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Brasil: referência mundial de produção sustentável no agronegócio

08/11/2022 18:26

O Brasil, assim como o resto do mundo, se prepara para participar, entre os dias 8 e 16 de novembro, em Sharm El-Sheik, no Egito, da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, popularmente conhecida como COP 27.

A maneira como o planeta se comporta no campo da produção de alimentos representa ponto importantíssimo no esforço de todas as nações para controlar o quadro atual de aumento de temperatura da Terra.

O combate às mudanças climáticas e a luta contra a insegurança alimentar são batalhas que devem ser travadas em um campo comum, que leve em consideração um modelo de produção sustentável, equilibrado em seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do planeta, reconhecido por conciliar produtividade com conservação. Temos um importante aliado em nosso Código Florestal, uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo, que determina a obrigatoriedade de preservação de vegetação nativa dentro das propriedades rurais, sem qualquer remuneração adicional ao produtor.

Em outubro, estive reunido, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, com representantes da Confederação da 
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

A CNA ressaltou que o Brasil tem adotado, nos últimos anos, práticas descarbonizantes na produção de alimentos e, mais do que isso, que temos condições de apresentar ao mundo tecnologias que atendam à demanda crescente por alimentos por meio de uma produção sustentável.

É importante lembrar que o Brasil dispõe, além do Código Florestal, do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura - Plano ABC. Ele tem como finalidade organizar e planejar ações para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, com o objetivo de contribuir para o atingimento dos compromissos internacionais do Brasil em desenvolvimento sustentável e combate à mudança do clima, bem como para a redução da vulnerabilidade e a redução de emissões no setor agrícola.

O principal resultado dessa combinação entre produção e sustentabilidade é a quebra sucessiva de recordes de produção. Norteada por nosso Código Florestal e amparada nas tecnologias de ponta utilizadas no setor agropecuário nacional, a próxima safra brasileira de grãos será histórica. De acordo com o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023, divulgado em outubro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos poderá atingir 312,4 milhões de toneladas. Se confirmado, o volume superará em 41,5 milhões de toneladas o recorde obtido na temporada recentemente finalizada, quando foram colhidos 270,9 milhões de toneladas.

Diante dessa realidade, estou certo de que o Brasil caminha para assumir um papel de protagonismo em questões ligadas ao clima. Temos muito a contribuir no Egito com as pautas que serão discutidas durante a COP 27, principalmente àquelas ligadas ao combate à insegurança alimentar e à adaptação aos impactos da mudança do clima. Vamos mostrar ao mundo que, por meio de processos produtivos sustentáveis amparados em tecnologia de ponta, é possível gerar crescimento econômico inclusivo, aumentar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.

Marcos Montes
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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08.11 Dia Mundial do Urbanismo

08/11/2022 12:25

Nesta terça-feira, 8, é comemorado o Dia Mundial do Urbanismo, uma ciência responsável pela organização da vida em sociedade. “Mas para se ter uma organização verdadeiramente útil do ponto de vista social, econômico e ambiental, pilares que promovem a sustentabilidade, é necessário que o poder público, em comunhão com a sociedade, tome diversas medidas e, entre elas, a elaboração de plano de mobilidade, de arborização e outros”, salienta Renan Silva, arquiteto e professor do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL). 

Segundo dados do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades - Brasil (IDSC - Brasil), quase 70% dos municípios brasileiros estão com classificação baixa de desenvolvimento sustentável. O estudo, divulgado neste ano e que avaliou todos os 5.570 municípios a partir de 100 indicadores, também aponta que nenhuma cidade brasileira alcançou o nível “muito alto” proposto pelo índice. 

Renan Silva, que também é especialista em urbanismo, conta que o Dia Mundial do Urbanismo tem como função social alertar a população sobre a importância desse planejamento das cidades com base na ciência e em estratégias, para assim, buscar a promoção do bem-estar para todos. 

“Aqui no Brasil, cerca de 85% das pessoas vivem em ambiente urbano. E o mundo gira em torno das cidades direta ou indiretamente. Então, a importância do urbanismo reside na importância da gente organizar a cidade em sociedade, que é majoritariamente urbana”, salienta.

