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21.10 Dia Nacional de Valorização da Família

21/10/2022 17:10

 

Dia Nacional de Valorização da Família chama atenção para a importância da educação parental

Seis cursos totalmente gratuitos estão disponíveis na Escola Nacional da Família, além de artigos, vídeos, dicas de filmes, livros e atividades (Foto: Divulgação / Bando de Imagens)

 

No Dia Nacional de Valorização da Família, celebrado nesta sexta-feira (21), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulga os cursos da Escola Nacional da Família, que proporcionam a formação para pais, responsáveis e profissionais interessados na temática familiar e na educação parental. Além dos cursos, também estão disponíveis na Escola materiais como artigos, vídeos, dicas de filmes, livros e atividades para serem realizadas em família. 

"A formação aliada ao entendimento de que os vínculos familiares impulsionam o bem-estar de cada indivíduo é um dos nossos nortes. Nesse caminho, contribuímos para a construção de uma trajetória livre, digna e fraterna", frisa a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto.

Para a titular da Secretaria Nacional da Família (SNF/MMFDH), Angela Gandra, o núcleo familiar precisa ser prestigiado a cada dia. “Acreditamos que uma família fortalecida é o caminho mais curto para a formação de um cidadão consciente de seus direitos e seus deveres. A Escola Nacional da Família foi instituída para promover o fortalecimento dos vínculos familiares, tão importantes para a prevenção de fatores de risco, como o uso de drogas, a violência doméstica e o abandono”, ressaltou. 

O Dia Nacional de Valorização da Família foi instituído pela Lei 12.647/12, data comemorada anualmente no dia 21 de outubro com o propósito de dar visibilidade ao importante papel da família na sociedade.  

Conheça os cursos da Escola Nacional da Família 

Capacitação para facilitadores do Famílias Fortes 

Famílias Fortes é um programa de fortalecimento de vínculos familiares que busca promover o bem-estar dos membros da família, a prevenção do comportamento de risco e o desenvolvimento de habilidades parentais e socioemocionais para o fortalecimento de vínculos familiares. 

O curso objetiva capacitar indivíduos para atuar como articuladores e facilitadores do Famílias Fortes, oferecendo conhecimentos acerca do tema da prevenção em saúde mental e dos comportamentos de risco. 

Reconecte - A Família e as Tecnologias Digitais

Com o objetivo de fortalecer vínculos familiares por meio do uso adequado da tecnologia, o curso está dividido em cinco módulos, com conteúdo diferenciado, mas que se convergem, além das atividades de fixação a cada tópico estudado. Trata- se de uma capacitação destinada aos Aplicadores das Oficinas Reconecte e a quem se interessar em fortalecer vínculos familiares por meio do uso saudável das novas tecnologias, tendo como intuito o fornecimento de um acesso mais amplo ao conhecimento científico às famílias e à população em geral, a respeito do uso de recursos tecnológicos de maneira inteligente, abordando aspectos sociais, educacionais e de saúde física e psíquica.

 Projeto-piloto Família na Escola

O projeto-piloto visa promover a parceria entre a família e a escola, por meio de ações conjuntas de formação das habilidades parentais, de incentivo ao acompanhamento das atividades escolares dos filhos e de garantia dos direitos da criança. O curso está dividido em quatro módulos teóricos com atividades práticas para o cursista realizar e um quinto módulo que consiste em um guia prático dos módulos antecessores.

Noções Introdutórias em Equilíbrio Trabalho-Família

Desenvolvido com o objetivo de fomentar o equilíbrio entre responsabilidades familiares e profissionais no Brasil, já que um dos grandes desafios da sociedade contemporânea é administrar o tempo de forma equilibrada na relação entre trabalho e família. O curso ensina a entender como o papel central do trabalho e família se deu ao longo da história e vem se modificando de acordo com as próprias interações sociais do indivíduo. São repassadas boas práticas organizacionais de equilíbrio que ajudarão a conjugar esses dois lados importantes das vidas de tantas pessoas.

A Promoção da Saúde pela Família: desenvolvimento de habilidades individuais e coletivas

O curso está dividido em cinco partes, com conteúdos que vão dando continuidade entre si, além das atividades de fixação ao longo dos tópicos estudados. Trata-se de um curso elaborado para as famílias e seus componentes, tendo como intuito conscientizar as famílias para serem um espaço de promoção de saúde mental por meio do fortalecimento dos vínculos familiares, buscando prevenir o sofrimento emocional e a violência autoprovocada. 

