06/12/2022 23:54
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23/11/2022 16:06
Está querendo ter uma experiência única em outro país? Um momento de troca de experiência e vivenciar outra cultura? Bom, talvez você precise de muito mais que uma viagem, mas sim um intercâmbio.
Nem todos sabem o que é um intercâmbio - nem o que é necessário para fazer um. Uma série de medidas e preparações devem ser feitas antes de entrar em um intercâmbio. Alguns deles, inclusive, exigem exames de proficiência na língua do destino. Para isso, talvez seja interessante fazer aulas particulares online.
Tirar o visto e descobrir quais vacinas deve tomar para ir até determinado país também é importante. Mais abaixo você vai ver um pouco mais do que é necessário para viver essa experiência inesquecível.
O dicionário Oxford define intercâmbio como a “reciprocidade de relações (comerciais, culturais etc.) entre nações”. Isso significa que, durante essa experiência, ganha tanto quem vai quanto quem recebe o intercambista. Esses programas visam atingir objetivos profissionais, acadêmicos ou pessoais.
Antigamente, os intercâmbios eram conhecidos como trocas de estudantes entre países, por exemplo, se um estudante brasileiro ia para a França fazer um intercâmbio, um francês viria para o Brasil.
Atualmente, os programas abrangem muito mais. São imersões em outro país, experiências que não necessitam que outra pessoa venha para o país como retribuição.
Existem, basicamente, quatro grandes categorias de intercâmbios:
Eles variam pela quantidade de tempo de estadia também. Existem programas e cursos a partir de uma semana, inclusive de línguas como inglês, italiano, francês, entre outros. No caso de cursos de idiomas, não há pré-requisitos para fazer o intercâmbio.
No caso de quem quer trabalhar enquanto faz um curso de idiomas, é bom lembrar que cada país possui uma legislação diferente sobre o trabalho legal. Leve isso em consideração ao escolher o destino e cumpra as leis do país.
Ok, mas como fazer um intercâmbio? É o que verá a seguir.
Antes de mais nada, defina o objetivo do intercâmbio. Quer se aprofundar em uma língua? Enriquecer o currículo profissional? Trabalhar fora do país?
Definido o objetivo, é hora de ir atrás dos programas e destinos que vão atender às suas expectativas.
Depois disso, hora de ir atrás de toda a burocracia necessária.
Em caso de intercâmbios acadêmicos, as universidades exigem que o estudante apresente um exame de proficiência na língua. Isso garante que o aluno não terá barreiras linguísticas e irá absorver o máximo de conhecimento possível. As instituições especificam em seus sites qual exame elas exigem.
Por isso, certifique-se de se planejar para realizar as provas, já que costumam ser caras e acontecem gratuitamente em poucas oportunidades.
Se programe com antecedência para juntar o dinheiro necessário para fazer o intercâmbio e providenciar a documentação que o país exige para sua entrada.
Pode variar de acordo com o destino, mas alguns documentos são exigidos pela maioria:
1- Passaporte
É só preencher um formulário que fica disponível no site da Polícia Federal e agendar o horário e local para apresentar os seguintes documentos (nada de cópias, somente originais):
Entre no site da embaixada do país-destino e verifique o tempo de visto que você pode solicitar. Este documento vai ficar anexado ao seu passaporte e vai garantir sua legalidade no país. Se possível, sempre ande com este documento e seu passaporte durante o intercâmbio. Isso vai fazer com que você evite problemas.
3- Documentos para a Imigração
Chegando no país-destino, podem ser solicitados alguns documentos pela Imigração, então já deixe eles preparados e os leve em sua viagem:
Se já está com quase tudo pronto, é hora de decidir onde vai ficar e viver essa experiência.
Existe uma possibilidade de acomodação chamada “Host Family”. Nessa modalidade, você fica hospedado na casa de uma família nativa, proporcionando mais segurança e tranquilidade.
Alguns programas de ensino oferecem, também, residências estudantis. Também existem as opções de hostels ou albergues, que são mais baratas e permitem que você tenha contato com mais pessoas.
Esta última dica é a mais importante. Lembre-se que está fazendo o intercâmbio, principalmente, para vivenciar uma nova cultura. Então não se esqueça de ter o maior contato possível com pessoas nativas e com lugares que nunca conheceu.
Agora que já sabe o que é um intercâmbio e o que fazer para conseguir fazer um, é hora de começar a se planejar e ir em frente. Boa viagem e aproveite!