Ao avaliar a cidade de Maceió, o arquiteto cita pontos que poderiam receber atenção a fim de proporcionar sustentabilidade à cidade. São eles: a atualização do Plano Diretor da cidade; a elaboração de um plano de arborização; de um plano de mobilidade; de um plano para resíduos sólidos; participação da sociedade para a construção desses marcos legais; reversão de processos de exploração predatória de recursos naturais, entre outras medidas.

“Entre os principais problemas, pode ser apontada a questão da desigualdade no acesso a serviços, espaços e oportunidades de desenvolvimento. Essa desigualdade se manifesta de diversas formas, na questão de um acesso a um direito constitucional de habitação, na qualidade da habitação, onde é essa habitação - normalmente longe das centralidades, com relação às pessoas em maior vulnerabilidade. Geralmente, essas pessoas moram em locais distantes e/ou com a infraestrutura precária. Cabe propiciar um ambiente em que as pessoas possam ter melhor qualidade de vida”, ressalta.

Como solução para esse problema, ele aponta a estratégia da construção de comércios em áreas onde há habitação, para proporcionar dinamicidade e desenvolvimento na região em questão. Dessa forma, o deslocamento para os postos de trabalho ou outros lugares, poderiam ser facilitados.

O docente também avaliou a importância da presença de arte nas cidades, representadas por pinturas em espaços públicos, grafite, monumentos e outras intervenções artistas. Ele reforça que a presença dessas representações causam um sentimento de pertencimentos às pessoas que utilizam aquele espaço público e que, consequentemente, gera um interesse coletivo em manter a manutenção daquele espaço.

“A gente vive num país que tem pouca oferta de cultura para as grandes massas. Temos poucos museus, poucas galerias de arte. Nossas escolas não fomentam de maneira geral o acesso à arte e cultura e essas manifestações artísticas no espaço público, muitas vezes, são a primeira forma de contato de muita gente com a arte. Então, esse é um fator importante desse tipo de intervenções, mas também elas são importantes em tornar o ambiente um pouco mais atrativo, lúdico, bonito”, ressalta.

Renan também frisa que as cidades dos interiores, por terem menor disseminação territorial e população, possuem potencial de protagonismo, quando comparadas com as grandes cidades, para a promoção de transportes ativos, que são a variedade de meios de transportes públicos de qualidade e meios sustentáveis, a exemplo das bicicletas. 

E por fim, o docente cita exemplos de cidades do Brasil e do mundo, que foram capazes de se destacar na promoção da sustentabilidade. São elas: Fortaleza, no Ceará, por ter conquistado prêmios nacionais e internacionais de sustentabilidade e avanço na mobilidade, e Bogotá e Medellín, na Colômbia, que eram cidades sitiadas pelo narcotráfico e foram transformadas, a partir dos anos 90, em modelos de urbanismo.

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Contabilidade: uma profissão que cresce e ganha destaque no mercado de trabalho

07/11/2022 20:04

Nos últimos anos a contabilidade tem ampliado bastante o seu alcance. O mercado de trabalho está favorável para quem pensa em abrir seu próprio negócio, assessorar a abertura de pequenas e micro empresas ou é especializado em algumas áreas da profissão. Conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a área registra uma das maiores taxas de empregabilidade do Brasil, com 93,8% de profissionais empregados.

Atualmente, o mercado concentra mais de 300 mil contadores ativos e outros milhares em formação, segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Para o contador consultivo Fabiano Azevedo, o que vem fazendo os profissionais acreditarem mais na contabilidade é a direção que ela está tomando com a força da tecnologia.

“A tecnologia tem feito a contabilidade ter maior performance operacional e subir de nível quanto à visão de mercado. É através dessa modernização que surgem as exigências por profissionais capacitados na área, que ajudem a criar estratégias de gestão, investimento em marketing, setor comercial, construção de processos, engajamento de time e outros métodos que alavancam consideravelmente a empresa de contabilidade e tornam os profissionais cada vez mais bem sucedidos”, destaca Fabiano Azevedo.

Contratação: qual o perfil mais procurado pelas empresas

O profissional contábil pode atuar de forma independente, através da sua próprio empresa de contabilidade, ou atendendo às demandas de pessoas físicas e jurídicas. Por outro lado, ele pode ser contratado por empresas que solicitem um contador interno e dedicado somente aos seus serviços.

