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A Eficácia da Gratidão

26/08/2020 17:26

A palavra gratidão tem origem no termo do latim gratus, que pode ser retratada como agradecido ou grato. Também deriva de gratia, que significa graça. A neurociência nos ajuda a compreender, que quando temos sentimentos de gratidão, estimulamos o “sistema de recompensa” do nosso cérebro.

Por meio desse sistema, passamos a ter sensação de bem-estar em relação às emoções. Quando praticamos a gratidão, estamos estimulando a ação desse sistema, que é a base neurológica da nossa autoestima e satisfação.

Ou seja, quando o cérebro compreende que algo de bom aconteceu, ou que estamos gratos por alguma coisa, é liberado uma substância denominada dopamina. Esse neurotransmissor é encarregado pela sensação de recompensa e de prazer. De forma em que promove um resultado de conquista, a dopamina nos estimula a agir sempre em direção de outras metas, objetivos e necessidades.

Quanto mais essa busca e conquista se repete, mais o nosso corpo procura por novas sensações de recompensa e prazer. Quando sentimos falta de entusiasmo, procrastinação significa que estamos com níveis baixos de dopamina.

Temos também além da dopamina, um hormônio denominado ocitocina, que o cérebro libera, o famoso hormônio do amor. É ele que estimula o afeto, o bem-estar, diminui a ansiedade, o temor e fobias. Exercitar a gratidão nos traz boas sensações, além de nos ajudar na diminuição das nossas angústias, medos, raiva, ou seja, fica muito mais simples dominarmos nossos estados emocionais negativos. Quanto mais exercitamos a gratidão, mais a reforçamos. 

As pessoas que exercitam a gratidão conseguem ter níveis elevados de emoções positivas, e conseguem viver com mais satisfação e otimismo.  Isso não quer dizer que as pessoas que aprendem a ser gratas negam sentimentos ou questões negativas da vida, mas conseguem viver e levar a vida com sentimentos mais agradáveis.

Para termos alguns benefícios através da gratidão, temos que ter o hábito de executar três coisas na nossa vida: agir, decidir e ser persistentes. Que possamos ser gratos sempre e encontrarmos sempre motivos para agradecer, aí sim aprenderemos a ter felicidade independente da circunstância.

(*) Sandra Morais é Psicóloga (CRP: 5/52586) e Neuropsicóloga, com especialização em Avaliação Neuropsicológica pela PUC RJ. Atualmente cursando pós graduação em Terapia Cognitivo Comportamental baseada em evidências. Coautora do Livro: “É Possível Sonhar, o Câncer não é Maior que vc”, com capítulo sobre “Como construir autoestima e ser Super confiante”. Também atua como psicóloga na Casa de Convivência e lazer para idosos.

Sandra Morais, psicóloga*

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Golpes pandêmicos em condomínios: como se prevenir

18/08/2020 09:34

A necessidade de isolamento social ocasionou novas modalidades de golpes praticados em prédios e condomínios residenciais ou comerciais e a atenção teve de ser redobrada por porteiros e vigilantes.

“A pandemia não nos fez apenas inovar na forma como trabalhamos, tivemos também de olhar para o momento atual, identificar novos perigos e treinar nosso pessoal da melhor forma”, comenta Marcelo Voltolin, Superintendente de Operações do GRUPO GR.

Ele explica que uma das grandes preocupações atuais é com o aumento do número do acesso de estranhos às residências. “São entregas de e-commerce e apps de alimentação, além de visitas de agentes de saúde, familiares, entre muitos outros, por isso, a atenção tem de ser redobrada para não permitir a entrada de golpistas”, explica. 

Há uma variedade grande de golpes e Voltolin enfatiza que as equipes são informadas pelos líderes sobre as novas modalidades para que possam fazer a rápida identificação e preveni-los a tempo. Contudo, ele diz que é importante que moradores ou funcionários destes locais também estejam atentos a comportamentos que sejam estranhos ou pouco usuais para complementar o trabalho da equipe e não interferir no trabalho da segurança.