22/11/2022 13:58
“Meu irmão sempre soube que eu não era a favor do Bolsonaro, desde a última eleição (2018). Até então, ele me respeitava. Recentemente, antes do primeiro turno, ele começou a mudar, ficou muito agressivo. Fiz um post no grupo da família contra o Bolsonaro, aí ele respondeu com uma enxurrada de post a favor (de Bolsonaro). Um dia, às 2 da madrugada, ele me mandou um monte de mensagem no privado, me agredindo. Desde então, não conversamos mais. Bloqueei ele no Whatsapp. O triste é que isso gerou um racha na nossa família, que é pequena, são só quatro pessoas. O Natal deste ano está em aberto. Falei com o meu pai que enquanto ele não me pedir desculpas, não entra na minha casa.” *Ana Maria (nome fictício), 42 anos, designer.
Ainda se recuperando de traumas psicológicos do longo período de restrição e isolamento impostos pela pandemia, os brasileiros vivem outro dilema social: a polarização política. Assim como o relato da Ana Maria, o racha ideológico entre amigos, familiares e até mesmo casais tem provocado brigas, rompimento e adoecimento mental para uma parcela da população. Em uma enquete feita nas redes sociais do Estado Minas, 49% dos nossos leitores disseram que vivenciaram alguma briga séria na família por causa da política antes ou depois das eleições, encerrada em 30 de outubro.
Brigas que começaram em redes sociais, na rua ou dentro de casa e foram parar no divã. “Nesse momento de polarização que a gente viveu no período eleitoral ou está vivendo agora, praticamente todos os meus pacientes trazem algum tipo de problema para a clínica. É uma questão que atravessa a todos”, comenta o psicanalista Marcelo Bizzotto.
Essa espécie de adoecimento político, como classifica o psicanalista Christian Dunker, tem atravessado tanta gente porque atinge os recursos naturais da saúde mental das pessoas. “Quais são esses recursos? São relações, família, comunidade, laços. Pessoas que nos escutam, que fazem parte da nossa história. E por isso, essa situação política fez muito mal, porque fez a gente perder uma parte desses recursos”, explica Dunker, que é professor titular do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Marcelo Bizzotto acredita que recompor esses laços desfeitos pelos rachas políticos impõe desafios até mesmo para os profissionais da saúde mental, uma vez que o problema é coletivo e todos estão imersos no mesmo caldeirão. “A dimensão política, hoje, está muito ligada a uma questão dos afetos. A política deixou de ser algo simplesmente argumentativo e ideológico passou a ser algo muito da emoção e dos afetos mesmo”, comenta.
Daí a necessidade de um afastamento profissional durante a análise, como explica Dunker. "Essa neutralidade, no fundo, é um afastamento que a gente tem em relação à vida das pessoas, que permite dizer coisas que ajudam essas pessoas. Não é sobre quem está certo, quem ganhou ou quem perdeu”, comenta.
Não existe receita simples para solucionar o problema e restabelecer a harmonia entre os desafetos gerados pela política. “O trabalho que a gente faz na clínica é para que a pessoa trabalhe nela para tentar separar o que é a escolha dela na política e de fazer com que isso não seja algo maior do que deveria ser. No sentido de atrapalhar as relações”, explica Bizzotto.
A tarefa, no entanto, não é nada fácil. Para a psicanalista Cristiane Barreto, nem sempre vai ser possível retomar ou estabelecer diálogo com quem tem ideologia oposta, mesmo que essa pessoa seja um amigo querido ou um familiar.
“A proposta em si da psicanálise não é só terapêutica no sentido de a gente vender por terapêutica essa harmonia social. A oferta da psicanálise é justamente mostrar como cada um vai fazer para se virar com o sintoma que tem, com o mal-estar que está localizado para construir o melhor laço, o melhor arranjo. Não é então a promessa de uma certa pacificação. Às vezes um termo que aponta para um extremo é que dá essa boa medida”, analisa a profissional, que é membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise.
Os especialistas ressaltam que a psicanálise é o lugar do acolhimento, não um lugar doutrinador e de julgamentos. "Nesse sentido, a psicanálise vem como uma grande aliada. O remédio, digamos assim, é muito mais nessa perspectiva de você conhecer a você mesmo para você dar conta de estar num coletivo”, afirma Cristiane Barreto.
Nessa perspectiva, segundo Marcelo Bizzotto, é importante atentar para a origem do próprio desconforto. “É preciso reconhecer que esse estranho que a gente localiza no outro, na verdade, está em nós mesmos. O trabalho de análise é a gente tratar isso que a gente projeta no outro como sendo mal e entender que, na verdade, está na gente”, afirma.
Bizzotto destaca que para entender como e porquê a política causou tantos rompimentos de relação aqui no Brasil, é preciso compreender que, embora haja suas peculiaridades, a estratégia política pautada na questão do ódio não tem nada de individual, nem é completamente nova.
“O (Sigmund) Freud, por exemplo, no seu texto sobre a psicologia das massas, fala que a estratégia publicitária do fascismo era justamente essa de você fazer a pessoa ficar um pouco confusa no que é verdade, o que é mentira. E com isso você escolher um inimigo para poder descredenciá-lo, para poder atacá-lo, eliminá-lo. Foi assim que se constituíram as bases do fascismo e que hoje parece ter um retorno um pouco diferente”, explica Bizzotto.
