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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

Não tem essa de 'Bem contra o Mal - a luta é pelo poder

18/04/2022 14:19

No Brasil ou em qualquer parte do mundo, todo processo eleitoral visa, antes do tudo, o poder. Não vale a pena tratar dos regimes totalitários, das ditaduras (não importa se militar ou civil) porque sob qualquer tipo de autoritarismo, a vontade popular não vale nada, tudo é decidido pela força. Na Rússia de hoje, como na União Soviética de ontem, por exemplo, o poder é centralizado, manda o ditador de plantão. Funciona assim, também, na China.

Nas democracias o povo é ouvido, mas não como deveria. O eleitor não vota em quem ele quer, mas nos escolhidos dentro dos partidos. Em grande número, o eleitor é chamado a referendar ou confirmar nomes definidos por poucos. Agora, oficializadas as chapas, aí sim, o cidadão tem a liberdade de escolher.

A frase recente de Bolsonaro “não tem direita, nem esquerda, é a luta do bem contra o mal” é uma meia-verdade. De fato, essa história de esquerda e direita é mera rotulagem em um país onde a grande maioria dos votantes não sabe o que vem a ser socialismo ou comunismo. Nunca leu Marx e quando ouve falar no ‘Capital’, a bíblia do marxismo, pensa que é dinheiro ou uma cidade grande.

Nunca em sua história o Brasil correu risco de virar nação comunista, sequer socialista. Mas tanto aqui como lá fora, as eleições são sempre autênticas ‘batalhas pelo poder’. É a eterna luta de quem está no poder e quer continuar contra quem está pretendendo chegar lá. O ‘Bem e o Mal’ de que fala Bolsonaro é mera frase de feito, surrada, de quem tenta passar para o povão a ideia de que “nós representamos o Bem, e nossos adversários encarnam o Mal”. Grossa bobagem. Ou será que armar a população, facilitar e incentivar a compra de armas de fogo, mortais, é algo que represente a ‘corrente do Bem’?

A política brasileira é tão cheia de paradoxos e contradições, que se tornou uma praxe candidato a presidente, uma vez eleito, em pouco tempo começar a fazer exatamente o contrário do que prometeu na campanha. Aí se desculpa dizendo que ‘o presidente não pode tudo’ e pede tempo para começar a fazer o certo.

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Por que o tempo ‘passou rápido’ com Renan Filho no governo

11/04/2022 12:58

O governo de Renan Filho entra para a história de Alagoas como um ‘fenômeno’ de gestão, de eficiência e de avanços nunca vistos no Estado. Fenômeno porque o tempo se torna rápido ou lento quando as coisas andam bem ou mal. O tempo de Renan Filho no poder – sete anos e três meses – passou rápido precisamente porque foi um tempo de fartura, de coisas boas, de conquistas para um Estado cujo povo se acostumara com o ruim e o pior.

Ilustra bem esse tempo de bonança a situação da saúde pública. Nos últimos 50 anos o poder público local não havia construído um único hospital em Alagoas. A Unidade de Emergência do Agreste foi obra do governo FHC. Em Maceió, o Hospital de Pronto Socorro do centro virou Unidade de Emergência do Trapiche. E ficou nisso. Nos últimos sete anos, Renan Filho construiu – grandes complexos – o Hospital da Mulher e o Metropolitano, em Maceió, e os Regionais do Norte, da Mata e do Sertão. Horas antes de deixar o cargo, RF entregou o novíssimo Hospital da Criança na capital. Some-se a esse acervo oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Se não tivesse construído – como construiu – centenas de quilômetros de rodovias, dezenas de escolas de tempo integral, um número incontável de cisternas, dezenas de Centros Integrados de Polícia, dezenas de Ginásios de Esportes; se não tivesse viabilizado, como fez, programas sociais como o CRIA e o Escola 10, se não tivesse urbanizado dezenas de grotas em Maceió, se não tivesse construído viadutos na capital e no interior – ou seja, se tivesse ficado apenas no projeto da saúde pública, o governo Renan Filho já teria feito demais. Mormente, considerando que todos esses avanços – mais o completo resgaste do serviço público estadual – virou realidade em período de gravíssima crise econômica em todos os estados, condição agravada pelos efeitos danosos da pandemia que ainda está matando muitos brasileiros.

