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Cliente nem sempre tem razão

24/08/2021 11:12

Provavelmente enquanto organização você vivencie a estratégia customer centric e essa seja uma cultura no seu negócio.

Na Plano Consultoria,  desenvolvemos estratégias focadas no cliente em harmonia com as demais estratégias e objetivos das organizações.

O intuito é que compreenda sobre a estratégia customer centric, mas também questione se em sua empresa tem ocorrido um equilíbrio entre o cliente no centro das decisões e as demais áreas do negócio.

Jogo de poder entre marca e cliente

Muitos estudiosos acreditam que a troca de poder entre marca e cliente foi acelerada por conta da transformação digital ou de uma compreensão da internet que dava não apenas poder às empresas, como aos clientes.

O comportamento dos clientes foi se transformando para uma atitude mais crítica e seletiva no momento de escolher em qual marca investir o seu dinheiro.

Quem são as empresas “escolhidas” pelos clientes? São aquelas que respeitam, que conseguem manter uma ótima comunicação, que conseguem entregar um produto/serviço de valor, ou seja, são as empresas que focam na construção do relacionamento com os seus clientes.

No mundo corporativo, essa é a conhecida estratégia customer centric: no que beneficia as organizações?

Cliente no centro das decisões de uma organização

Muitas empresas buscam estar cada vez mais centradas no cliente em busca de maior lucratividade, foi o que revelou uma pesquisa da Deloitte, de que organizações que se utilizam da estratégia customer centric são até 60% mais lucrativas do que as concorrentes.

A prioridade de uma organização que tem essa cultura é a experiência do cliente.

Faz parte dessa estratégia pensar em novas ideias e criar serviços que vão além das expectativas dos clientes. Steve Jobs em uma de suas frases icônicas já dizia que “as pessoas não sabem o que querem, até você mostrar a elas”.

Por que uma estratégia focada no cliente é tão importante?

Basicamente, porque os clientes representam a força que rege uma organização de sucesso.

As necessidades desses clientes são a base na produção e na venda de produtos/serviços, o que muitas vezes impulsiona na expansão dos negócios, na fidelização de clientes e na chegada de mais clientes.

Esse pensamento para muitas organizações é o foco da lucratividade e estar de frente para onde “nasce o arco-íris”.

Essa busca constante em atender as necessidades dos clientes é a força de maior competitividade entre as organizações. Prova disso é: quando você pensa em um produto tecnológico, qual empresa escolher? Temos marcas poderosas espalhadas pelo mundo que querem ter você como cliente.

Por outro lado, quais os riscos de uma organização que coloca mais energia em uma única estratégia?

Cliente no centro das decisões não é o caminho equilibrado para as empresas

Organizações podem encontrar problemas por darem maior atenção à estratégia customer centric.

Uma organização não é apenas um pilar, é a junção de diversas engrenagens. Quando se pensa apenas no cliente, por exemplo, e se esquece de rever os processos internos, a empresa está literalmente nadando para morrer na praia.

Quando uma organização deixa de lado um alinhamento de sua comunicação interna, não conseguirá, por exemplo, se comunicar com assertividade com o seu cliente, tanto quanto gostaria.

Se uma empresa só está pensando em lucratividade, tenderá apenas a focar nos processos que levam ao produto/serviço, e deixará de lado as complexidades que envolvem o seu público de interesse.

Uma organização não tem apenas um lado

Do ponto de vista prático, o centro de decisões de uma empresa é o capital de giro que ela dispõe, porque sem capital, ela não pode pensar em estratégias.

Quando se fala em clientes e seu valor, é preciso antes contar com um suporte, com uma cadeia de processos muito bem alinhados, que permita que cheguem os recursos necessários a todas as áreas do negócio, inclusive, para o devido estudo e comunicação com os clientes.

Imagina uma organização que só foca nos clientes e cujas equipes de trabalho se sentem desmotivadas ou sobrecarregadas porque falta uma comunicação alinhada ou uma potência de humanização interna?

A organização é o todo, não se pode focar em apenas uma estratégia em detrimento de outras. Todas as áreas são necessárias.

Quando se cuida de todas as partes dentro de uma empresa, é natural que o cliente se sinta mais acolhido com a marca. É organizando internamente, que se comunica a seriedade e o compromisso de uma marca com o seu público.

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19 de agosto: Dia Mundial da Fotografia

19/08/2021 12:47

Fotógrafos profissionais, de todos os gêneros, sabem a importância da fotografia. E o que a tornou tão importante?

Com o advento da fotografia digital e principalmente o surgimento do smartphone, a fotografia, aparentemente, tornou-se algo trivial, simples. Você aponta sua lente para alguma coisa, aperta um botão e registra a imagem.