Casar é legal: preparação para o casamento civil

Os interessados em se casar encontrarão nesse curso as informações jurídicas necessárias para a compreensão do casamento, das formalidades e dos efeitos jurídicos, do regime de bens entre os cônjuges, dos direitos e deveres conjugais, do poder familiar sobre os filhos e das formas de sua dissolução. Em sete unidades, apresentam-se a definição e a relevância do ato, além de trazer esclarecimentos específicos sobre o casamento e a família, o exercício da parentalidade, a comunicação no casamento e a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica. 

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Reta final: como funcionam as pesquisas eleitorais e como podem ajudar no seu voto?

21/10/2022 13:10

Como uma pesquisa com mil pessoas ou 2 mil indivíduos pode estimar os votos de 156 milhões de eleitores? E por que os resultados das urnas nem sempre batem com o que indicavam os levantamentos? Muitas pessoas se perguntam sobre o funcionamento e os resultados das pesquisas, especialmente quando uma nova eleição se aproxima. É comum o tema gerar desconfiança e questionamentos, ainda mais de quem aparece mal posicionado na corrida eleitoral.

Mas pode confiar. No Brasil, existem institutos especializados nesses estudos e, na maioria das vezes, os resultados condizem com o que foi apurado nas ruas. Para as entidades que fazem esse trabalho, é muito importante seguir critérios rígidos para espelharem a realidade das urnas. Mesmo porque essa é a ciência que perpetua a organização no mercado.

A questão é que, ao contrário do que o senso comum pode sugerir, pesquisas eleitorais não servem para prever o resultado da eleição. O objetivo principal é medir a intenção de voto no momento em que são feitas as entrevistas. Como o eleitor pode mudar de ideia até a hora de entrar na cabine de votação, nada garante que uma pesquisa feita meses, semanas, ou mesmo dias antes, terá o mesmo resultado final.

Para isso, existem dois métodos: o quantitativo, que faz um levantamento numérico dos votos para cada candidato, e o qualitativo, que traz percepções mais sensíveis e abrangentes, com análise do perfil e da intenção do eleitor. Hoje, as entrevistas acontecem presencialmente ou por telefone. A presencial tem mais confiabilidade e gera mais assertividade, devido a uma fidelidade maior em relação ao perfil do entrevistado.

Mas como uma ação feita com centenas ou milhares de pessoas pode ser termômetro geral? Esse conjunto de pessoas entrevistadas é chamado de amostra. Para que esse grupo represente bem todo o universo de eleitores, é preciso que reproduza a composição e a distribuição do eleitorado. No caso do Brasil, a população é bastante heterogênea e é preciso que sua composição reflita essa realidade. Assim, quanto maior a amostra, menor a margem de erro.

Além dos cuidados na composição dos entrevistados e na escolha dos locais das pesquisas, os institutos também devem adotar estratégias para evitar favorecer alguém. A pergunta sobre a intenção de voto, por exemplo, deve ser feita de forma neutra, sem direcionar a resposta para um ou outro concorrente. Para isso, os nomes dos candidatos não podem ser apresentados em ordem fixa, pois os primeiros da lista seriam mais escolhidos.

Uma dica para garantir mais confiança na sua consulta é sempre olhar para o instituto de pesquisa. Estudos sérios sempre informam os dados do perfil da amostra. É possível checar essa composição no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que estão os registros e o questionário de todas as pesquisas oficiais.

O ponto é que, as pessoas não devem encarar as pesquisas como uma “previsão do futuro”, mas sim como uma bússola para entender o potencial de crescimento de cada candidato, principalmente quando a série histórica é levada em consideração. O caráter analítico é profundo e viabiliza o estudo das opções do eleitor de forma democrática e livre.

 

Sobre a Alfa Inteligência

Fundada em 2008, a Alfa Inteligência é uma empresa administrada pela holding Alfa Group, e se consagra como uma das melhores no mercado de pesquisa de opinião e estratégia do Brasil, atendendo grandes empresas, entidades, órgãos do setor público e candidatos a cargos eletivos. Conta com diferenciais como tecnologia digital de ponta a ponta, plataforma própria de coleta e análise de dados com inteligência artificial, time de consultores sêniores e assertividade superior a 98%.

*Por Emanoelton Borges, CEO da Alfa Inteligência

 

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20 de outubro Dia Mundial e Nacional da Osteoporose

19/10/2022 11:56

De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, da sigla em inglês), cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo têm a osteoporose. Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, da sigla em inglês), por todo o planeta, uma em cada três mulheres com mais de 50 anos vão sofrer fraturas osteoporóticas, assim como um em cada cinco homens nesta idade. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 18 milhões de brasileiros sofram com a doença. A osteoporose provoca a perda de massa óssea, é uma doença silenciosa, que avança lentamente.

