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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

Não tem outra saída

08/09/2014 15:00

Não dê o peixe, ensine a pescar. A máxima popular se aplica a tudo, mas, em especial, à educação. Em vez de investir em políticas de cunho assistencialista, os governos devem educar os jovens, para que, profissionalizados, possam conseguir empregos e assegurar seu próprio sustento. Sem educação não há emprego, nem renda.

Nessa linha de entendimento, o deputado Renan Filho se mostra disposto a assumir um compromisso sagrado com a educação. Anuncia um modelo novo, que não é promissor por ser novo, mas por ser o certo: educar com professores efetivos, selecionados em concursos, pondo fim ao sistema vigente em que simples monitores são recrutados para exercer uma docência de nível crítico.

Importa, claro, investir em assistência social, mesmo porque o Estado abriga um universo considerável de pobres e miseráveis. Um projeto educacional sério, que contemple o magistério e priorize a qualificação do ensino, é imprescindível para mudar a realidade alagoana, mas o governo não pode ignorar o quadro de exclusão social já existente, formado ao longo de décadas.

O mais importante, porém, no compromisso de Renan Filho, é sua disposição de investir na educação sem preocupação com o imediatismo. A educação é um edifício cuja construção começa pela fundação (formação básica) passa pelo corpo da obra (ensino médio) até atingir a cobertura (grau superior). Os frutos da instrução, claro, demandam tempo, não aparecem já, e isso tem contribuído para a omissão dos governos nessa área. Não existe saída para Alagoas, fora da educação. E Renan parece plenamente convencido disso.

 

TÉO E O VOTO ÚTIL

Téo Vilela encara a eleição de senador sob o conceito de voto útil. Tradução: o governador sabe que Omar Coelho é um amigo e aliado, mas entende que só Heloísa Helena tem cacife para derrotar Collor.

 

SENADO PELO TCU

Candidato ao Senado, Vilela teria, se eleito, nove anos de boa vida em Brasília. Candidato a uma vaga no TCU, ele terá, se escolhido, boa vida para sempre (claro que o sempre tem seu limite terreno).

 

ALMEIDA E A BATALHA DE 2016

Não importa o que vier das urnas de cinco de outubro, Cícero Almeida vai se preparar para 2016. Ou seja, seu atual objetivo – assumir uma cadeira de deputado federal – é temporário. É o que assegura um aliado do ex-prefeito, adiantando que o capital político de Almeida, no plano municipal, continua mais do que preservado.

 

LEVE E FAGUEIRO

Sem qualquer impedimento judicial – fantasma que o perseguiu nas últimas eleições – o ex-governador Ronaldo Lessa está muito bem situado na disputa por uma das nove vagas de deputado federal.

 

INFERNO ASTRAL

Dilma vive seu pior inferno astral: PIB em queda, aumento exorbitante da energia elétrica, desemprego na indústria e, para completar, um insidioso quadro de dispersão de seus aliados.

 

MARINA SILVA PAGANDO O PREÇO DO SUCESSO

As próximas pesquisas dirão se a pancadaria em cima de Marina Silva surtiu efeito. A ex-senadora está pagando o preço do sucesso. Dilma bate para não ser ultrapassada; Aécio fustiga porque, para concorrer com quem está em primeiro, precisa voltar a ser o segundo. Resta saber se Marina, franzina e delicada, suportará esse vendaval de pancadas em um lombo tão frágil.

 

A VEZ DE ROGÉRIO

Arapiraca está se unindo em torno de Rogério Teófilo. O município precisa de um deputado federal, e a preferência, nessa eleição, é por um nome da terra – com serviços prestados e tudo o mais.

 

EFEITO DEPURATIVO

A Ficha Limpa, que alguns insistem em relevar, está aí produzindo efeitos depurativos. Já excluiu José Roberto Arruda, da sucessão no DF, e acaba de declarar Paulo Maluf inelegível, em São Paulo.

 

MARINA, MARINA, VOCÊ SE PINTOU...

