Bell Marques aterrissa em Brasília, nesta sexta-feira (3/3), para show na Bothanic, em clima de ensaio para o Carnaval 2023. Aos 73 anos, o cantor mantém a mesma vitalidade e paixão do início da carreira, nos anos 1980, e garante que a receita é amar o ofício. “Ali no palco ou no trio, estou fazendo o que gosto. A energia é verdadeira e ela contagia”, disse ao Metrópoles.

A rotina do artista pode parecer cheia de glamour, mas não é o tempo todo. A correria do dia a dia, horas de ensaio, de gravação, de shows, de estrada, tudo isso é cansativo. E se eu não gostasse do que faço, já teria parado.

Bell Marques

A aposentadoria, contudo, passa longe dos planos de Bell. “Todo esse cansaço da rotina vale a pena quando você começa a cantar, puxa o primeiro acorde e o público responde como sempre. Não tem preço”, completa.

Bell fincou seu nome na cena do axé no comando da banda Chiclete com Banana, e, mesmo em carreira solo desde 2014, as canções clássicas do ex-grupo ainda geram uma catarse nos fãs durante os shows. Para o cantor, esse fascínio não tem explicação ou fórmula certa, mas faz parte da “energia diferenciada” das músicas produzidas na Bahia. “A percussão, de maneira geral, na base da nossa música, é naturalmente contagiante”, considera.

Os hits conhecidos dos eternos chicleteiros vão estar presentes na apresentação da capital federal, entre eles, 100% Você, Amor Perfeito, Diga que Valeu, e Voa Voa. Gravações mais recentes de Bell Marques, como Nicolau e Vumbora, completam a setlist do pré-Carnaval da Bothanic.

“Pra mim, é Carnaval o ano todo! Estou sempre pensando na frente, no próximo Carnaval, então, o público de Brasília, sem dúvida, pode aguardar esse clima de ensaio. Os dois anos sem a festa, não tenho dúvida, são muito determinantes para a euforia que estamos sentindo agora. A saudade é grande!”, conclui Bell Marques.

Bell Marques
Nesta sexta-feira (3/3), às 19h, no Bothanic (Setor de Clubes Esportivos Sul). Ingressos: a partir de R$ 160. À venda on-line. Não recomendado para menores de 18 anos.