Não há dor, nem sintomas. Os ossos tornam-se porosos, frágeis, e podem fraturar com facilidade. Por causa da gravidade, 20 de outubro é o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, voltado para a conscientização sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da enfermidade. O ortopedista Murilo Tavares Daher, que atende no centro clínico do Órion Complex, confirma que as mulheres são mais suscetíveis à doença. “É relacionado aos fatores hormonais. Geralmente acontece depois da menopausa, quando há uma queda na produção dos hormônios femininos, principalmente o estrógeno”. 

Por ser uma enfermidade que não apresenta dor ou outros sintomas, o especialista destaca a importância de exames. “É importante o diagnóstico nos exames de rotina, principalmente dos pacientes mais suscetíveis, pois muitas vezes ela só apresenta sintomas quando se tem uma consequência da osteoporose, que seria a fratura por insuficiência”, revela. Fora do grupo de risco, o médico conta que os casos são raros. “Existem casos de osteoporose secundária, que é causada por alguma outra doença e pode aparecer nos mais jovens. Quando se tem alteração de algum órgão que é importante para o metabolismo do cálcio e do fósforo, você pode ter alterações que vão levar à fragilidade óssea, como por exemplo alguns pacientes com insuficiência renal”.

*Prevenção*
Murilo Daher ressalta que é importante fortalecer os ossos durante a sua formação. “A massa óssea é formada durante o desenvolvimento da pessoa, principalmente durante as duas primeiras décadas de vida. Então é importante o aporte de nutrientes, principalmente de cálcio, com o consumo de leite e derivados nessa fase da vida. A oferta adequada desses nutrientes permitirá uma boa formação do osso e diminuirá o aparecimento da osteoporose nas fases mais avançadas da vida”, afirma. “Os derivados do leite são fontes ricas em cálcio, no entanto algumas vezes necessitamos suplementá-lo também através de medicamentos”, detalha o médico sobre pessoas que não consomem o alimento.

O tratamento da osteoporose se dá por meio de remédios e mudanças de hábitos. “Baseia-se na suplementação de cálcio, vitamina D e alguns remédios que diminuem a reabsorção do cálcio nos ossos. Contudo, é muito importante o tratamento com as mudanças de hábitos de vida, principalmente o ganho de massa muscular, pois a massa óssea é diretamente proporcional à muscular. Uma dieta rica em proteínas para ganho de massa muscular, atividade física com carga, como musculação e hidroginástica, são muito importantes para o ganho de massa muscular e na manutenção da massa óssea também”, salienta Murilo.

Sobre o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, o especialista destaca que é importante para deixar a enfermidade em evidência. “A data serve para fazer campanhas de prevenção e orientar a população. A osteoporose é uma doença tratável e quando feito de maneira adequada, permite evitar o desfecho desfavorável, que seria a fratura. No idoso, a fratura por osteoporose, principalmente de coluna e quadril, pode levar a consequências graves, diminuindo a qualidade de vida e aumentando, inclusive, a mortalidade desses pacientes”, finaliza Murilo Daher.

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Respostas médico

- O que faz as mulheres serem mais suscetíveis à osteoporose?

Realmente a osteoporose é mais frequente nas mulheres, isso é relacionado a fatores hormonais. Então geralmente acontece depois da menopausa, quando você tem uma queda dos hormônios femininos na mulher e também relacionado a menor massa magra, menor massa muscular, a massa óssea é diretamente proporcional a massa muscular. 

- Se a doença não tem sintomas, como saber se a tem ou não?

Realmente a osteoporose é uma doença silenciosa, uma doença assintomática, ela causa sintomas quando você tem uma consequência da osteoporose que seria a fratura por insuficiência, que é uma fratura que acontece pela fragilidade do osso. Então por isso é importante o diagnóstico nos exames de rotina, principalmente dos pacientes mais suscetíveis, que são as mulheres na faixa etária da menopausa. Então por conta disso, nós sempre fazemos esse screaming desse tipo de paciente a partir dessa fase da vida. 

- A osteoporose afeta mais aqueles a partir dos 50 anos. Porém, tem casos de pessoas com idade menor que essa e com a doença ou isso seria algo raro?

