O chocolate nosso de cada dia presente na vida dos alagoanos

27/03/2016 09:43

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Agência Alagoas

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O chocolate é o queridinho dos doces e está em toda parte. Presente em várias guloseimas como bolo, balas, biscoitos e outros derivados, é encontrado com facilidade nos supermercados e docerias. Na época da Páscoa é uma das tentações e consumido em grande escala como os famosos ovos de Páscoa. Considerado o vilão das dietas, nada impede que seja consumido com moderação. Mas há pessoas que não abrem mão de comer todos os dias.

Nutritivo, contêm vitaminas e sais minerais, além de alto teor de flavonoides, antioxidantes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e de substâncias precursoras da serotonina responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Mas a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (sesau) Carmem Nascimento alerta que todos os cuidados devem ser adotados na hora de consumir, para que não ultrapasse a quantidade recomendada entre 40 e 50 gramas pelo menos três vezes por semana.

De acordo com Carmem Nascimento, o chocolate tem três substâncias viciantes: o açúcar, gordura e estimulantes, entre eles a cafeína. “O chocolate não é um alimento ruim e estudos mostram que ajuda no combate a algumas patologias cardiovasculares e o acidente vascular cerebral. Ele possui mais de 300 substâncias, mas nem todas foram peças de estudo”, frisou.

A nutricionista informou que desde a década de 1990, pesquisadores na Universidade de Harvard (Estados Unidos) vêm estudando as propriedades do chocolate, que, apesar de ser calórico e gorduroso, possibilitam em algumas pessoas sensação de felicidade e também tem propriedade estimulante. E destaca que apesar de apresentar qualidades não deve ser consumido exageradamente, porque pode sobrecarregar o peso.

Apesar de ter a fama de ser o vilão das dietas, tem alguns anos que vem perdendo esse conceito, após estudos apresentarem que é rico em vitaminas A, B, C e D e, ainda, magnésio, sódio, ferro, potássio, manganês e flúor. Para quem quer aproveitar as maravilhas do chocolate, é necessário escolher os que possuam grande concentração de cacau e pouca de leite, açúcar e manteiga de cacau, que contribuem para o aumento do valor calórico.

O chocolate não é indicado para crianças menores de dois anos, porque nessa fase a alimentação tem que ser diferenciada. E, após essa fase deve ser inserido de forma moderada, para evitar obesidade, uma vez que, alguns exageram no consumo de biscoitos, achocolatados e outros produtos derivados.

Presença constante

O chocolate está presente na vida de Nayara Bispo, desde a sua infância. A jovem, que se considera uma apaixonada pelo alimento, não o dispensa nas mais variadas formas, como bolos, balas, doces, cremes e outros. Nas festas que frequenta disse que come muito pouco salgado, para desfrutar das demais guloseimas à base de chocolate.

Apesar de ter descoberto há mais de um ano intolerância à lactose, afirmou que não abre mão de consumir o produto e, para isso, toma um medicamento que inibe os efeitos colaterais. Na Páscoa nem pensar em ficar longe do seu doce preferido e já fez a sua encomenda, claro que sem lactose. “Por mim comia todo dia, mas como não é possível consumo umas quatro vezes na semana. Foi horrível quando descobri ter intolerância à lactose, mesmo assim não abri mão do chocolate e consumo, após ingerir um medicamento”, concluiu.

História do chocolate

O chocolate é um alimento derivado da amêndoa triturada e torrada do cacau. Sua árvore é o cacaueiro, planta típica de clima tropical. Relatos históricos mostram que os primeiros povos a consumir o chocolate regularmente foram os “olmeca”, que habitavam onde atualmente está o México e a Guatemala. Maias e Astecas desenvolveram o hábito de consumir o produto, tornando uma bebida sagrada. Depois se espalhou para os demais países e com a revolução industrial passou a ser produzido em larga escala.

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