Mas, com toda certeza, a fotografia, em sua essência, é definitivamente muito mais do que isso. A exemplo de um pintor que na sua tela coloca o que quiser, quantos elementos quiser, o fotógrafo tem um "quadro" e nele pode colocar o que quiser também. Seu olho atrás do visor deve diferenciar todos os elementos a sua volta e definir o que colocar no seu "quadro".

Fato é que hoje vivemos cercados de fotografias; fotografias que exercem uma variedade de papéis e funções tanto dentro de nossas vidas quanto ao redor. Fotografias que nos incentivam a comprar coisas, que contam notícias locais e internacionais, que mostram pessoas e lugares, registram eventos e fornecem provas do que aconteceu. Não raro, as fotografias podem mesmo ser o motivo para criar um momento ou evento. Para alguns de nós, as fotografias talvez estejam entre nossos bens mais preciosos. Fotografias nos falam do passado; de segundos, minutos, horas e anos passados.

Fotografias podem dar forma a lembranças e guardá-las. Podem influenciar na descoberta de nossa identidade. Fotografias podem compartilhar ideias, conceitos e crenças. Podem distorcer a verdade e a realidade; podem conter uma carga política altamente subjetiva. Podem ser criadas e usadas de forma responsável ou irresponsável. Assim como em muitas outras áreas da comunicação, fotografias podem ser o reflexo das crenças e ideais e da dignidade e da integridade de um indivíduo ou de um grupo.

Cada foto que você vê conta uma história. Imagine alguém te contando uma história em 1/60 de uma fração de segundo? Uma simples fotografia, uma imagem parada, tem um poder extraordinário. Ela pode fixar-se no seu cérebro, permitindo que você visualmente destile e interprete a cena em segundos. Cada fotografia é poderosa em seu próprio universo. Um único clique pode desdobrar a história não contada. É por isso que dizem que "uma imagem vale mais do que mil palavras."

A câmera fotográfica pode ser sua terapeuta. Num mundo onde crescem assustadoramente os casos de depressão, muitas são as pessoas que encontram na fotografia um escape, uma terapia. O ato de criar arte através das lentes de uma câmera pode ser um alívio. Criatividade e arte são algumas das únicas fugas que alguns têm para uma existência niilista, e como tal, o que você coloca na moldura da câmera reflete a verdade do que está dentro de si mesmo.

Fotografia é uma arte. A arte é uma expressão de criatividade e imaginação do ser humano. Há mais de um século a fotografia é considerada arte. Fotógrafos pintam o mundo com suas câmeras. Trabalhando sombras e luzes, ajustando a temperatura de cor e as tonalidades, usam sua imaginação para tornar suas imagens tangíveis e expressivas para aqueles que podem vê-las. À medida que os avanços tecnológicos ocorrem, os fotógrafos têm a capacidade de cada vez mais serem irrestritos por suas ferramentas e, assim, focar puramente na expressão artística.

Fotografias preservam memórias, pois são uma representação de algo com significado. Uma foto é poderosa o suficiente para lembrá-lo de um evento ou de uma ocasião. Memórias perdidas ressurgem. Você vê uma fotografia e ela te traz de volta ao tempo em que ela foi capturada. Em instantes a memória é revivida. Como uma fênix, livre, voando no vasto cosmos, de lembranças um chamado de distância, um vislumbre de saudade.

A fotografia pode ser uma boa maneira de conhecer pessoas. A natureza sinérgica e colaborativa da imagem pode ser também uma forma de conhecer pessoas, de fazer novas amizades. Você pode colaborar com outros fotógrafos e convidá-los para as sessões de fotos da paisagem, por exemplo. Você pode aprender mais, trocar experiências e principalmente fazer amigos e construir relacionamentos com os mesmos interesses.

Fotografia é uma forma de expressão. No mundo de hoje, temos uma quantidade inimaginável de plataformas para expressar o que está dentro de nós. Pode-se praticar diferentes formas de arte: você pode pintar, você pode cantar, tocar um instrumento ou escrever. E pode fotografar. Você pode tirar fotos dos objetos que deseja que o mundo veja. Capturar em foto sua essência e sua personalidade. A fotografia é sem dúvida uma linguagem, uma forma de expressão.

Fernando Pereira é professor de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
 

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está na 103º posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
 

Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.

Texto de Fernando Pereira

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Presidente Bolsonaro quer a cassação de ministros do STF

18/08/2021 11:51

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, 14, que vai apresentar um pedido para que o Senado abra um processo de impeachment contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. De acordo com Bolsonaro, o pedido será oficializado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na próxima semana. Fonte: Estadão conteúdo.  