A osteoporose mais comum é osteoporose primária, que acontece principalmente em mulheres depois da menopausa. Existem casos da osteoporose secundária, que é causada por alguma outra doença, secundária a outra doença e pode aparecer mais jovens. Quando você tem alguma alteração de algum outro órgão que é importante para o metabolismo do cálcio e do fósforo, você pode ter alterações que vão levar à fragilidade óssea. Por exemplo, paciente que tem uma insuficiência renal, ele tem um menor nível de hormônio importante na formação do osso, ele por conta disso pode ter uma osteoporose secundária, e aí secundária a doença renal dele. Também há outras causas de osteoporose secundárias que podem acontecer, mas aí são casos mais raros, mais infrequentes. Os mais comuns são as osteoporoses primárias, principalmente nas mulheres acima de 60 anos de idade.

- Quais os meios de prevenção da doença?

Massa óssea é formada durante o desenvolvimento da pessoa, principalmente até a fase adulta. Então é importante o aporte de nutrientes, principalmente de cálcio, com o consumo de leite e derivados nessa fase da vida para você ter uma oferta adequada desses nutrientes para ter uma boa formação do osso e evitar presença de osteoporose.

- Fala-se muito do consumo de leite, contudo se a pessoa não consome essa bebida, seja por intolerância ou outros motivos, como amenizar ou substituir a falta desse alimento?

Então o leite e os seus derivados são substâncias ricas em cálcio e eles devem ser consumidos, principalmente aí nessa fase onde você tem a formação da massa óssea, principalmente até a fase adulta jovem. Todos os derivados do leite são ricos em cálcio, então você tem várias fontes de cálcio, não é o leite a única e você tem como suplementar ele também através de medicamentos. Então você tem suplementos alimentares que contém cálcio que ajudam bastante nesse processo. Mas muitas vezes além do cálcio a gente tem que suplementar também outros nutrientes que são importantes no metabolismo ósseo, como a vitamina D por exemplo e também existem tratamentos medicamentosos com remédios que evitam a reabsorção do cálcio no osso, são remédios que nós chamamos de anti reabsortivos.

- Como é o tratamento da osteoporose?

O tratamento da osteoporose é baseado no medicamentoso, com a complementação com cálcio, vitamina D e esses remédios que eu disse que são os anti reabsortivos, em casos mais graves pode-se usar até medicações anabólicas, que são remédios que ajudam na formação do outro. Mas, além disso, é muito importante o tratamento com as mudanças de hábitos de vida, principalmente o ganho de massa muscular, que é tão importante já que a massa óssea é diretamente proporcional à massa muscular. Então uma dieta rica em proteínas para ganho de massa muscular, atividade física com resistência, então atividade física com carga como academia, musculação, hidroginástica, que tem exercício contra resistência, são muito importantes para o ganho de massa muscular que vai ajudar na formação da massa óssea também. 

- Como avalia a importância do Dia da Osteoporose?

A questão do Dia da Osteoporose é importante justamente pela questão da prevenção né. A osteoporose é uma doença que é tratável, e quando se trata de maneira adequada, principalmente com as mudanças de hábito de vida você consegue melhorar muito a função do paciente e com isso evitar o desfecho desfavorável que seria a fatura, né? A fratura é a consequência da osteoporose que leva o paciente a perder qualidade de vida, aumenta o risco quando se tem uma fratura de ter outras fraturas e pode levar a consequências importantes, como perda da função, incapacidade e até mortalidade pode aumentar nos pacientes que têm fraturas por osteoporose, principalmente fratura da coluna e fraturas do quadril. Por isso que a prevenção é importante e o dia da osteoporose serve para a gente lembrar disso, fazer essas campanhas de prevenção e orientar a população.

 

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Não deixe a raiva te controlar!

19/10/2022 00:46

A raiva é uma emoção natural, derivada de sensações como frustração ou impotência. Sua intensidade e expressão podem variar a partir de aspectos como idade, gênero e cultura e, quando descontrolada, pode ser o estopim de grandes conflitos.

Por outro lado, apesar de ser percebida socialmente como uma emoção negativa, a raiva pode servir como mecanismo de proteção e, se bem administrada, pode trazer benefícios na direção do autoconhecimento e do manejo interno de emoções e sentimentos.

Frequentemente expressamos a raiva e nos sentimos mal. Antes de adotar o autojulgamento, é importante lembrar que essa emoção pode ser o último recurso para não cairmos em uma profunda tristeza.

O que eu faço com isso? Nos momentos de raiva, tente entrar em contato consigo e identifique a emoção expressa, já que muitas vezes não sabemos sequer o que estamos sentindo.

