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Pesquisa identifica as principais desculpas de motoristas imprudentes no trânsito

25/09/2017 12:14

Pelo segundo ano consecutivo, a Arteris realiza uma pesquisa nacional sobre o comportamento de motoristas no trânsito. Em 2017, o estudo examina as principais desculpas dadas por motoristas ao admitir comportamento de risco.

O estudo abordou quatro eixos de análise – uso do cinto de segurança, direção após o consumo de bebida alcoólica, excesso de velocidade e utilização do celular ao volante. O único que apresentou melhoria em relação aos dados coletados no ano passado foi o cumprimento aos limites de velocidade. Neste ano, 59,3% dos entrevistados declararam sempre respeitar os limites de velocidade estabelecidos, enquanto em 2016, o percentual foi de 51,3%. Para os demais eixos, não houve variação estatística significativa.

Mesmo cientes dos riscos e da legislação vigente, condutores imprudentes acreditam que desculpas como pressa, falta de atenção, trajetos de curta distância ou até mesmo a confiança na capacidade de guiar após ingerir bebida alcoólica justificam posturas incorretas no trânsito, que coloca em xeque sua própria segurança e de outras pessoas.

Esse tipo de atitude reforça a tese de que é preciso investir, cada vez mais, em ações de sensibilização e de educação para que, de fato, as estatísticas sejam revertidas e a insegurança no trânsito deixe de ser uma das principais preocupações globais da atualidade. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,25 milhão de pessoas perde a vida no trânsito, por ano, ao redor do mundo. No Brasil, cerca de 40 mil óbitos a cada ano são registrados conforme os dados do Ministério da Saúde.

A pesquisa traz, no Dia Nacional do Trânsito, 25 de setembro, um alerta para motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres para que observem suas condutas e adotem atitudes mais prudentes no trânsito.

Para Elvis Granzotti, gerente corporativo de operações da Arteris, o trânsito é um sistema complexo. A qualidade da via, dos veículos e o comportamento de condutores e pedestres contribuem para o seu bom funcionamento. “Infelizmente, o que se verifica é que a maioria dos acidentes tem como causa falhas humanas, que, hoje, temos certeza de que estão ancoradas em comportamentos deliberados de risco”, afirma.

A pesquisa foi realizada entre 15 e 27 de julho, com 2.686 motoristas, das cinco regiões do País, que responderam a um conjunto de perguntas sobre o seu próprio comportamento no trânsito. O levantamento retrata a distribuição no território nacional de condutores e a margem de erro é de 1,9%.

USO DE CELULAR ENQUANTO DIRIGE

A infração mais recorrente identificada na pesquisa é o uso do celular ao volante. A maioria dos motoristas brasileiros (51,9%), mesmo cientes da proibição, faz uso do telefone enquanto dirige. O que a grande maioria dos motoristas esquece é que alguns segundos de distração ao manusear o celular podem levar a um desvio de atenção grave, inclusive possibilitando que percorram vários metros “às cegas”. As principais desculpas apresentadas foram o uso de aplicativos (37,7%) e a realização ou recebimento de ligações importantes ou urgentes (36,1%).

 CINTO DE SEGURANÇA

O cinto de segurança é um dispositivo de uso obrigatório, tanto no banco da frente, quando no de trás, e uma proteção vital em caso de acidentes. Além disso, não utilizá-lo configura infração grave, podendo render cinco pontos na carteira de habilitação e multa.

A pesquisa revelou que 91,1% dos condutores brasileiros usam o dispositivo. Entre aqueles que admitiram nem sempre usar ou exigir que passageiros do veículo usem, as principais desculpas são a falta de atenção (35,5%), a transferência da reponsabilidade pelo emprego do dispositivo para os passageiros (15,5%), e a baixa necessidade de uso do cinto em trajetos curtos (12,8%).

DIREÇÃO APÓS O CONSUMO DE BEBIDA ALCÓOLICA

Desde o ano passado, a punição para os motoristas flagrados dirigindo após o consumo de álcool se tornou mais severa no Brasil. A multa, hoje, ultrapassa R$ 2 mil. Mesmo assim, 25,6% dos condutores brasileiros afirmaram dirigir, ainda que raramente, após a ingestão de bebidas alcoólicas.

Quando questionados sobre o motivo deste comportamento, 25,6% disseram que conduziram o veículo porque estavam sozinhos ou porque era a única pessoa que poderia dirigir naquele momento; 20,9% porque acreditam que a quantidade ingerida não altera sua condição de dirigir, e 13,9% porque os trajetos percorridos eram curtos. O mais alarmante é que 99,1%, ou seja, praticamente todos os entrevistados, demonstraram ciência sobre a proibição legal de dirigir após a ingestão de álcool.