As empresas atualmente procuram por profissionais compatíveis com a sua identidade. Segundo Fabiano Azevedo, esta premissa é base para a contratação de talentos que tenham fit cultural. Além disso, é importante contratar não apenas por suas hard skills, conhecimentos técnicos, mas por soft skills, suas habilidades comportamentais.

“As habilidades comportamentais são a base para que um colaborador talentoso se permita engajar-se em uma empresa e para que suas atitudes sejam ideais para entregar um excelente trabalho. Um colaborador com habilidades comportamentais que estejam alinhadas com as ideias da empresa tem energia para crescer tecnicamente e entregar melhores resultados”, enfatiza.

Independente de ser contador ou empresário contábil, para se tornar um profissional de grande reconhecimento na área é preciso entender sobre negócios, buscar conhecimentos e colocá-los em prática no dia a dia.

“Fazer networking e benchmarking são duas estratégias de aprendizado e inspiração. Uma maneira eficaz de adquirir conhecimentos é buscar na internet conteúdos de qualidade. Nas palestras que eu ministro em todo o Brasil, sempre recomendo a Omie Academy. Ela é uma plataforma excelente que dispõe de materiais de alto nível e que oferece certificação”, indica Fabiano.

A Omie Academy (https://academy.omie.com.br) é a plataforma de educação empreendedora da OMIE que leva a prosperidade para as empresas brasileiras por meio da educação. Diversos cursos com especialistas de mercado nas áreas: Gestão, Negócios, Vendas, Inovação, Tecnologia, Marketing, Comunicação, Administração e Finanças.

O que explica o crescimento da área?

A contabilidade é a ferramenta da qual todo empreendedor pode se beneficiar para tomar decisões que façam as empresas alavancarem. É por meio de expertise, análises tributárias e entendimento de relatórios contábeis que são fornecidos dados reais sobre a empresa. A contabilidade orienta de forma estratégica quais os caminhos que os empreendimentos devem ou não tomar para o seu sucesso e crescimento.

Segundo Fabiano Azevedo, o ambiente de negócios tem se tornado cada vez mais competitivo não só pela quantidade de empresas que surgiram, gerando mais concorrência, como também pelo próprio consumidor que está cada vez mais exigente.

“Para conquistar mais clientes atendendo as exigências por meio de valor, diferenciação, experiências e preços competitivos, as empresas precisam articular cada vez mais novas estratégias que também geram custos para a sua operação”. relata.

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A saída para melhorar o sono está no seu prato

28/10/2022 09:56

Para dois em cada três brasileiros (65,5%) a hora de dormir é um tormento. Problemas como insônia ou dificuldade para pegar no sono foram relatados por essa enorme parcela da população em um estudo divulgado recentemente por cientistas da USP e da Unifesp. A baixa qualidade do sono provoca forte impacto negativo na qualidade de vida. Diversas pesquisas já detectaram que a falta de sono adequado aumenta o risco de hipertensão, doença coronariana, diabetes e câncer, além de afetar a concentração e a memória. “O sono faz parte do processo de regeneração celular, que é justamente o que permite a vida. Essa regeneração compensa os desgastes que nosso corpo sofre no dia a dia e ajuda a formar novas células, mas isso depende de um sono adequado”, resume o nutricionista funcional Diogo Cirico, responsável técnico pela Growth Supplements.

Comer para dormir bem
O nutricionista explica que, além das famosas dicas sobre a luz do ambiente, o colchão e o travesseiro adequados, a alimentação é fundamental para conquistar uma boa noite de sono. Uma dieta rica em vegetais, frutas, carnes magras e cereais é essencial. “O kiwi, a banana, as castanhas, nozes, cereja, aveia, feijões em geral, leite e derivados e cereais como arroz e milho são alguns dos alimentos que colaboram para síntese de serotonina, o que reflete no equilíbrio do sono”, enumera.


O segredo para um sono de qualidade está no prato

Hora de comer faz diferença
Cirico recomenda evitar alimentos estimulantes, como chás preto e verde, café e cacau em pó fonte de cafeína, pelo menos oito horas antes de dormir, e explica por que o velho conselho dos nossos avós, de não dormir de barriga cheia, estava certo. “Quando fazemos grandes refeições perto da hora de dormir provocamos um transtorno gástrico, porque o organismo precisa metabolizar aquele alimento todo, esta questão faz parte da crononutrição e reflete diretamente na dificuldade para dormir”, resume Cirico.