Após identificar essa emoção, tente perceber o que ela quer dizer, através das sensações corporais. No fundo, tudo o que as nossas dores desejam é alívio e esse alívio acontece quando nos reconectamos com o nosso eu e com tudo o que ele contém.

Observe para essa emoção sem julgamentos e busque encontrar, dentro de si, as ligações entre essa emoção e outras que a potencializam. Às vezes, a raiva está ligada à vergonha, à culpa, ao sentimento de desamparo, por isso toma uma proporção muito maior. Conecte-se a ela! Esse movimento pode revelar um nível de leveza nunca antes percebido...

Tente encaixar essas peças, como um quebra-cabeças, avaliando a possibilidade de realizar esses movimentos antes de reagir à uma situação. Talvez você pense que, sem a raiva, você pode se transformar, como ouvi certa vez, “em uma ameba”.

Mas esse pensamento é consequência de um movimento interno de polarização. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, já que, quando nos damos um tempo antes de agir, expressamos o autocuidado, condição necessária a estados mais elevados de consciência.

Lembre-se de que estamos sempre aprendendo e não se martirize se a raiva aparecer tentando invadir seu espaço interno. Se essa emoção é sua, você pode acolhê-la ao invés de permitir que ela te controle.

Essa atitude permitirá alterar comportamentos que não mais expressam o seu modo de ser. Que tal experimentar?

 

*Rosane Castilho é autora do livro "O que eu faço com isso? 5 passos para a reconexão com o Eu" e doutora em Educação

 

 

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Estudo alerta que fumar perto de filhos aumenta chance de asma em futuros netos

17/10/2022 19:28

Infelizmente ainda é um hábito comum adultos fumarem perto de seus filhos. Um novo estudo, publicado na revista científica European Respiratory Journal, mostrou que ser fumante passivo traz riscos não só para a criança, mas também para as futuras gerações.

Pesquisadores de instituições da Austrália, Sri Lanka, Reino Unido e Noruega descobriram que a exposição ao cigarro durante a infância e adolescência pode afetar a próxima geração, aumentando as chances de desenvolverem asma.

De acordo com o trabalho, crianças cujo pai foi exposto recorrentemente à fumaça do cigarro durante a infância têm um risco 59% maior de desenvolver quadros de asma não alérgica.

A asma é uma doença inflamatória crônica do pulmão, mais especificamente dos brônquios e bronquíolos, e de difícil tratamento. Depende para uma boa evolução da criança, um engajamento grande dos pais no tratamento medicamentoso, mas também no tratamento preventivo e nos cuidados que essa criança precisa ter a todo momento na vida.

Isso por si só já é um grande desafio. Imagine ser exposto a fumaça do cigarro como tabagista passivo e acabar não só piorando sua condição respiratória quanto do filho, mas acabar tendo um risco aumentado de vir a ter depois na geração dos netos um aumento de risco para asma.

É preciso compreender algo essencial no desenvolvimento e nos aspectos biológicos do ser humano: a ideia de epigenética. Epigenética significa desenvolver determinadas doenças a partir da associação entre predisposição geneticamente determinada e exposição a um agente tóxico do ambiente que se acopla àquela predisposição genética. Essa pesquisa demonstra uma forte evidência de como a epigenética nos expõe a desenvolver doenças advindas de gerações anteriores.

Crianças que muitas vezes não teriam uma determinada doença passam a desenvolvê-la por meio de herança epigenética gerada por uma exposição a um agente tóxico em geração anterior ao aparecimento dessa nova geração.

O principal cuidado é evitar o tabagismo. Logo, é a melhor forma de prevenir essa evidência de risco. Há outras formas de evitar, como a não exposição da criança à fumaça. Os pais que gostam de fumar e tem predileção para esse hábito, devem fazê-lo fora do seu ambiente doméstico. O mais importante é evitar levar essa fumaça para dentro de casa. E, se possível, para o próprio bem e da família parar de fumar. Não é apenas um ato médico ou de prevenção de problemas. É um ato de amor.

(*) Dr Clay Brites é Pediatra e Neurologista Infantil (Pediatrician and Child Neurologist); Doutor em Ciências Médicas/UNICAMP (PhD on Medical Science); Membro da ABENEPI-PR e SBP (Titular Member of Pediatric Brazilian Society); Speaker of Neurosaber Institute. 

 

*Dr. Clay Brites é pediatra, neurologista infantil e um dos fundadores do Instituto NeuroSaber 

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Primeira Edição © 2011