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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

Uma categoria desprezada pelo governo Dilma

15/07/2013 07:23

Primeiro indício de um pacote ineficaz: as mudanças no curso de Medicina só valerão a partir de 2015. Evidente que, se fosse o remédio certo, o governo não perderia tempo para aplicá-lo. Até porque a saúde pública brasileira é um doente em estado crítico, precisando, por isso mesmo, de medicação urgente e emergencial.
O mal é que o governo nada faz sem colocar seu interesse político em primeiro plano. Primeiro, a reeleição de Dilma, em 2014. Depois, em 2015, as mudanças que o competente ministro Padilha considera milagrosas para salvar a saúde em pandarecos. Por que não adotá-las de imediato, já que a população (os mais pobres, vale dizer) está morrendo por falta de médicos, remédios e hospitais?
Quanto a obrigar o acadêmico de Medicina a trabalhar 2 anos para o SUS, sob pena de ficar sem o diploma ao final do curso, nada a estranhar. Está de acordo com o perfil totalitário do PT. Se Dilma agisse com espírito democrático não estaria governando com medidas provisórias, de costas para o Congresso Nacional.
Governo e sociedade, hoje, falam duas línguas. A sociedade quer saúde – médicos e hospitais – para todos; o governo, não, preocupa-se exclusivamente com os pacientes do SUS. Traduzindo, os pobres do Bolsa Família (reserva eleitoral salvadora do PT), cuja renda doada mensalmente está sendo devorada pela inflação.
Aliás, a realidade nacional é comovente: os bolsistas ainda têm comida na mesa, mas lhes falta saúde para continuar com vida.

TRIBUNA ESPACIAL
Consta que o deputado Henrique Alves não pretendia apenas levar a família, pelo ar, para ver a final de Brasil x Espanha no Maracanã. A ideia original era manter o helicóptero estacionado no ar, dentro do espaço do Maracanã, para que a família visse o jogo de uma espetacular tribuna aérea.

MINISTRO TRAPALHÃO
Lula ainda gosta da Dilma? Há controvérsia. Um petista cético disse lamurioso: “Se Lula ainda amasse Dilma, teria, antes dessa confusão com os médicos, aconselhado-a a se livrar de seu atarantado ministro da Saúde. Para isso, bastaria ter dito: Dilma, chama teu ministro e diz amavelmente: vai pra casa, Padilha”.

POR QUE LOURDINHA NUNCA ASSUMIU A PMM
Seis meses após deixar a Prefeitura, Cícero Almeida faz uma revelação: não deixou Lourdinha assumir a Prefeitura em respeito á posição do industrial João Lyra: “Dr. João, meu amigo, me disse que, se passasse o cargo para Lourdinha, eu não contaria mais com ele pra nada”. Depoimento ao radialista Marcos Rodrigues.

CASO DE POLÍCIA
Protesto popular, nas ruas, cobrando ações do governo para o povo, tudo bem. Agora, bloqueio de ruas e rodovias para resolver questões setoriais, é abuso que deve ser coibido pela Polícia.

CONTRA PALMADA
Curioso como aparece gente nos programas de TV condenando o emprego de palmada em crianças travessas. Curioso porque todos dizem que apanharam. E, hoje, são pessoas de bem, vitoriosas...

OMAR COELHO, A BOLA DA VEZ PARA 2014
Considerado um dos maiores presidentes da Ordem dos Advogados em Alagoas, Omar Coelho de Mello parece mais um craque ambicionado por diversos clubes (partidos), todos interessados em vê-lo disputando as próximas eleições. Governador? Deputado federal? Deputado estadual? Competência é o que não lhe falta, mas ele, cauteloso, pondera: “Não tenho estrutura material nem financeira para concorrer com feras da política”. É, mas o cenário está mudando e deve abrir espaço para políticos novos, sérios e comprometidos com a causa pública.

SAÍDA EMERGENCIAL 1
Quando Lula assumiu a presidência, em 2003, o país desandou, a inflação repicou e, na crise, o petista chegou a propor o fim da reeleição em troca de um mandato presidencial de 5 anos.

SAÍDA EMERGENCIAL 2
Agora, com os protestos nas ruas e a popularidade de Dilma indo para o ralo, já tem gente pensando na ideia de brecar o segundo mandato. Nesse caso, Dilma governaria até dezembro de 2015.

UMA LIÇÃO ÀS CENTRAIS SINDICAIS
O público diminuto (alguns milhares de militantes) que saiu às ruas do país na 5ª feira (11), chamado de ‘Dia Nacional de Luta’, serviu de lição às centrais sindicais. O povo mostrou que não é bobo para sair por aí enchendo linguiça de partidos travestidos de organismos sindicais. Decepção total, de uma convocação sem conteúdo. Dia de luta contra quem e buscando o quê?