EXCESSO DE VELOCIDADE

O excesso de velocidade favorece a perda de controle do veículo e pode aumentar a gravidade das colisões e das lesões das vítimas. Está caracterizado como infração gravíssima no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e é a segunda infração mais recorrente entre as quatro analisadas no estudo. No levantamento, 40,7% dos motoristas admitiram exceder os limites de velocidade e, para esses, as três principais desculpas apresentadas foram a pressa (28,7%), os limites de velocidade baixos (13,4%) e a falta de atenção (11,3%).

Sobre a Arteris – A Arteris S.A. é uma das maiores companhias do setor de concessões de rodovias do Brasil em quilômetros administrados, com mais de 3.250 km em operação. Por meio de suas nove concessionárias, a Arteris administra rodovias localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, importante eixo econômico e industrial do País. A companhia é responsável pela operação de cinco concessionárias federais: Autopista Fernão Dias, Autopista Régis Bittencourt, Autopista Litoral Sul, Autopista Planalto Sul e Autopista Fluminense. Também detém as concessionárias estaduais Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte, que atuam no interior de São Paulo. A Arteris é controlada pela espanhola Abertis e pela canadense Brookfield e mantém programas permanentes de conscientização. Em 2016, recebeu o Prêmio DENATRAN de Educação no Trânsito, com o Projeto Escola Arteris, programa com foco na humanização do trânsito por meio da cidadania, ética e convívio social. Saiba mais: www.arteris.com.br.

 

 

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É verdade que o chocolate causa acne?

21/09/2017 18:07

Quem não conhece o chocolate? Este alimento se tornou o doce favorito do mundo e é muito difícil resistir a esta guloseima. No entanto, existem algumas pessoas que dizem que o chocolate pode causar danos a saúde, além de problemas dentários ou dor de estômago e a temida acne. Mas será que o chocolate causa acne ou é apenas um mito?  É isso que desvendaremos abaixo.
 

As substâncias presentes no chocolate

As principais substâncias do chocolate são os açúcares, gorduras e carboidratos. Isso faz com que o consumidor de chocolate obtenha instantaneamente um pouco de energia ao comer. Depois, há manteiga de cacau que faz com que o degustador da guloseima sinta o sabor real do cacau na boca. Essas substâncias possuem característica positivas no paladar. No entanto, algo que não sabemos é que o chocolate também contém feniletilamina e teobromina. Essas 2 substâncias fazem com que o comedor de chocolate se sinta "feliz" e "viciado" na guloseima.
 

Mas afinal, o chocolate causa acne?


Espinhas no rosto

Apesar do consumo deste doce oferecer diversos benefícios, comer muito chocolate pode não ser bom para a nossa saúde. Como você sabe, a ingestão excessiva de açúcar e gordura pode danificar os dentes, estômago e desordenar nossa produção de sebo. Se a nossa produção de sebo não for controlada, isso causará inflamação ao corpo e resultará em acne. No entanto, o chocolate causa acne ou é outro fator? Bem, a principal causa da produção de sebo incontrolável é uma alta ingestão de açúcar e gordura. Se você saborear chocolates que não contenham açúcar ou gordura, então não causará acne. 

Comendo muito chocolate

No entanto, não há nenhuma afirmação ou pesquisa que comprove que o chocolate cause acne, mas a causa da inflamação é o açúcar e substâncias contidas na guloseima. Conseqüentemente, é apenas uma crença teórica dizer que o chocolate pode causar acne sem qualquer prova válida e confiável.  

Uma dica, na hora de escolher seu chocolate, dê preferências ao meio amargo de 70% de cacau ou mais, e sempre consulte um dermatologista para orientar o melhor tratamento.

 

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Como funcionam os prédios anti-furacão da Flórida?

21/09/2017 17:39

A Flórida é uma região dos Estados Unidos que frequentemente registra ocorrências de furacões. A mais recente aconteceu em setembro de 2017, quando o Furacão Irma atingiu o Estado.

Os meses de junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro são os mais comuns para a ocorrência de furacões na Flórida. Por isso mesmo, as grandes cidades da região estão preparadas para esse tipo de fenômeno, contando inclusive com construções capazes de resistir a desastres naturais de grandes proporções.

Os chamados prédios anti-furacão da Flórida são construídos com uma estrutura especial. Como muitos sabem, nos Estados Unidos, a maior parte das casas não é feita de alvenaria, como ocorre no Brasil. A matéria-prima principal das construções é a madeira, pouco resistente em casos de furacão. Contudo, nos prédios e abrigos contra desastres naturais é usada uma forma de construção diferenciada.