Quem se lembra da música ‘Marina você se pintou’? Os mais velhos (ou mais experientes?) se lembram. Pois bem, o clássico popular de Dorival Caymmi, imortalizado na voz inigualável de Nelson Gonçalves, está sendo retirado do baú. Adivinhe por quê? Isso mesmo. Por causa da Marina 34%, aquela que Dilma daria tudo para ver distante da sucessão presidencial.

 

MAL COMPARANDO

No horário eleitoral, a presidente Dilma Rousseff não deu a mínima para o apoio de Fernando Collor, ao comparar, negativamente, a concorrente Marina com Jânio Quadros e com o senador alagoano.

 

FAZENDO ÁGUA

Em campanha, no estado, Collor tem invocado o tempo todo o apoio de Dilma. Não se sabe se vai continuar com a evocação, agora que Marina cresceu e o barco presidencial petista começa a fazer água.

 

FATOR IDEOLÓGICO NA POLÍTICA BRASILEIRA

A política brasileira é única. Marina Silva preocupa-se com alianças para preservar sua formação ideológica. Prefere perder uma eleição, a ganhá-la com apoio ‘indesejável’. Dilma e Lula, porém, não estão nem aí, não olham pros aliados, se juntam até a um Paulo Maluf sem o menor constrangimento e sob os aplausos dos petistas em geral. Que esquerda é essa que os companheiros exercitam?

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Renan X Benedito

01/09/2014 06:52

Com toda consideração que os concorrentes merecem, incluindo o PSDB, o fato inconteste é que a corrida ao governo se manterá polarizada entre Renan Filho (PMDB) e Benedito de Lira (PP). Com tantas idas e vindas, sequenciadas com desistências em série, o bloco governista se retirou, na prática, do campo da disputa, e o resultado não poderia ser outro: duelo entre dois e decisão no primeiro turno.

O que importa saber, dentro desse cenário já desenhado, é o que cada contendor ainda pode fazer em benefício de seu desempenho. O senador pepista, que se esforça para usar a aparência como atestado visual de experiência, cunhou uma frase afirmativa: ‘Quem resolve é Biu’. Renan Filho, cercado de políticos experientes, expõe a juventude como principal avalista de sua disposição para mudar um Estado com diagnostico de crise insanável, aplicando remédios novos contra o caos na saúde, a desordem na educação e o descontrole de uma segurança pública de todo impotente.

Confronto isolado de dois candidatos? Longe disso. Os atributos dos postulantes pesam, claro, mas o eleitorado não terá como se isentar da influência dos grupos envolvidos no processo. Por isso, nenhum é candidato de si próprio, por isso, cada um ostenta o peso do apoio que recebe. Essa, mais do que qualquer outra, é uma sucessão disputada entre governo e oposição. Só que o eleitor, dá para notar, não parece disposto a esperar muito para se decidir. A campanha, fraca, sem vibração, não exibe força suficiente para ‘criar’ opções no rádio, na TV e mesmo nas ruas. E não há desinteresse, o eleitorado – a maioria dos alagoanos – é que parece indicar já ter tomado a decisão que levará às urnas de cinco de outubro.

 

PISTA ÀS ESCURAS

A ausência de iluminação no trecho rodoviário entre Maceió e Marechal Deodoro tem sido denunciada pelos motoristas. Na escuridão, dirigem tateando, correndo grave risco de acidente.

 

VIOLÊNCIA EM ALTA

A propósito de Marechal, a violência continua em alta na antiga capital. Não seria o caso de deslocar para lá Manoel Wanderley, o delegado que conseguiu conter a criminalidade no Pilar?

 

SALÁRIO MÍNIMO E SALÁRIO MÁXIMO

O salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal deve saltar de R$ 29 mil para R$ 35 mil em 2015. É muito? Pode parecer, se comparado com o salário mínimo, que será de R$ 788 no próximo ano. Ou seja, o problema não é que o ministro vai ganhar muito, o mal está em que o trabalhador é que vai ganhar pouco – demais.