PEGOU MAL
Collor estava em ‘paz’ com a mídia até apresentar projetos reduzindo os poderes do Tribunal de Contas da União e prevendo punição para os auditores. A repercussão foi a pior possível.

APENAS CARBONO
Ao defender estágio de médicos no SUS, o notável Aloizio Mercadante disse que o modelo foi copiado dos ingleses. Tudo bem. Só que, lá, é a Inglaterra, e aqui, é, como se sabe, o Brasil.

UM CONFRONTO CEDO DEMAIS
Aliados de Cícero Almeida são cautelosos quando avaliam a disposição do ex-prefeito de soltar o verbo contra a gestão de Rui Palmeira. A principal ponderação: não dá para comparar as duas gestões, já que Almeida governou por 8 anos, enquanto Palmeira está ainda no sétimo mês de trabalho. Além disso, todos sabem como o tucano encontrou as áreas de saúde, trânsito, social...

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A demissão do secretário Adriano Soares

12/07/2013 05:41

Não houve acidente, nem incidente. Adriano Soares deixou a Secretaria de Educação por entender que estava na hora de sair.
A postagem da ‘música’ de Eliana em sua página na internet foi apenas o pretexto, o caminho, a justificativa para a saída.
Só os tolos imaginam que um homem da experiência de Adriano Soares postaria na rede social a letrinha ‘musical’ indecorosa por ‘descuido’ ou ignorando a repercussão.
É sempre bom lembrar: antes de se consagrar como um dos melhores advogados do Brasil, Soares foi magistrado, juiz de Direito com méritos de sobra.
Na Secretaria de Educação, deixou uma marca: salvou a degradada estrutura física da rede escolar pública estadual. Levou pancada, recebeu críticas gratuitas, foi denunciado, mas levou até o fim seu projeto de recuperar as escolas estaduais em ruínas.
Feito isso, aproveitou a ‘mobilização’ das centrais sindicais – aliás, um fracasso retumbante de público – para postar o ensaio ‘musical’ licencioso da Eliana e usá-lo como ‘explicação’ para sua despedida do cargo.
Tudo muito simples para quem tinha consciência de que nada mais tinha a fazer onde já havia feito o que lhe cabia fazer.
A propósito: exoneração, e não demissão. A primeira, inerente a cargo de confiança; a segunda, aplicável a servidor efetivo.

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Por que José Dirceu ainda está solto