“É comum que alguns peçam que motoboys entrem no prédio e façam a entrega na porta, mas a permissão vai contra a política de mitigação de riscos por meio da restrição de circulação de estranhos”, pontua.

A fim de contribuir com a prevenção de riscos de golpes maximizados durante a pandemia, Voltolin indica os mais comuns e fala sobre como a equipe está preparada para combatê-los.

Falso corretor de imóveis

Há quadrilhas que atuam com pessoas que fingem ter conhecimento do imóvel e solicitam a entrada para poder verificar o apartamento. Muitas vezes ainda oferecem uma comissão ao porteiro ou segurança. Orientação: só é permitida a entrada mediante autorização por escrito do proprietário e discriminação de nomes completos e RG de corretores da imobiliária contratada.

Falso entregador de app

Neste momento, muitas entregas estão sendo realizadas em domicílio (comida, lavanderia, compras de supermercado, etc.) Orientação: como dito acima, a entrada é proibida. Em caso de idosos e pessoas enfermas, é preciso informar o zelador ou outro funcionário do prédio ou condomínio para que ele possa fazer a entrega.

Parar em frente à garagem e buzinar solicitando a abertura

Há, claro, casos em que o morador esquece o controle ou em que ele não funciona, mas é preciso que a segurança tenha cuidado. Orientação: a segurança não deve identificar o veículo, até porque, hoje qualquer veículo pode ser clonado, até viaturas da polícia são clonadas. Importante que o morador pare seu veículo ao lado de fora do prédio e vá ate a portaria fazer sua identificação, para que o porteiro ou vigilante tenha de fato total segurança com o procedimento de liberação.

Falso agente de saúde para covid-19

Alguns golpistas estão usando roupas brancas e apetrechos médicos para simular visitas para aplicação de testes de coronavírus. Orientação: não permitir a entrada inicialmente, uma vez que estes testes, em geral, não são feitos em domicílio. Deve-se conferir com a Vigilância Sanitária e, em caso de insistência, sem comprovação, chamar a Polícia Militar (190).

 

Engaje! Comunicação Inteligente

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O Poder Religioso

17/08/2020 11:09

O Tribunal Superior Eleitoral está decidindo sobre um tema que gera polêmica: o poder religioso influi no processo eleitoral? Ora, basta estudar o fenômeno do psiquismo das massas para concluir pela verdade da hipótese. Não há dúvida. Quando se trata do mercado da fé, os contingentes religiosos acabam pagando, sem questionar o preço, o ingresso para entrar no paraíso sob a esperança de serem acolhidos pelo Senhor dos Céus. Antes, porém, rememoremos o que dizem os estudiosos das mentes.

Para Jung, as rápidas intuições que geram as decisões das pessoas são fruto de conteúdos subliminares. Explica isso pela existência das duas camadas no inconsciente: a individual, formada de lembranças apagadas ou recalcadas e de percepções estranhas à atenção (subliminares) e a superindividual ou coletiva, contendo as mais remotas imagens ancestrais, os arquétipos, que se relacionam às forças naturais, como o ciclo solar ou lunar, as ideias religiosas.

De Felice, um historiador italiano que escreveu uma obra em 4 volumes sobre Mussolini lembra: “Os efeitos fisiológicos e psíquicos de uma gesticulação levada até o delírio são comparáveis aos de uma intoxicação. As desordens funcionais assim introduzidas no organismo provocam vertigens e, finalmente, uma inconsciência total, que permite as piores loucuras. Às vezes, agitações desse gênero apoderam-se de reuniões políticas e provocam cenas tumultuosas, as quais recordam os espetáculos oferecidos pelas irmandades”.

