Profissionais da Saúde participam de atualização

31/05/2023 09:03

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Assessoria

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A Gerência de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) realizou, nesta terça-feira (30), uma sequência de palestras sobre a vigilância dos óbitos maternos, fetais e infantis com ênfase na síndrome hipertensiva, hemorragia pós-parto e na prematuridade. O evento ocorreu no auditório da pasta, no Centro de Maceió, sendo dirigido a médicos e enfermeiros da Atenção Primária, que atuam nos oito Distritos Sanitários da capital.

O enfermeiro e técnico em Vigilância do Óbito Infantil, Eroni Francisco, e a enfermeira e técnica em Vigilância do Óbito Materno da SMS, Adriana Alves, apresentaram o fluxo de vigilância do óbito materno, fetal e infantil, que inclui o que investigar, analisar as datas de ocorrência, as etapas de investigação e as faixas etárias. 

Em seguida, o médico neonatologista do Hospital Universitário Dr. Alberto Antunes,  Kielson Garcia, ministrou a palestra com o tema “Cuidados durante à gestação para evitar a mortalidade fetal e infantil: foco na prematuridade”, que englobou a importância de um pré-natal adequado, as causas do parto prematuro e as possíveis complicações que acometem os bebês prematuros.

“Sempre que temos palestras, debates, momentos que visem melhorias de um serviço, é bem-vindo, ainda mais quando falamos de gestante, bebês e mães. Esses encontros proporcionam trocas que todos ganham. Nós, médicos, enfermeiros, gestantes e o bebê. Quanto mais temos uma leitura  desses quadros, evoluímos para o aprimoramento dos fluxos de trabalho”, relatou o médico.

A roda de palestras foi encerrada pela médica neonatologista, Sonaly Chiquito, que discorreu sobre o tema “O desafio no enfrentamento da mortalidade fetal e infantil”. Para a especialista, iniciativas como esta propiciam o debate para dirimir dúvidas e problemas, cujas soluções melhoram a assistência para as mães e bebês.

“As mortalidades infantil e fetal implicam diretamente na qualidade da assistência que a gestão aplica à sua população, sendo que 70% das causas de morte podem ser evitáveis, que são os bebês que morrem por complicações de um pré-natal que, às vezes, não tiveram assistência, ou de complicações pós-natais imediatas, ou qualidade de assistência, de gestão, acesso a esses bebês que nasceram em um local não adequado, explicou a médica neonatologista. 

A diretora da Vigilância em Saúde, Natália de Sá, ressaltou a importância de iniciativas voltadas para a capacitação dos profissionais da rede pública de saúde de Maceió

“Encontros como esse são importantes para integrar as áreas envolvidas, desde o profissional que atua no pré-natal até os médicos que estão na ponta. Debates e discussões nos apontam problemáticas, nas quais podemos identificar lacunas nos fluxos e sugerir alternativas que aprimorem cada vez mais essa assistência. Com um pré-natal bem assistido, é possível identificar precocemente patologias e complicações gestacionais que podem ser controladas e prevenidas, e assim, contribuir para a redução dos óbitos maternos, fetais e infantis”, informou a diretora.  

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