Em Xangai, Lula inicia visita com a qual pretende reforçar laços com a China

13/04/2023 18:27

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EFE

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou nesta quarta-feira em Xangai, na China, dando início a uma visita oficial que tem como objetivo reforçar as relações com o país asiático, principal parceiro comercial do Brasil desde 2009.

Esta será a terceira visita oficial de Lula à China, onde já esteve em 2004 e 2009, durante seus dois primeiros mandatos.

A viagem foi descrita pelo Palácio do Planalto como “uma das mais importantes no início” deste novo período do petista no poder.

Lula, que chegou à China acompanhado por uma grande comitiva de ministros, empresários, governadores e parlamentares, havia inicialmente planejado fazer a visita no final de março, mas teve que adiá-la após contrair uma broncopneumonia da qual já se recuperou.

O presidente vai participar, amanhã, da posse de Dilma Rousseff como nova chefe do banco de desenvolvimento dos Brics, fórum do qual o Brasil faz parte junto com Rússia, Índia, China e África do Sul.

Depois disso, Lula terá uma reunião com empresários e viajará para Pequim, onde vai se encontrar na sexta-feira com o presidente da China, Xi Jinping, o primeiro-ministro, Li Qiang, e o presidente do Congresso Nacional do Povo, Zhao Leji.

Acordos bilaterais

Durante a visita, cerca de 20 acordos serão assinados para fortalecer os laços brasileiros e chineses nas áreas de comércio, protocolos fitossanitários, tecnologia, desenvolvimento, transição energética e outras áreas de colaboração no âmbito da parceria estratégica bilateral.

Um deles, já anunciado anteriormente, ganhou destaque internacional por estabelecer transações comerciais diretas entre Brasil e China em iuane, sem envolver o dólar.

Lula, que convidará Xi para visitar o Brasil, garantiu nesta semana que está procurando “investimentos para gerar empregos e novos ativos produtivos”, com exemplos como rodovias e usinas hidrelétricas.

Em um editorial publicado hoje, o jornal oficial “Global Times” descreveu Lula como “um velho amigo do povo chinês” e disse que sua visita servirá para “o mundo testemunhar o poder da paz e do desenvolvimento”. EFE

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