Bom sono, bom humor
Uma boa noite de sono está diretamente ligada ao nosso bom humor e forma física. Isso acontece porque o sono é essencial para restaurar neurônios e o sistema nervoso central, o que evita que haja doenças neurodegenerativas. “Quando o sono restaura o sistema nervoso central, está renovando o nosso controle de humor, da fome e até o reduz o apetite, que é aquela famosa ‘gula’. Assim conseguimos prevenir o sobrepeso e a obesidade, por exemplo. Por isso que boas noites de sono contribuem para uma boa forma física e também para a saúde mental”, comenta Cirico.


Sono de qualidade reduz risco de diabetes e protege aparelho cardiovascular

Hormônio do sono e antioxidante
Em um mundo cada vez mais atribulado e de tempo escasso, o sacrificado acaba sendo o sono. Muita gente dorme menos para conseguir cumprir as múltiplas tarefas. Tem até quem sacrifique o sono para que sobre um tempinho para o lazer e a família. Mas essa opção é perigosa. O nutricionista da Growth Supplements explica que, quando dormimos, produzimos a melatonina, hormônio que, além de servir para induzir o sono, é um poderoso antioxidante. “A melatonina protege nosso organismo do ataque de substâncias tóxicas que afetam, por exemplo, o pâncreas, e com isso previne a diabetes, protege o aparelho cardiovascular, reduzindo a chance de infarto. Resumindo, o sono não só ‘recarrega nossas baterias’ para o dia seguinte, mas também ajuda na renovação celular para que todo o organismo funcione direitinho. Por mais saudável que seja o estilo de vida da pessoa, sem um sono adequado ela não atingirá seus objetivos em termos de qualidade de vida”, diz o especialista.

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Cartão de crédito: saiba evitar perigos e problemas com juros altos

26/10/2022 12:03

Ter um cartão de crédito com um limite razoável para efetuar compras é a meta de muitos consumidores. A ferramenta representa acesso fácil ao crédito e mostra-se importante para movimentar a economia do país. No entanto, a má administração desse recurso potencializa as chances de endividamento e o melhor é abusar da cautela antes e durante as compras. Considerada a principal fonte de endividamento dos brasileiros, o cartão de crédito também tem os juros mais altos do mercado.  

A preocupação neste sentido foi reforçada com um recente levantamento feito pela empresa de análise Serasa eCred. Ele identificou que 47% dos brasileiros têm, em média, quatro cartões de crédito. Ter tantos cartões pode ser um risco para quem não tem controle sobre os próprios gastos, como alertam os especialistas em finanças. 

“Neste cenário, é preciso muita educação financeira para não se enrolar com as faturas e acabar atolado em dívidas. A inadimplência aumentou nos últimos tempos, devido aos efeitos nocivos da pandemia de Covid-19 na economia, e o cartão de crédito se tornou uma fonte acessível de crédito para quem está no sufoco e precisa, entre outras coisas, comprar alimentação e itens para manter a casa, por exemplo”, destaca o professor Marco André Ramos, coordenador pedagógico dos cursos de Administração e Ciências Contábeis do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas). 

Apesar das dificuldades, o melhor caminho indicado é redobrar a atenção quanto ao uso do cartão. “Sempre é interessante analisar se determinada compra, ainda que no cartão de crédito, cabe no nosso bolso. A gente sabe que quando a dificuldade chega, naquele momento de aperto, o cartão é um meio de garantir, entre outras coisas, a alimentação, a compra do mês. Recorrer a esse recurso deve ser a última instância, em especial para compras de itens do dia-a-dia, mas se ocorrer, que seja algo feito de forma consciente e com o pensamento já na fatura que virá no mês seguinte”, ressalta Marco André. 

Afinal, como utilizar corretamente o cartão de crédito? Segundo o professor, esse recurso deve ser usado para aquelas compras que geralmente não conseguiria efetuar sem o parcelamento do valor. “É o caso de um bem, como uma máquina de lavar ou uma geladeira, por exemplo. Outro ponto é analisar se as parcelas caberão no seu bolso, já que é uma despesa a mais dentro do orçamento doméstico. E, por fim, nada de comprar por impulso”, orienta.

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Primeira Edição © 2011