08/07/2013 08:36

A turma do mensalão já devia estar na cadeia, cumprindo pena em regime fechado. José Dirceu e parceiros do esquema de compra de votos no Congresso foram julgados e condenados, no segundo semestre do ano passado, e, portanto, deveriam ter ido para a prisão. Ocorre que o processo entrou em fase de recursos e, estes, como se sabe, são intermináveis. Com a mídia dando em cima e o povo na rua cobrando, o Supremo Tribunal Federal espera julgar os recursos em agosto, após o longo recesso do meio do ano, mas é quase certo que, mantidas as decisões preliminares, ou seja, rejeitadas as apelações, novos recursos surgirão, exclusivamente protelatórios, adiando o envio dos condenados para o sistema prisional. O que é isto? Privilégio. O Brasil é um país de privilegiados e os recursos jurídicos (que todo magistrado critica, mas ninguém faz nada para ao menos reduzi-los), garantem a impunidade, ainda que parcial, aos ricos e poderosos. Um pobre, sem dinheiro para pagar advogado, estaria em liberdade, depois de julgado e condenado pelos mesmos delitos que Zé Dirceu cometeu? Por isso o povo está nas ruas, protestando, arrotando indignação e exigindo mudança pra valer. Os ministros do STF podem até pensar que já fizeram demais, ao julgar e condenar gente como o ex-ministro petista. Mas não é assim. O Supremo não fez nada além de cumprir com seu dever. Dirceu, Genoino, João Paulo Cunha são, na verdade, exemplos emblemáticos de um sistema que precisa, urgentemente, ser derrubado. MUDANÇAS JÁ Não importa a embromação do Planalto. Renan quer e vai trabalhar para conseguir mudanças no sistema eleitoral para o ano que vem. E tudo tem que ser aprovado até o início de outubro. FARRA BILIONÁRIA O ministro Guido Mantega vai cortar R$ 15 bilhões do orçamento ‘sem atingir investimento e programas sociais’. Vai tirar só do custeio. Por aí se tem ideia do tamanho da farra no Planalto. EM QUAL FELIPÃO A DILMA SE ESPELHA? Indagada sobre se seu governo era ‘padrão Fifa’, Dilma deu uma de craque: “Meu governo é padrão Felipão”, respondeu, sem atentar para um fato nacionalmente conhecido: o Felipão da Copa das Confederações é o mesmo que, no ano passado, enterrou o glorioso Palmeiras, condenando-o a disputar a desclassificada Série B do Campeonato Brasileiro. OUVIDO RUIM Quem pediu reforma política? Ninguém. O povo nas ruas pediu saúde, habitação, estradas, educação, segurança. Dilma simulou uma Babel e, de supetão, surgiu com história de reforma política. E A CARGA TRIBUTÁRIA? O que não se viu, nas manifestações, foi palavra de ordem contra a carga tributária que massacra a classe média. E é precisamente o excesso de tributo que faz do Brasil um país doentemente injusto. RUI GARANTE COIBIR TRANSPORTE CLANDESTINO O excesso de gratuidade, conta e muito, mas o transporte clandestino é o grande responsável pela queda de receita que obra a Transpal a reajustar a tarifa de ônibus acima da inflação. Consciente disso, o prefeito Rui Palmeira bateu o martelo e decidiu coibir o transporte ilegal, feito por táxis e vans, a qualquer custo. Ele adverte que, para cumprir a ordem vigente, não hesitará em acionar a Guarda Municipal e requisitar apoio do Bope. GOVERNO PAQUIDÉRMICO Se estivesse realmente preocupada com o país, em vez de propor plebiscito e reforma política, Dilma teria passado a régua em seu time reduzindo, de 39 para 20, o número de ministros de estado. QUESTÃO DE OPÇÃO O nó é que Dilma sabe que para deixar o ministério do tamanho ideal, teria de desagradar os partidos políticos que a apóiam. Então, ficar com quem: os partidos ou o interesse do Brasil? CÍCERO ASSUME SEU PRÓPRIO RISCO Cícero Almeida não avalia o erro que cometerá se resolver disputar um mandato de deputado federal só para ‘se livrar’ dos processos a que respondem na Justiça alagoana. Acontece que, a partir de agora, o Supremo Tribunal será alvo de incessante pressão para acelerar processos, julgar e condenar exatamente os políticos que lá chegam devendo à Justiça de seus estados. DISTORÇÃO ELEITORAL 1 “Se quiser melhorar o sistema eleitoral – diz Arnaldo Fontan, ex-presidente da Câmara de Maceió – o Congresso Nacional terá de acabar com o voto proporcional nas eleições legislativas”. DISTORÇÃO ELEITORAL 2 Segundo Fontan, no sistema democrático, ganha quem tem mais voto: “Hoje, contudo, se elege o menos votado que tem ajuda do voto de legenda. Isso desfigura o objetivo da real democracia”. O PREÇO DE UMA FAMA DESGRAÇADA Com a fama que adquiriu ao logo dos anos, sobretudo, após a Operação Taturana, a Assembleia paga caro por qualquer denúncia contra seus deputados. Ou seja, acuse-se a ALE de falcatrua, e todos acreditam; diga-se, porém, que os deputados fizeram algo meritório, e todos duvidam. É, como definiu um servidor da Casa, “o preço elevado pela má fama”
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Como a presidente Dilma ficou grogue

01/07/2013 05:42

Grogue. Dilma está grogue, o governo está grogue. A pancada foi grande e, dessa vez, nem Lula tinha coelho na cartola. Lula, o alquimista do verbo atravessado, não soube com orientar Dilma. “Vai, inventa um monte de pactos, tergiversa, anuncia uma convocação de Constituinte. Você mostra iniciativa, mostra que não está inerte, alheia ao furacão social, e empurra tudo isso aí com a barriga, para depois da sucessão, que é o que importa”.
Lula terá dito isso? Se não disse, tudo bem, mas foi o que a Dilma fez. E fez de uma forma tão atabalhoada, que de logo arrancou o seguinte comentário do mestre Carlos Veloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal: “Ela está fazendo isso para distrair o povo”. Será que a presidente ouviu? Pois, horas depois, voltou atrás e desistiu de falar em constituinte através de plebiscito.
A pancada foi grande, deixou o governo grogue, porque antes da mobilização popular nas ruas do país, pesquisas já adiantavam que a popularidade da presidente estava em queda livre, fato desdenhado por alguns arrogantes militantes petistas, como Aloizio Mercadante. O ministro não se pejou ao afirmar que a perda de oito pontos percentuais em uma pesquisa com intervalo de apenas três meses era algo absolutamente ‘normal’.
Não sabia, o desatento ministro, que por trás da sondagem a nação começava a se alevantar numa histórica onda de protesto contra a montanha de erros cometidos pelo governo nos últimos 10 anos. A reforma política, de que fala a presidente, é de fundamental relevância, mas Dilma deveria tê-la ignorado por não ter como patrociná-la com os políticos que a apóiam.