 

BOMBARDEIO INÓCUO

A mobilização popular para reeleger Marcos Barbosa, mais forte na Zona Sul de Maceió, indica até aqui que seu eleitorado não tomou conhecimento das acusações de Júnior Barbosa contra o deputado.

 

NADA DE PROVOCAÇÕES

O comando de campanha de Renan Filho está determinado a não entrar em jogo de provocações com adversários. A convicção é de que o eleitor está mais interessado em ouvir propostas realistas.

 

TEOTONIO ENTRE HELOÍSA E OMAR COELHO

Sem candidato tucano ao Senado, o governador Teotonio Vilela deverá optar entre Omar Coêlho de Mello, do DEM, e Heloísa Helena, do PSOL. A opção de Vilela poderá ser pelo critério do compadrio partidário (nesse caso ficará com o democrata Omar) ou do potencial eleitoral (hipótese que o levaria a apoiar Heloísa Helena por ter mais chance de derrotar o senador Fernando Collor, adversário declarado do governo tucano).

 

COLLOR E HELOÍSA

O eleitor com mais escolaridade vota em Heloísa, o menos preparado apoia Collor. Ruim para HH, pois a maioria da população, na capital e, mormente no interior, tem baixa formação escolar.

 

CAMPANHA INSÍPIDA

A campanha, inclusive a sucessória, segue morna, quase fria, sem conseguir envolver a população. E o tempo no rádio e TV tem sido curto de mais para tornar conhecida a maioria dos candidatos.

 

FATOR IDEOLÓGICO NA POLÍTICA BRASILEIRA

A política brasileira é única. Marina Silva preocupa-se com alianças para preservar sua formação ideológica. Prefere perder uma eleição, a ganhá-la com apoio ‘indesejável’. Dilma e Lula, porém, não estão nem aí, não olham pros aliados, se juntam até a um Paulo Maluf sem o menor constrangimento e sob os aplausos dos petistas em geral. Que esquerda é essa que os companheiros exercitam?

 

ENTENDA O SUPREMO

O Supremo Tribunal Federal concedeu prisão domiciliar a José Genoíno, por motivo de saúde, mas acaba de negar esse direito a Roberto Jefferson, solicitado pelo mesmo motivo de saúde.

 

INFLUÊNCIA DO GUIA

O Guia Eleitoral pode mudar a opinião do eleitor? A proposta é essa, mas onde os candidatos são por demais conhecidos, a maioria dos votantes se mostra imune aos efeitos do palanque eletrônico.

 

WASHINGTON LUIZ NA PRESIDÊNCIA DO TJ-AL

A notícia de que o desembargador Washington Luiz vai assumir a presidência do Tribunal de Justiça, em janeiro, trouxe novo ânimo aos candidatos selecionados no concurso realizado no final de 2013. Quando exerceu a presidência do TJ e o cargo de corregedor-geral, Washington demonstrou franco interesse pela melhoria da prestação jurisdicional do Judiciário, e isso significa investir mais na contratação de técnicos e analistas para atuar no próprio Tribunal e nos juizados.

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Ibope: Marina abre 10 pontos sobre Aécio e vence Dilma no 2º turno

26/08/2014 17:24

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (26) aponta Dilma Rousseff (PT) com 34% das intenções de voto para presidente da República e Marina Silva (PSB), com 29%. O candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 19%, seguido de Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL), com 1% cada um. Os outros seis candidatos somados acumulam 1%.

O levantamento indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a ex-senadora teria 45% e a atual presidente, que tenta a reeleição, 36%.

Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a pesquisa é a primeira do Ibope com Marina Silva como candidata do PSB.

No levantamento anterior do instituto, divulgado no último dia 7, o candidato do partido ainda era Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo no último 13. Naquela pesquisa, Dilma tinha 38%, Aécio, 23%, e Campos, 9%. Entre uma pesquisa e outra, a taxa de indecisos passou de 11% para 8%, e a de quem pretende votar em branco ou nulo, de 13% para 7%.