O presidente Bolsonaro está completamente pirado. Perdeu o senso do ridículo. A democracia para ele deve ser exercida a seu modo, a seu talante. Demonstra inequívoco espírito autoritário, beligerante e próprio de indivíduo prepotente, que não sabe respeitar os resultados adversos da democracia.  

Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso, Bolsonaro! E como os papéis se invertem: Bolsonaro é que deveria ser processado para ter o seu mandato cassado por falta de ética e decoro, prevaricação e crime de responsabilidade, mormente diante da pandemia do coronavírus. 

Tudo isso ainda não ocorreu, a despeito de volumosos pedidos de impeachment contra o presidente da República, por falta de coragem do ex-presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (Sem Partido-RJ), bem como do atual, Arthur Lira (PP-AL), o qual continua a engavetar sem razão plausível os pedidos de impeachment.  

Pedidos de impeachment contra o presidente da República, devidamente formalizados, deveriam ser necessariamente apreciados pelo plenário da Câmara Federal e não de forma monocrática sobrestados por seu presidente.  

O presidente Bolsonaro equivocadamente quer ser o justiceiro da nação, mas se esquece rapidamente de suas promessas de combater a corrupção.  

Não pode ser justo quem foi se sentar no colo do Centrão, grupo de partidos que o general Augusto Heleno classificou de ladrão: “Se gritar pega ladrão (Centrão) não fica um, meu irmão”. Ademais, a CPI da Covid tem mostrado ao país o envolvimento em corrupção do governo na aquisição de vacinas.

 "Quem pede pra bater no 'Chico", que mora no inciso II, artigo 52, da CF, se esquece de que o 'Francisco' habita o Inciso I, do mesmo endereço", escreveu a senador Simone Tebet (MDB-MS) numa rede social, reportando-se aos trechos da Constituição Federal que preveem a possibilidade de impeachment de ministros do STF e do presidente da República. 

Portanto, é muita petulância e autoritarismo vir agora o presidente da República se arvorar no direito de pretender usar o Senado Federal para se vingar de servidores que não agem de acordo com os seus interesses.  

 

Júlio César Cardoso

Servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

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Sexta-Feira, 13....

13/08/2021 00:00

Para muitos, o mês de agosto é do desgosto (talvez por rimar). Mas, o medo do agosto vem desde que as campanhas de vacinação antirrábica animal aconteciam em agosto. Com a crendice popular de que era preciso vacinar porque os cães ficavam loucos, passou-se a temer o coitado do oitavo mês do ano.

Mas, voltando à sexta-feira, 13, é bom lembrar que foi em uma que Jesus foi crucificado. Na última ceia, estavam sentadas 13 pessoas. Jesus e seus 12 discípulos.

Assim, o 13 é considerado de má sorte. Já na numerologia, o 12 é algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano; 12 tribos de Israel; 12 apóstolos de Jesus; 12 deuses do Olimpo ou, ainda 12 signos do Zodíaco.

Outro evento que remonta o medo da sexta-feira 13 é porque em 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira, a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV da França. Os membros foram presos simultaneamente em todo o país. Foram torturados e executados por heresia.

Alguns estudiosos apontam que a data remonta às religiões pagãs e a sexta-feira tenha recebido seu nome em inglês (Friday) em homenagem à deusa nórdica Frigga. A lenda relata que Frigga se reunia com doze outras bruxas, consagrando-se a 13ª do círculo.

O medo específico da sexta-feira, 13, tem nomenclatura dentro dos estudos das fobias. O medo à sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.

Para esta sexta-feira 13 descerei da cama com o pé direito ao levantar; evitarei olhar para gato preto. Evitarei o espelho e não passarei debaixo da escada.

Se chover, não abrirei um guarda-chuva em lugares fechados e, mesmo que me peçam, não servirei refeições para 13 pessoas. Desculpem! Colocarei um pano para pentear os cabelos, pois, se o pente ou a escova cair. Aiaiai.

Em todo caso, acreditando ou não, bato na madeira três vezes, pé de pato mangalô três vezes.

 

Gregório José

Jornalista/Radialista/Filósofo

Pós Graduado em Gestão Escolar

MBA em Gestão Pública

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Sete erros que os pais cometem na hora de dar mesada

10/08/2021 11:47

A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração.

Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em breve, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Porém, se a mesada for oferecida de forma errônea pode causar impactos negativos. Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que retirei do livro Mesada não é só dinheiro - Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP):

1. Desequilíbrio
A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja - sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em crianças obsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas.

2. Violação
Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta depoupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular.

3. Ruptura
Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja.

4. Permissão
Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos.

5. Desmedida
A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou "barganha" entre pais e filhos.

6. Remuneração
A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada!

7. Sonegação
Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.

Reinaldo Domingos, educador financeiros, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
 

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Primeira Edição © 2011