NOVO MONÓLOGO
Bem ao estilo, Dilma reuniu governadores e prefeitos das capitais para ouvi-la, e pt. Ninguém abriu a boca, nada de aparte, nenhuma intervenção. Foi um monólogo longo e enfadonho.

RUMO À COPA
Os protestos de rua só precisam de pretexto. Depois da tarifa de ônibus, a Copa das Confederações. A partir desta, será a Copa do Mundo, em junho de 2014, ou seja, bem em cima das eleições.

E O DIREITO CONSTITUCIONAL DE IR E VIR?
É natural que ocorram confrontos de rua, entre manifestantes e Polícia Militar. Afinal, quando a Tropa de Choque faz barreira para impedir o avanço da multidão, ela está simplesmente violando o direito constitucional de ir e vir. E o pior, cumprindo não ordem do governo, mas exigência da poderosa Fifa.PALARA

PALAVRA DE HADDAD
Fernando Haddad, prefeito de SP, pela manhã jurou que baixar a tarifa nos ônibus seria um ato populista. À tarde, anunciou a redução tarifária. Dá para acreditar nesse tipo de político?

TEMPO URGE
Lembrete aos esquecidos: qualquer mudança do sistema político só valerá em 2014 se aprovada até o final de setembro próximo, isto é, um ano antes das eleições. É o que estabelece a legislação.

HOMOSSEXUALISMO, SEGUNDO O DEPUTADO AA
A frase da semana, aqui em Alagoas, saiu da boca do deputado Antônio Albuquerque. Durante sessão da Assembleia Legislativa, ele invocou a Bíblia Sagrada para afirmar, peremptório, que “o homossexualismo é uma anomalia da natureza”. Casamento, segundo asseverou, só entre homem e mulher. Fora disso, é união estéril e, sem procriação, a humanidade deixa de existir.

PROGRESSO
Piadinha que corre nos corredores da Assembleia: “A denúncia de JHC só mostra que a ALE está melhorando, pois a última bomba que explodiu por aqui, em 20017, tinha sido de R$ 300 milhões”.

PRIMAZIA
Na Assembleia, ninguém entendeu por que JHC, em vez de encaminhar sua nova denúncia ao Ministério Público, preferiu, antes, convocar jornalistas para uma entrevista coletiva.

PRESIDENTE SE MANTÉM ISOLADA
No meio do terremoto social que sacode o Brasil, chama a atenção o isolamento da presidente Dilma. Não se ouviu nenhum aliado, nem mesmo petista, acudi-la quando propôs, sem nenhum conhecimento de causa, a instalação de uma Constituinte Exclusiva. O debate que se seguiu foi unilateral, pois ninguém ergueu a voz para respaldar a proposta presidencial.

LEMBRANDO BRIZOLA
O velho e experiente Leonel Brizola já dizia: “Quem não chora, não mama”. O povo foi pra rua, chorou e começa a mamar: a PEC-37 caiu e os royalties do petróleo vão todos para educação.

GANHANDO TEMPO
O Congresso em peso sinaliza apoio à ideia do plebiscito para saber o que já se sabe: que o povo apóia a reforma política. A questão é: quando o resultado da consulta popular sairá? Quando?

O PESO DA ‘MAIORIA SILENCIOSA’
Ninguém se engane. Enquanto a classe média sai para protestar e exigir mudanças, a ‘maioria silenciosa’ permanece quieta. São os bolsistas, afilhados de Lula e Dilma, que não participam de nada e só se movem para ir ao banco sacar a óbolo mensal. Para alguns analistas, Dilma contará com o apoio dessa poderosa reserva eleitoral, capaz de decidir qualquer eleição nesse país.

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Popularidade da presidente Dilma despenca após protestos; veja os números

29/06/2013 05:39

 

 

Aconteceu o previsível: desabou a popularidade da presidente Dilma Rousseff, após os ruidosos protestos de rua pelo Brasil afora.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) na Folha de S. Paulo, a aprovação ao governo Dilma caiu 27 pontos em apenas três semanas.
O que isso prova? Que o povo foi às ruas protestar, exatamente, contra os desacertos do governo federal.
Com as manifestações, a popularidade da presidente Dilma desmoronou.
Conforme a pesquisa, se comparada com a pesquisa anterior, aplicada há três semanas, a avaliação positiva do governo de Dilma caiu 27 pontos percentuais.
“Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima”, segundo a Folha. “Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.
A queda de Dilma, informa o jornal, “é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.”
Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).
Em relação a pesquisa anterior feita há três semanas, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.
Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.
Com informações do Farol de Notícias

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Primeira Edição © 2011