Nas experiências de Pavlov, em laboratório, para que os reflexos condicionados pudessem se formar nos cães e gerar efeitos, era preciso que certas condições se efetivassem: o meio biológico, o lugar, o tempo, as características hereditárias dos indivíduos sujeitos às experiências. A cultura nazista abrigava tais fatores. Hitler encarnava certos complexos profundos do povo alemão, principalmente da classe média. Tinha necessidade de lidar com as massas em um nível inferior, quando, trabalhando sobre as condições fisiológicas, fazia mergulhar as multidões em estados quase hipnóticos. Dominava as massas pela violência psíquica. A propaganda nazista nada mais era do que a exploração da doutrina de Pavlov sobre reflexos condicionados.

Portanto, as mensagens formam impressões sensoriais, que vão se integrando a novos reflexos desempenhados por imagens, novas excitações auditivas e escritas, desencadeando processos múltiplos, reflexos de imitação. Pessoas fatigadas, cansadas, alquebradas, quando recebem uma ordem submetem-se passivamente à ela.

Os fenômenos de hipnose podem ser explicados por esse processo. Estudos concluíram, ainda, que as possibilidades de resistir às ordens e às sugestões dependem de graus de cultura, ou seja, da intensidade das cadeias de reflexos condicionados, enxertados uns sobre os outros. E mais: as massas ignaras constituem o melhor meio para a submissão aos reflexos condicionados.

Qual é a ferramenta usada pelos credos religiosos para obter adesão de suas audiências? A palavra falada e ancorada em estudada comunicação não verbal – signos para designar felicidade, medo, desgosto, tristeza, alegria, aplausos, coragem, surpresa. Pastores se transformam em articuladores de um discurso estético tão importante quanto o discurso semântico. O foco quase sempre é este: Deus acolhe os bons, os virtuosos, homens e mulheres de fé. Para fechar o circuito da argumentação, não raro são organizadas cenas de um exotismo hipnótico: expulsão de demônios, milagres na saúde, atos extravagantes, rituais de impacto sobre audiências entorpecidas.

O mercado da fé produz muito dinheiro. Credos e seitas multiplicam-se por todas as partes, principalmente em habitats ocupados por massas incultas e carentes. Mostrar o caminho dos céus a quem não tem quase nada é um exercício aprimorado pela miríade de pastores e bispos.

Alguém poderá objetar: mas os templos começam a receber classes médias e até gente do topo da pirâmide. Explico: a chama do divino, a esperança de outras vidas, o alcance do Céu formam a matéria central de todas as culturas, atraindo integrantes de classes pobres e ricas. E quanto mais misterioso seja a figura central da seita, mais adesão atrai. Veja-se o caso do João de Deus, hoje preso por abusar de suas pacientes.

Resposta final: sob essa teia de conceitos, os credos tendem a fazer política para defender interesses. A bancada religiosa é uma das maiores do Congresso. É evidente que esta situação gera um poder religioso, voltado para eleger o maior número de representantes. Este consultor não tem dúvida: esse poder quer comandar o país.

 

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

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Ao sol e à sombra das emoções de um Brasil em revolução

13/08/2020 17:51

Depois do sucesso de Sol e Sonhos em Copacabana, primeiro livro da Trilogia do Sol, o físico e autor mineiro Aliel Paione lança Sol e Sombras. Neste segundo volume da série, conhecidos personagens dos leitores voltam à narrativa de Aliel: Verônica e Henriette, mãe e filha, dividem agora o amor de João Antunes, personagem principal da história.

Publicado pela Editora Pandorga, o romance ganha uma carga dramática intensa com a dualidade psicológica dos protagonistas – ao sol e à sombra das emoções – e com os relatos políticos e históricos vividos no Brasil no início do século XX, principalmente em relação ao governo do ex-presidente Getúlio Vargas.

João Antunes da Silveira Savelli é um jovem gaúcho, filho de imigrantes açorianos que vieram tentar a vida no Rio Grande do Sul (RS). Com um temperamento sensível e conflitoso, o protagonista se sente perdido entre dois amores que satisfazem momentaneamente suas emoções.

