Hospital da Mulher investe em protocolos de barreiras para garantir segurança dos paciente

20/07/2023 09:05

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Assessoria

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Para assegurar assistência eficiente aos usuários, a rotina farmacêutica no Hospital da Mulher (HM), no bairro Poço, em Maceió, é bem intensa. Isso porque são aplicados, diariamente, protocolos de barreiras que garantem a segurança do paciente e, paralelamente, evitam o desperdício de medicamentos, insumos e correlatos. 

Danielle Rose Coimbra, farmacêutica do HM, explica que os protocolos de barreiras são práticas na prescrição, uso e administração de medicamentos no âmbito hospitalar. “Cada vez que é feita uma solicitação de medicamento na farmácia, nós revisamos o pedido, identificamos o paciente, separamos os remédios e mantemos o controle até o final do tratamento”, esclarece.

Ela assegurou que as equipes médica, de enfermagem e de farmácia permanecem em comunicação, porque se for necessário, pode ser feita alguma alteração na medicação, na dosagem ou no número de vezes que ele deve ser administrado ao paciente, por exemplo. Ou seja, quando o medicamento chega ao paciente, ele já passou pela análise e confirmação de outras equipes.

  “Mas não é ‘só’ isso”, afirma a profissional. “Os protocolos iniciam desde o momento em que recebemos o remédio na nossa Central de Abastecimento Farmacêutico [CAF], passando pelo armazenamento e distribuição para as farmácias satélites que temos em cada um dos andares do hospital. Como cada andar tem uma demanda, cada satélite tem suas especificidades”, explicou Danielle.

O HM possui uma CAF e quatro farmácias satélites que atendem à maternidade, UTI adulta e pediátrica, Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Neonatal, alojamento conjunto, clínica médica e cirúrgica e classificação de risco. A CAF é maior, possui todos os tipos de remédios e insumos, acompanhados dos seus respectivos estoques.

Farmácias Satélite

Cada farmácia satélite tem sua equipe que atua 24 horas por dia, todos os dias da semana, organizando e dispensando os medicamentos. Os remédios e insumos são armazenados em um recipiente chamado blístere e ficam guardados em ordem alfabética. Cada comprimido possui, na parte de trás da cartela, uma etiqueta com todas as informações básicas, incluindo a validade.

Os blísteres e os próprios medicamentos podem ter etiquetas específicas, como os de alta vigilância, no caso daqueles que apresentam riscos elevados ao paciente, podendo resultar efeitos adversos, quando administrados de maneira incorreta. Esse tipo de destaque é essencial para a identificação de medicamentos potencialmente perigosos.

Nas farmácias satélites, são separadas em espécies de “kits”, um sistema individualizado, caracterizado pela distribuição dos medicamentos por paciente, de acordo com a prescrição médica, geralmente para um período de 24 horas de tratamento. Desse modo, quando a Enfermagem vai solicitar uma medicação, ela já está previamente separada por paciente. 

"Essas medidas de identificação, padronização, intervenção, dispensação, armazenamento, monitoramento e até restrição de acesso, são as práticas responsáveis por tornarem o HM referência em segurança do paciente no âmbito farmacêutico", salienta o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.

Primeira Edição © 2011