Que fã do futebol nunca ouviu falar do Cartola FC? Este jogo, assim como alguns outros que surgiram com o passar dos anos, são chamados de fantasy games, e vêm crescendo exponencialmente, caindo no gosto do brasileiro.

Os fantasy games são jogos de habilidade onde os usuários competem entre si com a formação de equipes virtuais. Estas equipes são baseadas em clubes de futebol verdadeiros, e o usuário ganha pontos de acordo com o desempenho dos atletas na vida real. No cenário internacional, a indústria tem se consolidado cada vez mais, demonstrando um impacto econômico considerável de US$22 bilhões no último ano. A expectativa é de que ela cresça cerca de US$100 bilhões apenas entre 2020 e 2026.

 De acordo com o site Statista, somente nos Estados Unidos, se estima que o setor tenha movimentado US$8,37 bilhões em 2021. Em seguida, a Índia atingiu a marca de aproximadamente US$319 milhões (24 bilhões de rúpias indianas) também neste período. Mesmo com o mercado sem regulamentação, o Brasil ocupa o terceiro lugar dessa lista. Segundo especialistas, assim que o segmento for regulamentado por aqui, o potencial é ilimitado, já que ele atualmente movimenta até 250 mil empregos direta e indiretamente e um valor entre R$55 a 66 milhões por ano.

Estes números não são nada impressionantes se levarmos em consideração a paixão do brasileiro pelos esportes, principalmente o futebol. Um outro setor relacionado que também lucra com isso são as casas de apostas esportivas como a 1xbet Brasil, que oferecem um local onde fãs do esporte podem ganhar dinheiro ao apostar em times vitoriosos. A 1xBet é uma das operadoras mais populares em território tupiniquim, já que oferece bônus generosos para novos jogadores, entre outros incentivos que aumentam as chances de acerto. Além disso, o site aceita uma grande variedade de pagamentos, como Pix, também oferecendo saques rápidos e vários mercados de apostas por jogo.

 

            Legislação

Como dito, o fantasy game ainda aguarda regulamentação no Brasil. Por enquanto, a legislação mais próxima do assunto é a Lei nº 5.768, de 1971, sobre as loterias e dos sorteios - e ela está defasada, já que tem mais de 50 anos.

Com o intuito de regulamentar a atividade dos jogos de habilidade, o Ministério da Economia elaborou uma proposta normativa que atualmente está em trâmite na Casa Civil. Para quem não sabe, defensores do fantasy sport afirmam que ele é um jogo de habilidade semelhante ao xadrez e poker. Dessa forma, eles vêm buscando uma regulamentação mais clara para operar de forma equilibrada e com a segurança jurídica que as leis possibilitam.

Segundo Rafael Marcondes, Head of Legal do Rei do Pitaco, “isso permitirá maior rentabilidade, com a geração de empregos e ampliação da arrecadação estatal ao país, bem como propiciará maior segurança aos usuários e fãs dos jogos de habilidade. Mais do que isso: é importante mostrar o que realmente significa o fantasy game e a sua operação, que hoje acaba sendo regida ao lado de outras categorias que operam de forma totalmente diferente”. Estas outras categorias citadas são os chamados jogos de azar, como jogo do bicho, bingo e apostas, que também estão em uma batalha legal em busca da regulamentação.

Marcondes ainda defende que com uma legislação dedicada, haverá uma maior abertura para competidores e aumento de concorrência, além de benefícios para a sociedade como um todo. A respeito da segurança, ele afirma que haverá “segurança para os consumidores (usuários), para os players do mercado (com possibilidade de ampliação da indústria brasileira) e para os investidores (desenvolvimento e crescimento do setor)”.

O Rei do Pitaco, por exemplo, é uma plataforma líder de fantasy game que vem atuando no mercado desde 2019. Em 2021, a marca registrou um crescimento de 600%.