Confira abaixo os números na modalidade estimulada da pesquisa (em que o pesquisador apresenta ao entrevistado um cartão com os nomes de todos os candidatos):

- Dilma Rousseff (PT): 34%
- Marina Silva (PSB): 29%
- Aécio Neves (PSDB): 19%
- Luciana Genro (PSOL): 1%
- Pastor Everaldo (PSC): 1%
- José Maria (PSTU): 0%*
- Eduardo Jorge (PV): 0%*
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
- Eymael (PSDC): 0%*
- Levy Fidelix (PRTB): 0%*
- Mauro Iasi (PCB): 0%*
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 8%

* Cada um dos seis indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%

O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre os últimos sábado (23) e segunda-feira (25). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/2014.

 

Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

- Dilma Rousseff (PT): 27%
- Marina Silva (PSB): 18%
- Aécio Neves (PSDB): 12%
- Outros: 2%
- Brancos/nulos/nenhum: 12%
- Não sabe: 28%

Segundo turno


O Ibope simulou os seguintes cenários de segundo turno:

- Marina Silva: 45%
- Dilma Rousseff: 36%
- Brancos/nulos/nenhum: 9%
- Não sabe: 11%

- Dilma Rousseff: 41%
- Aécio Neves: 35%
- Brancos/nulos/nenhum: 12%
- Não sabe: 12%

 

Rejeição
Dentre os 11 candidatos a presidente, Dilma Rousseff tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Veja os números:

- Dilma Roussef: 36%
- Aécio Neves: 18%
- Pastor Everaldo: 14%
- Zé Maria: 11%
- Marina Silva: 10%
- Eymael: 9%
- Levy Fidelix: 9%
- Luciana Genro: 8%
- Rui Costa: 7%
- Eduardo Jorge: 7%
- Mauro Iasi: 6%

(Informações do G1)

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Marcos Barbosa sugere exame de sanidade mental em seu acusador

26/08/2014 11:49

Em Carta Aberta aos Alagoanos, o deputado estadual Marcos Barbosa afirma que as acusações feitas a ele por Júnior Barbosa, têm caráter de vingança e visa, unicamente, tentar prejudicar sua campanha pela reeleição. Lembra que Júnior também denuncia autoridades do Poder Judiciário, delegados de polícia e até profissionais da Medicina, sem exibir provas. “Creio que não deve merecer crédito alguém que delata o próprio pai”, diz o parlamentar. Veja a íntegra da Carta Aberta:

 

CARTA ABERTA AOS ALAGOANOS

 

A propósito de recente entrevista concedida à imprensa pelo sr. Júnior Barbosa, com acusações infamantes e fantasiosas contra este deputado e contra autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Polícia e até da classe médica, e em consideração ao povo alagoano, a quem devo prestar contas de meus atos, venho a público com os seguintes esclarecimentos:

1 – O sr. Júnior Barbosa dispensa apresentação, tratando-se, como ele próprio admite, de autor confesso de vários assassinatos;

2 – Suas imputações a minha pessoa têm origem e explicação: em 2012, ele queria a todo custo que eu o apoiasse para vereador de Maceió, e eu não o atendi porque já tinha compromisso com a reeleição da vereadora Silvânia Barbosa, minha esposa;

3 – Com espírito de vingança, e depois de cair em desgraça ao ser preso, ele aproveitou o momento político para tentar prejudicar minha campanha à reeleição, tendo, para isso, acusado autoridades e delatado o próprio pai;

4 – Resguardo-me de fazer qualquer acusação ao sr, Júnior Barbosa, sobre sua conduta e seus atos, sobretudo nos bairros da Região Sul de Maceió, por entender que a Polícia Judiciária o fará no cumprimento de seu mister investigativo;

5 – Sou avesso à violência, mas, por força de minha atuação política, já fui alvo de falsas e graves acusações (Caso Baré Cola) todas elas desfeitas e julgadas infundadas pelo Ministério Público e, por fim, pela decisão soberana do Tribunal de Justiça, que me inocentou;