Nessas viagens, Antenor acostumara-se
a trazer mensagens políticas enviadas pelo general Vargas a Dom Manolo.
Eles se conheceram nos tempos da primeira Revolução Federalista, em 1893,
quando se tornaram bons amigos. Durante as feiras, Antenor e seus peões
permaneciam cerca de dez a quinze dias em Santo Ângelo." (Sol e Sombras, pág. 13)

 É nesse contexto que o segundo livro se cruza com a história do primeiro volume. Para quem já leu Sol e Sonhos em Copacabana, o lançamento Sol e Sombras desenvolve e aprofunda a narrativa proposta inicialmente pelo autor.

A Revolução Federalista, a carreira política de Getúlio Vargas, a República Velha e a política do café com leite são exemplos de momentos políticos e históricos registrados na obra. Ambientada no século XIX e início do século XX, a literatura de Aliel Paione também é um registro político e cultural de um Brasil em revolução e transformação.

Ficha Técnica:
Título: Sol e Sombras
Autor: Aliel Paione
Editora: Pandorga
ASIN: B08635561T
Páginas: 453 páginas
Preço e-book: R$ 9,90
Link de venda: https://amzn.to/3e5WlMq

Sobre o autor: Aliel Paione é engenheiro e mestre em Ciências e Técnicas Nucleares pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Trabalhou com salvaguardas nucleares na estatal Nuclebrás e foi professor de Física na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

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Xiaomi promete lançar celular com melhor câmera do mundo ainda em 2020

07/08/2020 10:09

O mercado de celulares está ansioso com uma novidade que promete abalar as estruturas de um mercado altamente competitivo e que respira novidade. Empresas como Samsung, Apple e Xiaomi disputam palmo a palmo a lista dos melhores aparelhos lançados a cada ano. Todos os modelos são revolucionários, mas uns podem ser melhores que outros.

De acordo com especulações do mercado de tecnologia, a Xiaomi se prepara para um lançamento estrondoso. A empresa será a primeira fabricante de smartphones a usar o novo sensor de 150MP. Aparentemente, um telefone Xiaomi com o sensor ISOCELL de 150MP será lançado no quarto trimestre do ano. Diz-se também que a Samsung começou a trabalhar em um novo sensor de câmera de 250MP.

No ano passado, a Xiaomi foi a primeira marca a usar o sensor ISOCELL Bright HMX de 108MP da Samsung no Mi CC9 Pro / Mi Note 10 . Portanto, é certamente plausível que ele receba as primeiras impressões do próximo sensor de alta resolução da Samsung. Há rumores de que a OPPO e a Vivo planejam lançar telefones equipados com o sensor de câmera ISOCELL de 150MP até o primeiro trimestre de 2021.

Assim, esse sensor de 150 MP poderá combinar nove pixels em um para obter fotos mais nítidas e claras, ou seja, o resultado final será uma imagem de aproximadamente 16 MP. Por enquanto, a Xiaomi não se manifesta sobre o assunto, mas tudo indica que a empresa deve lançar a novidade no Mi Mix ou na linha CC.

Algumas especulações afirmam que a Samsung também iniciou o desenvolvimento de um sensor de câmera de 250 megapixels. Recentemente, a empresa revelou que planeja desenvolver um sensor de câmera de 600 megapixels. Para colocar esse desenvolvimento em perspectiva, os olhos humanos podem corresponder a uma resolução de até 500 megapixels.

No entanto, as ambições da Samsung para os futuros sensores da câmera não se limitam à resolução de 600MP. A empresa também procura fabricar sensores capazes de registrar cheiros e gostos. Também está planejando fornecer sensores de câmera para outros casos de uso, incluindo veículos autônomos, drones e outros dispositivos de IoT  (Internet of Things).

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Primeira Edição © 2011