Esses prédios são constituídos por uma estrutura capaz de suportar a força dos ventos. Existem construções em que o corpo do edifício é totalmente feito com um exoesqueleto de concreto. A engenharia utilizada nessas obras é de alto padrão e está na vanguarda em relação à segurança, sendo praticamente impossível que sofram qualquer tipo de dano durante tempestades e furacões.

A resistência das construções está justamente no fato de elas serem feitas com estrutura em concreto.

Algumas construtoras e centros de pesquisa e tecnologia dos Estados Unidos estão trabalhando para fomentar o uso de novos materiais de construção entre os americanos, a fim de que eles abandonem a tradicional madeira (Wood Frame) e invistam em materiais construtivos mais resistentes, como estruturas metálicas, blocos de concreto e telhados com várias encostas.

Outro ponto que vem sendo considerado na construção dos novos prédios da Flórida é a necessidade de fortalecer a fundação da obra e instalar sistemas de drenagem, para evitar inundações.

As construções mais novas da Flórida já estão apostando em tecnologias contra furacões e outros fenômenos. O objetivo é desenvolver prédios capazes de suportar ventos de mais de 200 km/h.

Prédio na Florida

Algumas obras já realizadas nos Estados Unidos estão usando revestimento em EPS (poliestireno expandido), material que garante melhor desempenho térmico e acústico, e preenchimento de concreto. Esse modelo vale tanto para casas quanto para prédios de até cinco andares.

Nos abrigos especialmente preparados para furacões na Flórida, existe uma infraestrutura especial de segurança, preparada para receber moradores que perderam suas casas ou que foram evacuados. A lista de todos os abrigos por região pode ser encontrada no site dos condados, consulados e estados. Na Flórida, por exemplo, é possível acessar uma dessas listas na página Orange County Shelters.

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“Tinha que rezar se visse um garoto bonito”

21/09/2017 10:44

Dez Pai Nossos e dez Ave Marias. E 75 miligramas dos antidepressivos Ludiomil e outros 20 de Dogmatil diariamente. Àngel Llorent se submeteu durante 10 anos a este tratamentopara deixar de ser gay. “Tinha que rezar se visse um garoto bonito na rua”, explicou ao EL PAÍS em 2010 (data da publicação de esta reportagem na edição espanhola do jornal) este catalão que queria ser heterossexual porque acreditava que estava doente. Deixou seu trabalho e seus amigos. Mudou de vida. Por um tempo foi um ex-gay. Não funcionou. Tentou suicidar-se.

cura gay, que lhe aplicaram há uma década, também consistia em fazer sexo com mulheres e não ver pornografia. Àngel a abandonou e agora é o que se chama de um ex-ex-gay. Trabalha contra as terapias corretivas que curam a homossexualidade. “Busquei um psiquiatra particular da comunidade evangélica de Barcelona porque eu não me aceitava. Nas consultas tentava reafirmar minha masculinidade, mas ao não obter efeito começou a me medicar para abaixar minha libido. Era uma castração química”, conta Àngel, membro da Associação Cristã de Gays e Lésbicas da Catalunha.

A denúncia de que a Policlínica Tibidabo, em Barcelona, oferecia comprimidos e tratamentos a seus pacientes para deixarem de ser gays reabriu a polêmica sobre uma opção descartada em 1973, quando os cientistas rejeitaram considerar essa inclinação como transtorno psicológico. “Evidentemente, não se pode curar a homossexualidade. Essas terapias representam malapraxis e estão desautorizadas. Causam transtornos depressivos, condutas autodestrutivas, ansiedade, e podem conduzir ao suicídio”, afirma a psicóloga Silvia Morell.

Apesar de a Organização Mundial da Saúde ter excluído a homossexualidade das doenças em 1990, o movimento ex-gay em todo o mundo oferece a cura por considerar que é algo tratável, que torna “infeliz” quem a sofre.

Em 2009, a Associação Americana de Psicologiacondenou essas terapias que cobram até 80 euros (300 reais) por sessão, por serem ineficazes. Não existe nenhuma evidência científica que demonstre que seja possível mudar a orientação sexual. O Ministério da Saúde espanhol não tem registros oficiais sobre as clínicas que praticam o método. Além disso, muitas são aplicadas em centros religiosos privados.

Como a Tibidabo, que foi investigada pelo Conselho de Saúde catalão, existeram outras clínicas que oferecem o caminho para a heterossexualidade na Espanha, segundo Miguel González, presidente do Coletivo de Lésbicas, Gays, Transsexuais e Bissexuais de Madri em 2010: “Sabemos de muitos casos de pessoas que se submetem a esses tratamentos e depois se arrependem, mas não denunciam. É um erro tratar algo que não é uma doença psiquiátrica, deveria ser um delito. Foi demonstrado que nada disso funciona”.