Por tudo isso, perdida nesse cenário de enormes desafios vencidos e  de grandes sonhos concretizados, a esfarrapada oposição alagoana, totalmente grogue e desnorteada, anda dizendo por aí que a gestão Renan Filho fez ‘despesas em excesso’.

E olhe que, ao renunciar para disputar as eleições, o governador deixou em caixa quatro bilhões de reais para seu sucessor prosseguir com as obras em andamento e avançar com novos investimentos.

Ótimo para Alagoas, péssimo para os contras.

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Lula anuncia vinda a Alagoas para reforçar seu apoio a Renan Filho e Paulo Dantas

24/03/2022 09:27

 

Líder absoluto de todas as pesquisas de intenção de voto sobre a corrida ao Planalto, o presidenciável Lula (PT) anunciou que visitará Alagoas em maio próximo para contatos políticos e oficialização de apoio, viagem definida em São Paulo após encontro com o deputado Paulo Dantas e o ex-governador Renan Filho, ambos do MDB.

Durante a reunião, o ex-presidente Lula adiantou que estará em Alagoas no próximo mês de maio, a fim de reforçar seu apoio à pré-candidatura de Paulo Dantas ao governo do Estado e à de Renan Filho ao Senado Federal, os dois mandatos majoritários que estarão em disputa aqui em Alagoas.

Ao mesmo tempo, o deputado Paulo Dantas reiterou seu apoio à candidatura de Lula à presidência da República, que tem como principal projeto de governo a retomada do crescimento econômico para permitir a geração de novos empregos, além da adoção de medidas para conter a escalada do custo-de-vida.

- O Brasil parou de crescer, o povo perdeu o emprego e está passando fome. Apesar dos erros políticos nacionais, em Alagoas, com a excelente gestão de Renan Filho, conseguimos avançar muito – disse o deputado Paulo Dantas, que foi prefeito de Batalha por oito anos, sempre se compôs com os governos do PT e tem seu nome definido para se eleger governo em pleito indireto, na Assembleia Legislativa, para completar o mandato de Renan Filho e disputar a reeleição em outubro.

Já o ex-governador Renan Filho reforçou o fortalecimento do projeto de desenvolvimento econômico e social em Alagoas, “que terá continuidade com Paulo Dantas à frente do Executivo estadual a partir do dia dois de maio, afirmou: “Somos o campo popular em Alagoas. Paulo Dantas no governo do Estado, eu no Senado e Lula presidente, estamos ao lado do povo para oferecer uma vida melhor para o alagoano e para o brasileiro”.

Com a natural oscilação das tendências em um processo eleitoral de amplitude nacional, o ex-presidente Lula lidera a corrida ao Planalto com importante vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição depois de ter afirmado, na campanha de 2018, que iria trabalhar para acabar com a reeleição para cargos majoritários.

 

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Aposentados devem agradecer a Bolsonaro e ao seu ministro

14/03/2022 18:37

Milhões de aposentados brasileiros – o INSS estima cerca de 36 milhões – acabam de ser agraciados com uma decisão que, tomada dentro do Supremo Tribunal Federal, atende plenamente aos interesses financeiros do governo central.

Com mudança de voto do ministro Nunes Marques – o bacharel  do Piauí que o presidente Bolsonaro encaixou no STF – a chamada ‘revisão da vida toda’, aprovada logo após o Carnaval, volta à estaca zero, o que, para milhares, talvez milhões de aposentados, significa ‘nunca mais’. É simples: os inativos são idosos, cansados, doentes, pessoas muito mais próximas da morte do que Bolsonaro e seu ministro piauiense.