6 – Com orgulho, faço parte da família Barbosa, que tem histórico de vida pública dedicada a Alagoas: somos mais de 60 irmãos e sobrinhos, cada um exercendo sua profissão com determinação e seriedade;

7 – No passado, ajudei o sr. Júnior Barbosa, inclusive cedendo-lhe espaço em minha casa, durante algum tempo, e empregando-o em cargo comissionado na Câmara, quando fui vereador, mas nada disso aplacou sua ira por não ter podido apoiar sua candidatura;

8 – Não sei quem são os magistrados, delegados de polícia e profissionais de Odontologia alvos de suas imputações, mas questiono se deve merecer crédito a palavra de quem acusa sem exibir provas e sem declinar os nomes dos acusados;

9 – Já abri mão da imunidade parlamentar, antes, e o faço agora, do mesmo modo, porque nada tenho a temer, sou um homem de luta, mas luta pelo bem, porque foi essa a formação que recebi dos meus pais. Sou católico, devoto de São Jerônimo, e acredito que a Verdade de Deus e de Cristo prevalecerá, sempre;

10 – Quando acusa autoridades, cita políticos e delata o próprio pai, o sr. Júnior Barbosa revela a extensão do seu desespero, mas o faz sob cálculo, buscando confundir a opinião pública e, claro, prejudicar a campanha da minha reeleição;

11 – Como cidadão, não deveria levar em conta as agressões vingativas de um lunático, mas o faço movido pela indignação que tudo isso me causa e pelo respeito que tenho por minha família e pela sociedade alagoana, da qual me considero um simples servidor;

12 – Seria mais cômodo, de minha parte, propor que a Justiça submetesse o sr. Júnior Barbosa a um exame de sanidade mental, ao menos para entender a razão de seu sentimento de vingança contra mim e contra tantos, mas prefiro achar que ele precisa, muito mais, de tratamento.

 

Confio na isenção da Polícia e na imparcialidade do Ministério Público e do Poder Judiciário. Estou certo de que, logo, os fatos serão elucidados e a Verdade virá à tona. Confio em Deus e no povo de minha terra.

 

                                                                               Maceió, Agosto de 2014

 

                                                                                        Marcos Barbosa

                                                                                      Deputado Estadual

  

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A maioria não quer mais Dilma

25/08/2014 10:46

A mais recente pesquisa Datafolha mostra Dilma com 36% das intenções de voto, portanto, contando com pouco mais de um terço dos eleitores. Olhando de relance, vê-se a presidente com vantagem ‘folgada’ sobre os dois principais concorrentes: Marina Silva com 21% e Aécio Neves com 20%. De relance, porque, encostando o olho na lupa avistam-se quase dois terços do eleitorado apoiando a oposição, na indecisão ou disposto a não votar em ninguém.

O panorama, claro, não é tranquilizador para Dilma, pelo menos se avaliada sua peformance a partir dos números do Datafolha. Considerando-se, ainda, a margem de erro, a fatia de brasileiros disposta a votar em Dilma é mais ínfima e preocupante – para o PT. O que falta ao governo? O que falta aos governistas?

Difícil responder. Quem detém o poder tem, como se costuma dizer, o queijo e a faca nas mãos. Poder de barganha, apoio negociado, cargos para distribuir, montanhas de dinheiro para investir, programas assistencialistas, Banco Central mandando no sistema financeiro, projetos populistas. Pois bem, Dilma tem tudo isso e só conta com o voto manifesto de um terço da população. Onde a explicação para esse fenômeno de ‘tanto com tão pouco’?

Exaustão, saturação. O PT cumpriu seu papel, não tem mais o que fazer. Posicionado como está nas pesquisas, o eleitor é quem está dizendo isso. Quer o fim do ciclo petista e o início de um novo tempo. Com quem? Essa a questão nuclear. Quem, para assumir e fazer o que o PT não conseguiu realizar? Se a campanha não der uma resposta clara e objetiva a essa indagação crucial, Dilma pode dormir tranquila. Vai se reeleger, isso mesmo, ‘sem ter como’.

