas no apoio pessoal do governador Téo Vilela, embora esteja se esforçando para, cada vez mais, se desvincular da imagem do governo tucano.

BLOCOS PARTIDÁRIOS

Mesmo com o poder nas mãos, Dilma não conseguiu superar Aécio Neves em termos de apoio partidário. Tanto a presidente quanto o senador mineiro contam com o apoio de sete legendas.

A TERCEIRA VIA

Tentando se firmar como terceira via da batalha sucessória, o pernambucano Eduardo Campos conta com quatro partidos, além da Rede, de Marina Silva, que não obteve registro no TSE.

COLLOR CONTA COM APOIO DE ARAPIRACA

Com a disputa senatorial polarizada (ele de um lado, Heloísa Helena do outro), Collor se esforça mais e mais para contar com grande votação em Arapiraca, segundo colégio eleitoral do Estado. Daí sua decisão de escolher, seletivamente, como um de seus suplentes, o guerreiro Severino Leão, um dos melhores prefeitos que Arapiraca já teve. Leão anda meio distanciado da política, mas continua gozando de grande prestígio em sua terra.

FILHO DE DEUS

Mantida a bancada federal alagoana com nove vagas, a situação clareia para Cícero Almeida. O quociente eleitoral, que havia subido para 190 mil votos, volta para cerca de 165 mil votos.

VOLTA E MEIA DO TSE

Pegou mal para o TSE aprovar, por unanimidade, uma resolução (reduzindo as bancadas federais), sabendo que a decisão final caberia ao Supremo Tribunal. Voltar atrás foi constrangedor.

BARBOSA PROVOU QUE É POSSÍVEL

Joaquim Barbosa, agora ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, não fez nenhuma revolução na Justiça brasileira. Apenas demonstrou – e isso os outros não fizeram – que mesmo num país de privilégios e regalias, é possível punir, conforme a lei, os poderosos da política. Só por isso, contudo, merece uma estátua na Praça dos Três Poderes.

PREÇO DA OUSADIA

O erro do PT, quanto ao mensalão, foi apostar na impunidade, num país onde poucos se incomodam com corrupção, e na benevolência de ministros indicados por Lula para o STF.

SITUAÇÕES DISTINTAS

Enquanto abundavam os pretendentes à indicação de vice do deputado Renan Filho, o PSDB enfrentou terrível escassez para localizar um companheiro para o palaciano Eduardo Tavares.

MAGISTRADOS TORCEM POR EMPENHO DE RENAN

A magistratura brasileira (juízes de Direito, desembargadores, ministros de tribunais superiores) conta com o empenho do senador Renan Calheiros para ver aprovada a PEC que pode engordar os vencimentos da categoria com mais verba indenizatória. O presidente do Senado não se faz de rogado e diz que os magistrados já contam com seu engajamento pessoal.

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Prepara-se para a guerra eleitoral...

03/07/2014 15:42

A campanha eleitoral nem começou, e o PT já indica como agirá este ano.  Cúpula petista (Lula e Dilma à frente) teme uma derrota na disputa presidencial por dois motivos básicos: ficar sem a presidência da República e tudo que ela representa como estrutura de poder, e ser investigado sem condições de traficar influência.

Em visita recente ao Recife, Lula não usou meias palavras, foi rancoroso ao empregar um tom de ‘vingança’ ao se referir a Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, um dos mais bem avaliados do país, hoje rival da presidente Dilma Rousseff.

No Supremo Tribunal Federal, advogado do mensalista José Genoino mostrou como se sentem os que atuam em defesa dos petistas: invadiu o plenário, foi à tribuna e acabou sendo expulso pelo presidente Joaquim Barbosa. Queria porque queria que a Corte, atropelando sua agenda de trabalho, atendesse a um pedido para devolver Genoino ao regime de prisão domiciliar.

O episódio, mais um dentre tantos, concorreu para que JB renunciasse à relatoria do processo do mensalão, em meio a um clima ostensivo de ameaças e agressões ao presidente do STF. Mais um motivo para s mensalistas comemorar...

O PT, infelizmente, mudou, desfigurou-se, perdeu a identidade com suas origens. Virou um laboratório de dissimulação. Enquanto os petistas de carteirinha, apavorados com a tendência das pesquisas, ataca os adversários com acusações infamantes, o chefe Lula se esforça para aparecer com o bom moço incapaz de tanger uma mosca: “Agora, é a esperança contra o ódio”.

Que ódio, se quem estrila e vocifera são os petistas, a começar do próprio Lula? Que ódio, se Aécio Neves e Eduardo Campos agem com urbanidade, sempre circunscritos ao campo das ideas?