Marc Orozko é um caso de terapia sem religião. Um tratamento similar ao do cachorro de Pavlov, que busca associar estímulos positivos ao heterossexual e negativos ao gay. Durante um ano ele se tratou na clínica Dexeus, em Barcelona. Tinha 20 anos e seu terapeuta lhe recomendava masturbar-se pensando em mulheres. Também o obrigava a colocar uma borracha em seu pulso e puxá-la toda vez que pensasse em um homem, para assim relacionar a figura masculina com a dor. Isto é conhecido como terapia de aversão comportamental. “Tinha que castigar-me ou premiar-me”, recorda Marc, que recebeu tratamento durante um ano no final dos anos 90 e afirma que por causa disso teve efeitos secundários, como obsessões, inseguranças e conflitos para relacionar-se.

Na Espanha não há grupos de ex-gays estabelecidos oficialmente. Nos EUA existia o Exodus International, baseado na religião e na abstinência para “diminuir as tentações homossexuais, corrigindo estilos distorcidos de relacionar-se com o sexo oposto”, segundo seu site. A organização defende que “a reorientação da atração pelo mesmo sexo não é necessária, mas é possível”. Eles fecharam em 2013.

Há unidades semelhantes em muitos países. Malena Mattos aderiu ao programa, deixou de ser lésbica e agora oferece “terapias corretivas” no Peru. Define seu trabalho como “teoterapias”, baseadas na Bíblia. “A homossexualidade não é ruim. Há pessoas que vivem bem, embora sempre terão um problema. Existe uma alternativa para quem não é feliz assim. A homossexualidade não é uma opção de acordo com as Escrituras. Deus fez homens e mulheres, não fez um terceiro sexo”.

José L. se submeteu há três anos a um tratamento laico em uma clínica de Madri. Comparecia na terapia uma vez por semana e ia para retiros com outros ex-gays. “Foi terrível. Lavaram o meu cérebro. Eu acreditava que estava doente e sentia culpa”, conta José, que pede para se manter no anonimato. Este advogado de 35 anos seguiu as teorias de Aquilino Polaino, o especialista da Universidade Complutense que em 2005 foi convidado pelo PP para o Senado para explicar os danos que os casais gays podem causar aos filhos. Polaino, a quem este jornal tentou contatar, mas se encontra em viagem pelo México, defende as “terapias corretivas” e considera que a homossexualidade surge entre filhos de famílias disfuncionais. A psicóloga Patricia M. Peroni, que não concordou em dar uma entrevista, e Jokin De Irala, da Universidade de Navarra, escreveram livros e dão conferências nas quais garantem que a homossexualidade pode ser revertida.

As três pessoas citadas que estiveram em terapia levaram anos para ver que não podiam deixar de ser gays. Àngel Llorent conclui: "Com o tempo tudo ia se agravando. Muita gente acaba suicidando-se. Me diziam que estava doente e que era uma disfunção psicológica que podia ser reparada. Agora vejo que não é verdade e que não faço nada de mau”.

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Dr. Dráuzio tem um recado para quem acha homossexualidade doença

20/09/2017 12:03

Dráuzio Varella, um dos médicos mais importantes do Brasil, em vídeo, quer saber: “Que diferença faz para você, para a sua vida pessoal, se o seu vizinho dorme com outro homem, se a sua vizinha é apaixonada pela colega de escritório? Que diferença faz para você? Se faz diferença, procura um psiquiatra. Você não tá legal.”

A gravação, feita em 2014 no calor das discussões sobre a legalidade do casamento gay, voltou a circular com força nas redes sociais por causa da liminar de um juiz federal que abre precedente para que psicólogos ofereçam a absurda terapia de reversão sexual, conhecida como “cura gay”, um tratamento proibido desde 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).

No vídeo, o médico deixa bem claro: homossexualidade NÃO É DOENÇA. Ou seja, não precisa ser tratada. “A sexualidade é. Ela se impõe. A gente não escolhe. Aqueles que acham que a homossexualidade é um desvio, uma aberração da natureza, dizem isso por ignorância. Porque se fosse assim ela seria exclusiva dos seres humanos, mas a homossexualidade tem sido documentada em todos os animais, praticamente. Em todos os vertebrados”, diz ele, citando primatas, pássaros e répteis”, explica.

De acordo com ele, a homossexualidade é um tipo de comportamento sexual tão normal quanto a heterossexualidade. “Você pode controlar o comportamento. Você vive numa sociedade heterossexual, então você se comporta daquele jeito, como se comportaria numa sociedade homossexual. Mas você não controla o desejo. O desejo humano é incontrolável. Comportamento pode ser, mas o desejo não há como controlar”, disse.

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=rqi-UTb9f9Y

 

 

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Primeira Edição © 2011