Luana Piovani publicou um vídeo, na manhã desta quinta (26), para compartilhar com seus seguidores que o ex-marido, Pedro Scooby, abriu um processo contra ela.

Segundo a artista, o motivo seria a exposição da história sobre a dívida da pensão dos três filhos deles, Dom, e os gêmeos Liz e Bem.

“Uma coisa que marca a minha carreira, é que eu não minto. Jamais seria capaz de falar que uma pessoa fez o que não fez. Não sou leviana, não venho dividir as minhas angústias com vocês por conta das irresponsabilidades do pai dos meus filhos porque eu gosto, acho graça ou para bombar, até porque eu que o escolhi como pais dos meus filhos”, começou Luana.

“Cheguei aqui no começo da semana, e tinha um processo. Ou seja, o Pedro abriu um processo contra mim e marcou uma audiência semana que vem. Ele está querendo me calar. E, eu, entendo, porque queima muito o filme dele todas essas vezes que eu venho contar as faltas que ele comete, mas funciona, por isso que eu faço”, continuou.

“Aqui em Portugal é um tribunal muito mais favorável a ele. Postei recentemente um caso de agressão onde a juíza deu o veredito que o agressor teria que levar a agredida para jantar (…). Só pra vocês entenderem porque ele abriu esse processo aqui, é mais fácil, o direito das mulheres são pouco defendidos. Se, por acaso eu parar de falar, vocês já sabem o motivo”, falou.

Ouvida pela IstoÉ,  Telma Abrahão, que é formada em biomedicina há mais de 20 anos e especialista em Neurociência
Comportamental Infantil, opina que a briga pública entre Scooby e Luana pode afetar as crianças.

“Lugares onde as crianças frequentam, como, por exemplo, escolas, a casa de amiguinhos ou até mesmo quando tem alguma pessoa da família comentando sobre o assunto, acabam impactando negativamente. O correto é que a vida de uma família, seja ela famosa ou não, mantenha-se preservada o máximo possível, principalmente, quando envolve os filhos  ou separação dos pais, pois as crianças estão em construção e se sentem vulneráveis em situações de divórcio”, explica a idealizadora da Educação Neuroconsciente e autora do best-seller “Pais Que Evoluem”.

“O término de um casamento é a finalização de um ciclo entre marido e mulher, mas a relação entre pais e filhos continua, não muda simplesmente nada. É fundamental para uma criança continuar tendo um ótimo relacionamento com os pais e poder presenciar um divórcio pacífico, pois, os pais devem considerar, em primeiro lugar, manter o bem estar dos filhos”, orienta.

“Muitas crianças sofrem com o divórcio dos pais, pois esses tipos de casos têm um potencial traumático na vida de uma criança, que pode gerar danos emocionais, trazendo aumento de ansiedade, depressão, dificuldades em se relacionar com outras pessoas e até mesmo dificuldade de aprendizado na escola. Infelizmente, é considerado uma das experiências ‘comuns’ vividas na infância”, comenta.

Ainda de acordo com a especialista, as crianças têm uma “facilidade” em se adaptar a diferentes modos de agir, tanto do pai, quanto da mãe, e isso é algo super positivo. Por isso, desenvolver habilidades sócio emocionais, como, por exemplo, empatia e respeito, é muito importante, com um convívio e uma boa relação com ambos.

“As crianças criam uma identificação maior com a pessoa que da mais afeto, uma segurança emocional, atenção, que dedica tempo de qualidade para a criança e mostra que está ali o tempo todo e dando confiança, mostrando a importância que tem na vida dela”, salienta Telma.

Portanto, segundo ela, colocar a saúde emocional dos filhos em primeiro lugar é importante, pois a criação e o bem-estaré são primordiais.

“É um grande desafio quando se tem divergências, mas o melhor é sempre buscar manter uma boa relação, para que tudo dê certo”, conclui.