E que esperança? Como pode Lula ou Dilma falar em esperança, após o retorno da inflação, a retração industrial, a estagnação do emprego, o agravamento da miséria social, a saúde em coma, a educação moribunda e a criminalidade beirando guerra civil?

Quem pode falar em esperança é quem está chegando ou querendo chegar. Não quem já está de saída e nada mais tem a oferecer. A campanha eleitoral promete. O PT quer se manter no poder, a qualquer custo, e para tanto será capaz de tudo – literalmente. (Reproduzido do Primeira Edição impresso de 30/06/14)

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Saiu decisão final sobre tamanho da bancada federal de Alagoas. Veja aqui

01/07/2014 15:02

Agora é definitivo: a bancada federal de Alagoas permanece com nove vagas. A decisão veio após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal, que desautorizou o Tribunal Superior Eleitoral e mexer na representação política dos Estados.

Com isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve o mesmo tamanho das bancadas de deputados por Estado de 2010 para as eleições deste ano. A decisão foi tomada no começo da tarde desta terça-feira, logo depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que a definição das bancadas não cabe ao TSE.

A decisão do Supremo Tribunal, que obrigou o TSE a voltar atrás, também preserva o colegiado da Assembleia Legislativa alagoana com 27 deputados.

No ano passado, o TSE baixou resolução que mudou o tamanho das bancadas em 13 Estados. Ela foi determinada de acordo com novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população em cada Estado da federação.

Em junho, o STF concluiu que a Resolução 23.389 é inconstitucional. Com isso, não há regra para o tamanho das bancadas nas eleições deste ano.

Nesta manhã, os ministros do STF decidiram não modular os efeitos da decisão de junho de modo a manter a resolução de 2010 que dispõe sobre o número de deputados.

Ao todo, sete integrantes do STF - Rosa Weber, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski - entenderam que o Tribunal deveria manter a resolução de 2010 para as eleições deste ano. Mas são necessários oito votos para modular os efeitos de decisões no Supremo. Os ministros Marco Aurélio Mello, Teori Zavascki, Luiz Fux e o presidente do STF, Joaquim Barbosa, foram contrários a modular os efeitos.

Dada essa decisão, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, propôs a manutenção das mesmas bancadas das eleições de 2010 para a de 2014. "Para que não fique um vácuo legislativo, proponho que fiquem mantidos os efeitos para essas eleições da Resolução 23.220, editada em 2010 para as eleições daquele ano", justificou Toffoli.

"Parabenizo vossa excelência por manter a segurança jurídica", completou o ministro Luiz Fux. "Não há como ficar com esse vazio", continuou a ministra Laurita Vaz. "A única saída é restabelecer a resolução de 2010", enfatizou. A decisão do TSE foi tomada por unanimidade.

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Lula tem razão sobre o Supremo Tribunal?

30/06/2014 08:02

Em recente viagem a Lisboa, Lula ficou sem jeito ao ouvir uma repórter indagar: “E quanto ao mensalão, a condenação dos líderes petistas, o que o senhor tem a dizer?”. Lula respondeu em cima da bucha: “Noventa por cento do julgamento do Supremo Tribunal Federal foi político”. A resposta, claro, deixou a sociedade portuguesa perplexa. Afinal, era o ex-presidente da República dizendo que o Poder Judiciário de seu país decide o destino dos réus com base em critérios políticos. Um despautério.

É, mas Lula, aqui e ali, sabe o que diz. E tem como, já que ele indicou vários ministros do STF. E, agora, julgados os recursos a favor dos Josés (Genoino e Dirceu), o ex-presidente pode até bater no peito e bradar: “Eu tinha ou não tinha razão? O Supremo, como eu disse em Portugal, julga ou não julga politicamente?”.

Pois é, o mesmo Supremo (mas não os mesmos ministros) decidiram negar o pedido de prisão domiciliar para José Genoino, mas autorizaram José Dirceu,  ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, a trabalhar fora da Papuda. Com base na legislação, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, ex-relator do processão do mensalão, havia negado o pedido de Dirceu invocando o dispositivo legal que só concede esse benefício depois que o réu cumpre um sexto da pena.

Pior foi a negativa da prisão doméstica para Genoino. Todos os ministros votaram contra, menos Antônio Dias Tofolli, que vem a ser um ex-militante e-advogado do PT e de Lula, designado para o Supremo pela presidente Dilma. E que garantiu, solene e grave, que não deixaria que sua condição de ex-defensor do Partido dos Trabalhadores influenciasse suas decisões como membro do STF.