A ‘revisão da vida toda’ era a chance que o Supremo ia oferecer aos aposentados para correção de comprovadas injustiças nos cálculos de seus proventos. Em resumo: o INSS vem aposentados contribuintes considerando, apenas, as contribuições recolhidas a partir do advento do Plano Real, em 1994. Portanto, o que foi destinado aos cofres da Previdência Social antes de 1994, não existe para cálculo e definição das aposentadorias.

É muito provável que o ministro do Piauí tenha votado originalmente movido pelo elementar senso de justiça que a realidade lhe impunha. Mas ocorre que no Supremo Tribunal – e isso não é exclusividade de Nunes Marques – a conveniência política acaba prevalecendo sobre o direito e a justiça.

A decisão do ministro nomeado por Bolsonaro, vale anotar, não sepulta a ‘revisão da vida toda’, apenas suspende os efeitos do julgamento consolidado virtualmente e remete para um futuro sem data, um desfecho indefinido. Em outras palavras, a questão entra em compasso de espera sem data para novo julgamento.

Assim funcionam coisas no STF. Ministro não vota segundo sua consciência e, muito menos, conforme o direito e a justiça. Vota de acordo com a conveniência e os interesses do chefe que o colocou no cargo. Resta saber como reagirão em ‘outubro’ os 36 milhões de aposentados vítimas dessa malsinada intervenção.

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Um nome para agora e para daqui a quatro anos...

03/03/2022 14:37

Nesses sete anos e dois meses, com exímio planejamento, ações coordenadas e incrível capacidade de execução, Renan Filho venceu o desafio a que se propôs na campanha sucessória de 2014: transformar a realidade social e econômica de Alagoas.

Nenhum governador fez tanto – na saúde, educação, segurança, agricultura, infraestrutura, na criação de programas difusores de assistência social – e isso conferiu ao governador um status de líder só visto nos ‘bons tempos’ de Divaldo Suruagy.

O que Renan Filho não conseguiu, nem poderia, foi erradicar os bolsões de pobreza e miséria de um Estado que, durante décadas, viveu praticamente da monocultura da cana-de-açúcar. Os extraordinários avanços na saúde, por exemplo, já surtem efeitos – os alagoanos têm hoje efetiva assistência médica em sete grandes novos hospitais e dez Unidades de Pronto Atendimento – mas a revolução educacional requer mais tempo para apresentar resultados. Uma unidade hospitalar atende o povo tão logo entre em funcionamento. Um estudante precisa de ao menos quinze anos de preparação para enfrentar o mercado de trabalho.

Renan Filho também é eficiente honrando sem atrasos os pesados encargos financeiros do Estado. Superou-se, igualmente, na gestão do serviço público com uma sucessão de concursos jamais vista e com planos de cargos e salários também inéditos. Nunca o funcionalismo alagoano foi tão bem tratado em todos os sentidos.

Natural que um governo efetivo, com tal dinâmica – sem crise em um país mergulhado em crises – colocasse a população alagoana ao lado de seu governador. Pois é o que revelam todas as pesquisas de opinião, sejam as que medem o grau de aprovação popular ao governo, sejam as que apuram intenções de voto.

De fato, as sondagens sempre mostram Renan Filho com mais de 70% de aprovação popular, percentual que não oscila sequer durante a pandemia. Aliás, sua eficaz gestão da crise sanitária só concorreu para destacar Alagoas e consolidar o excelente desempenho do governo estadual em meio ao cenário de graves dificuldades, sobretudo financeiras, observadas em todo o País.

Poderia sair enumerando mais projetos, mais obras, mais ações efetivas em todos os setores do Estado, mas a síntese acima descrita embasa e justifica plenamente o título deste comentário.

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Primeira Edição © 2011