O profissional aponta que para amenizar o mal-estar social provocado pela divergência política é preciso autoconhecimento com uma boa dose de desapego. “Não cabe a você resolver o que é uma limitação que não é sua, é do outro. Mas é importante que você fale sobre isso para distinguir uma coisa da outra e a culpa não ficar maior do que deveria ser”, comenta.
22/11/2022 11:16
A chegada da Copa do Mundo 2022 traz um alerta para quem gosta de organizar comemorações: a importância dos cuidados com o manuseio dos fogos de artifício. Esse tipo de produto está entre os principais responsáveis pela triste estatística de mais de um milhão de acidentes com queimaduras registrados no Brasil todos os anos.
Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou um estudo que apontou que, entre 2008 e 2017, mais de 5 mil pessoas passaram por internação hospitalar causada por queimaduras de fogos, um importante alerta para a sociedade.
De acordo com Antônio Rangel, enfermeiro especialista no tratamento de feridas e consultor da Vuelo Pharma, a maior parte dos acidentes acontece devido ao manuseio incorreto dos fogos. “É preciso ler as instruções atentamente e não fazer uso próximo de crianças, idosos ou aglomeração de pessoas. Os fogos por si só são perigosos e sua ativação deve ocorrer em locais apropriados, com um grande espaço de segurança”, diz.
Os rótulos dos fogos de artifícios que são certificados trazem informações completas sobre o manuseio. Enfatizam, entre outras coisas, a importância de manter distância de qualquer substância inflamável ou rede elétrica. Outra recomendação importante é evitar o uso por pessoas que tenham ingerido bebidas alcóolicas.
O que fazer diante de eventuais queimaduras
A primeira recomendação, em caso de queimadura, é lavar a região atingida com água corrente, não cobrir o ferimento e não passar nada além de água. "Deve-se evitar soluções caseiras. Pomadas, pasta de dente, ervas, nada disso é recomendado e pode piorar a lesão", alerta Rangel.
O especialista recomenda ter em casa um curativo à base de celulose, fácil de aplicar, que acelera a cicatrização da pele e isola as terminações nervosas, diminuindo a dor.
"A Membracel é fácil de encontrar na internet e em farmácias. O custo-benefício é ótimo porque regenera a pele em tempo recorde e não precisa ser trocado diariamente”, explica ele.
O especialista destaca, ainda, que esse curativo é apropriado para pessoas de todas as idades. “É uma tecnologia acessível, 100% nacional, desenvolvida pela Vuelo Pharma. A Membrancel já é, inclusive, considerada o curativo do futuro pela sua alta eficácia em queimaduras”, relata ele. Mais informações em www.vuelopharma.com.
17/11/2022 19:47
Hoje em dia, muito se fala sobre os relacionamentos saudáveis. No entanto, poucas pessoas entendem de fato o que isso significa e quais são as principais ações que devem estar contidas nesse tipo de relação para que ela possa ser considerada como saudável. Por isso, confira os sinais de que um relacionamento é saudável.
Antes de qualquer coisa, é preciso entender o que é um relacionamento saudável. Esse conceito ganhou força mais recentemente, e representa uma relação amorosa baseada, principalmente, em confiança, carinho, respeito, cumplicidade e autonomia.
No entanto, isso não significa que é um relacionamento que não possui problemas e desafios a serem superados. A diferença aqui, é que ambas as partes estão dispostas a transformar aquela relação na melhor possível através de muito diálogo e conversa ativa.
1. Respeito
Quando falamos sobre relacionamento saudável, o respeito é uma das características que obrigatoriamente devem estar presentes. Dessa forma, o respeito deve haver tanto em relação às diferenças de cada um, como também no que foi acordado entre o casal sobre o que acreditam ser certo e errado. Por isso, dificilmente em um relacionamento saudável uma das partes irá criar uma conta no Onlyfans, por exemplo. ( Sugar Daddy )
2. DIálogo
Como dito anteriormente, a principal diferença de uma casal que está em uma relação saudável para aquele que não está, é que eles possuem como base o diálogo. Com isso, fica muito mais fácil saber o que agrada e desagrada o outro para que alterações na relação possam ser feitas de forma sincera e honesta.
3. Incentivo
Outro aspecto importante para indicar que um relacionamento é saudável é se os parceiros se incentivam, ou seja, se há o apoio do casal para a realização pessoal de cada um.
4. Limites
Embora algumas pessoas acreditem que ao entrar em um relacionamento amoroso elas viram um só, a verdade é que os limites individuais de cada um precisam ser respeitados. Dessa forma, manter a privacidade e respeitar as diferentes opiniões é essencial para estar em uma relação saudável.
Primeira Edição © 2011