 

VEZ DO BRUNO

De fora do processo eleitoral – não será candidato – o deputado Fernando Toledo (PSDB) concentrará esforços para eleger o filho, Bruno Toledo, como seu sucessor na Assembleia Legislativa.

 

PELOS SERVIDORES

Fernando Toledo foi o presidente que mais fez pelos servidores da ALE, depois de Benedito de Lira. Com o seu apoio, a categoria acabou conquistando o Plano de Cargos e Subsídios (PCCS).

 

RUI NÃO SE ENVOLVE COM A CAMPANHA

Rui Palmeira (PSDB) não tem nenhum motivo para se envolver com a sucessão estadual. Primeiro, porque o próprio Teotonio Vilela decidiu ficar de fora, nada de candidatura. Segundo, tem trabalhado em parceria com o senador Benedito de Lira (PP) e contado com o apoio do senador Renan Calheiros (PMDB) na busca de recursos federais para execução de projetos em Maceió.

 

COISA DE DOIDO

Omar Coelho anda perplexo. Entrou no jogo político para disputar uma vaga na Assembleia, mas já foi induzido a sair para federal, para senador e até para vice-governador. “É tudo fácil demais”.

 

FORA DA MÍDIA

A partir desta terça-feira (1º) o deputado Jéferson Morais ficará impedido de apresentar seus programas no rádio e na televisão.

Ele e quem mais, com programa jornalístico, se lançar candidato.

 

EUCLYDES SE VÊ CONVERTIDO NUMA ‘CAÇA’

Suplente do senador Collor, Euclydes Mello não cansa de repetir: “Em política, só não vi ainda boi voar”. Boi voar, não, mas viu ele próprio se transformar numa caça perseguida pelo aliado Galba Novais. “Ao levar o PRB para aliança com o PSDB,  o Galba cassa minha suplência”, disse referindo-se a fato de que, sendo do PRB, não continuará como suplente do primo Collor, se seu partido se coligar com a legenda de Teotonio Vilela.

 

LULA SABIA, SIM

A reeleição de Dilma já encontra oposição de peso em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia. Ou seja, a tábua de salvação será mesmo a turma do Bolsa Família.

 

DE DENTRO DE CASA

Homem de confiança do Planalto, o ministro Gilberto Carvalho desagrada o PT ao admitir de público que os apupos dirigidos a Dilma não partem apenas da ‘elite branca’, mas do próprio povo.

 

LEMBRANÇA QUE FICA DE SARNEY NA POLÍTICA

Após 60 anos na política, sempre por cima (dos outros) José Sarney decide vestir o pijama. Deixou a marca mais emblemática como acidental presidente da República, sucessor do falecido Tancredo Neves: o Plano Cruzado, de triste memória, que desorganizou por completo a economia brasileira e desencadeou o princípio de uma hiperinflação, só derrotada pelo Plano Real.

 

AMPLIAÇÃO DA CÂMARA 1

A Câmara de Maceió tem dotação para reformar sua sede na Praça Deodoro e construir seu Anexo, criando espaço para reunir os vereadores que andam dispersos, ocupando salas alugadas.

 

AMPLIAÇÃO DA CÂMARA 2

Aliás, é oportuno lembrar que a partir de 2017, o Legislativo Maceioense passará a contar com 31 integrantes, 10 a mais que atualmente, e claro, com carência de mais espaços físicos.

 

LDO DEVE SER VOTADA NESTA TERÇA-FEIRA

Com a Copa do Mundo dominando as atenções, quase passa despercebida a sessão plenária da Assembleia Legislativa de 6ª feira (25), em que foi avaliada a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015. A LDO serve de base para elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) e deve ser votada na sessão desta 3ª feira, 1º de julho.

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Os candidatos (3) Renan Filho

23/06/2014 10:58

O mandato de deputado federal, conquistado em 2010 e precedido pelo de prefeito de Murici, não confere ao candidato do PMDB e da Frente de Oposição o status de ‘politico experiente’. E esse deverá ser o principal alvo dos concorrentes. – Deve-se entregar o estado a um rapaz sem maturidade política e quase novel em matéria de gestão pública? – indagarão os adversários.

Ocorre que Alagoas precisa de renovação política, já iniciada com a eleição de Rui Palmeira para prefeito de Maceió e ocorre, também, que, se à juventude pode-se imputar o argumento da inexperiência, nela – e somente nela – vislumbra-se a esperança de mudança, pois não se muda com o velho e o repetido.