 

NAUFRÁGIO DO EISA

O estaleiro de Coruripe deixou de ser mencionado pelos políticos. Cada vez mais distante de ser viabilizado, o Eisa ou Nor seria o grande trunfo eleitoral de Téo Vilela, se candidato ele fosse.

 

REFORMA POLÍTICA

Em setembro um plebiscito dirá se o povo aprova a convocação de uma constituinte exclusiva para fazer a reforma política que o Congresso, por motivos óbvios, teima em não levar a termo.

 

GRAÇA NÃO TEM GRAÇA NENHUMA

A suspeita de que Maria da Graça Foster transferiu seus bens para os filhos tem tudo para ser mais uma gravíssima tramoia envolvendo a turma do PT. Presidente da Petrobras (e amiga íntima de Dilma), Graça Foster poderá ter os bens bloqueados pelo Tribunal de Contas da União, ela e outros dirigentes da estatal – o que a teria levado a correr para ‘se desfazer’ do patrimônio.

 

EXEMPLO EM PE

Em Pernambuco, apesar de toda comoção popular, nenhum parente de Eduardo Campos se lançou candidato. Aqui, quando um líder político tosse, já tem gente se anunciando como legítimo herdeiro.

 

SAÚDE E EDUCAÇÃO

A campanha para governador em Alagoas surpreende pelos enfoques. Os problemas da educação e da saúde estão mais em evidência do que as negras estatísticas da segurança pública.

 

TEMPO DE HELOÍSA EXIGE DISCURSO METEÓRICO

Vinte e sete segundos e 34 centésimos. É o tempo reservado a Heloísa Helena, no rádio e TV, para fazer a campanha ao Senado. Narrador de futebol ou de corrida de cavalos pode proferir uma centena de palavras nesse lapso de tempo. No Guia Eleitoral, impossível. Um caso excepcional foi o de Enéas Carneiro. Seu ‘discurso’ era meteórico e ele fechava gritando “Meu nome é Enéas!”. E Heloísa? Se disser ‘meu nome é Heloísa Helena’ e acrescentar o mandato em jogo, o tempo vai embora. 

 

SEM DESISTÊNCIA

O PSDB não se preocupou com o potencial do candidato ao escolher Júlio Cézar para concorrer ao governo. O partido queria, apenas, alguém que portasse um dicionário sem o verbete ‘desistência’.

 

DUPLA DE ÁREA

Heloísa Helena (PSOL) vai se engajar na campanha presidencial de Marina Lima. Ex-colegas no Senado, as duas têm se apoiado mutuamente em seus projetos eleitorais nos últimos anos.

 

SÓ FUNCIONA COM CUMPLICIDADE

A urna eletrônica e o voto biométrico quase que acabaram com a corrupção eleitoral. Quase, porque não existe mecanismo capaz de impedir a compra de voto. Até porque é o tipo do negócio que só funciona com a cumplicidade do eleitor. Erra quem compra, mas erra, sobretudo, quem vende. O primeiro fatura mandato e poder. O segundo, uma merreca, e nada mais.

 

AÇÃO GREVISTA

Virtual engajamento de Rui Palmeira na campanha eleitoral poderá recrudescer a mobilização grevista dos servidores municipais. O interesse político, claro, funciona como combustível do grevismo.

 

CHOQUE ELÉTRICO

Os reajustes de energia elétrica em gestação são de arrepiar. A Eletrobras reivindica um percentual em cada estado. Aqui em Alagoas, era de 19%, mas já se especula algo em torno de 38%.

 

FATOR IDEOLÓGICO NA POLÍTICA BRASILEIRA

A política brasileira é única. Marina Silva preocupa-se com alianças para preservar sua formação ideológica. Prefere perder uma eleição, a ganhá-la com apoio ‘indesejável’. Dilma e Lula, porém, não estão nem aí, não olham pros aliados, se juntam até a um Paulo Maluf sem o menor constrangimento e sob os aplausos dos petistas em geral. Que esquerda é essa que os companheiros exercitam

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Primeira Edição © 2011