A carreta do projeto Roda-Hans, que realiza exames de diagnóstico da hanseníase, estará na capital alagoana nesta quinta (20) e sexta-feira (21), em frente à Prefeitura Comunitária do Conjunto Benedito Bentes I, ao lado do terminal rodoviário. A ação, desenvolvida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), será realizada de 8h30 e às 16h30.

Criado pelo MS, em 2018, o Roda-Hans assegura atendimento qualificado em diferentes lugares do país, ampliando o diagnóstico precoce da hanseníase. Em Maceió, a carreta levará atendimento à população da I Região de Saúde, que abrange Maceió, Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Flexeiras, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira, Pilar, Rio Largo e Satuba.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, esclarece que a carreta itinerante conta com cinco consultórios para atendimento clínico, além de um laboratório para a realização de exames de diagnóstico.

“Os serviços oferecidos são realizados por profissionais da saúde da rede municipal, em conjunto com um especialista para o diagnóstico da hanseníase. Durante a ação serão ofertadas à população consultas dermatológicas, além de orientações sobre os sinais que merecem atenção”.

Ainda de acordo com a coordenadora, o projeto também oferece capacitação aos profissionais da saúde da Atenção Primária, com o intuito de diagnosticar e tratar clinicamente os pacientes acometidos pela doença. “O treinamento dará a oportunidade aos profissionais de aprimorarem ainda mais os seus conhecimentos. Com isso, o Estado estará ainda mais apto a cuidar dos pacientes, adotando todos os princípios técnicos e garantindo o fim do ciclo de contágio e tratamento adequado para todos”, pontuou. 

A doença

A hanseníase é uma doença crônica e infecciosa que evolui de forma lenta e quieta. Ela ataca os nervos das extremidades do corpo, produzindo lesões na pele, principalmente em braços e pernas, mas, pode ser tratada e curada.

“A hanseníase pode provocar incapacidades permanentes nas pessoas e é acompanhada de um grande estigma social. Por isso, é imprescindível que os casos sejam identificados de forma precoce e o tratamento realizado de forma segura e completa”, destacou a coordenadora Itanielly Queiroz.