De qualquer modo, não foi por outra razão que o PMDB convocou Luciano Barbosa para assumir a condição de vice. Questão de dosagem: à juventude de Renan aliou-se a experiência de Luciano, que já foi secretário de estado, ministro do governo Fernando Henrique e prefeito reeleito de Arapiraca. Barbosa imprime equilíbrio à chapa peemedebista, cujo candidato terá um desafio e um importante trunfo durante a campanha.

O desafio – dizer, de forma convincente, mostrando caminhos com clareza, como poderá resolver os problemas que estão sendo atacados: o controle da violência, o resgate da educação, a ressurreição da saúde e o combate à miserabilidade social. Esses são, em síntese, os problemas. Renan terá de mostrar as soluções.

O trunfo: como presidente do Congresso Nacional com chances claras de recondução, o senador Renan Calheiros, por motivos óbvios, dobrará seus esforços para ajudar Alagoas, multiplicando o volume de recursos que pode trazer de Brasília, caso seu projeto eleitoral se materialize. E o fará, sobretudo, pelo impulso natural de querer transformar o filho no melhor governador de Alagoas.

 

RUGIDO DO LEÃO

Vice de Renan (pai) em 1990, o ex-prefeito Severino Leão, de Arapiraca, decidiu se engajar de corpo e alma na campanha de Renan Filho, após a indicação de Luciano Barbosa para vice.

 

EFEITOS DA DESISTÊNCIA

Nos bastidores políticos, uma ilação parece consensual: a desistência de Téo Vilela de disputar a eleição ajuda Benedito de Lira, mas ajuda muito mais o peemedebista Renan Filho.

 

EM CIMA DA HORA, MAS NÃO ELEITOREIRO

Em cima da hora, de afogadilho, Dilma anuncia um pacote para melhorar o desempenho da indústria e das exportações. Se tivesse feito no ano passado, os frutos estariam sendo colhidos agora. Mas, deixando-se trair por uma obviedade pra lá de infantil, a presidente assegura: “Não se trata de medida eleitoreira”...

 

UM FAZ, UM DESFAZ

O Supremo Tribunal desfez o que o  Tribunal Superior Eleitoral havia feito: derrubou a resolução que reduzia a bancada federal de várias estados, atingindo ainda as Assembleias Legislativas.

 

JOGO DE INTERESSES

O STF atendeu ao ‘clamor’ do Congresso Nacional que, por ‘coincidência’, vai votar uma PEC que trata de remuneração da magistratura e eleva o salário dos ministros para até R$ 40 mil.

 

O MAIOR ADVERSÁRIO DE HELOÍSA HELENA

O maior adversário de Heloísa Helena, na campanha ao Senado, não será o rival Fernando Collor disputando à reeleição, mas o exíguo tempo de que disporá no rádio e na televisão. Com o PSOL praticamente sozinho, a vereadora sofrerá com a falta de estrutura na campanha, mas sua maior dificuldade se situará no Guia Eleitoral, a exemplo do que ocorreu na eleição de 2010.

 

PROBLEMA ANTIGO

Com cessão de servidores ao Executivo (que não precisa), o presidente Fernando Toledo tenta resolver um problema que ele não criou: o excesso de pessoal na Assembleia Legislativa.

 

ABANDONADOS

A Secretaria de Gestão Pública não tem onde lotar os cedidos da ALE, que se apresentam e são orientados a ir para casa e aguardar convocação. Se é assim, por que não deixa-los lá mesmo na ALE?

 

CAMPANHA DO DISQUE-DENÚNCIA

Nesses tempos de violência fora do controle, a Secretaria de Defesa Social deveria usar a mídia com frequência para divulgar o Dique-Denúncia, importante ferramenta que tem ajudado a Polícia a desvendar inúmeros crimes. Para se ter um ideia, só em abril o número 181 foi discado mais de mil vezes.

 

ÂNIMO RENOVADO

A manutenção da bancada federal com nove vagas anima a tropa de choque de Cícero Almeida, mas o próprio ex-prefeito admite que a parada continua duríssima: “Confio na ajuda de meu Deus”.

 

DENÚNCIA PROVÁVEL

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) já está coletando denúncias para encaminhar ao Ministério Público, mas avisa: “Denúncia, sim, mas documentada, fundada em provas”.

 

OS CRIMINOSOS TÊM PRESSA

O ministro Luís Barroso assumiu a relatoria do processo do mensalão proclamando uma máxima filosófica: “Os presos têm pressa”, disse referindo-se à necessidade de julgar, rápido, os recursos a favor dos mensaleiros. É, os presos têm pressa, mas estão condenados, pagando pelo que fizeram de mal ao País. 

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Primeira Edição © 2011