MPT vai entrar com ação contra demissões em massa no Lifal

Governo alega que laboratório está sem clientes e sem dinheiro, mas mantém servidores que ocupam cargos comissionados

17/02/2016 07:41

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Redação

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Não adiantou a tentativa de reverter as demissões anunciadas pelo governo do estado das 84 pessoas que trabalhavam no Laboratório Farmacêutico de Alagoas, (Lifal).

O assunto foi discutido na tarde da terça-feira, (16), entre representantes dos afetados pelas demissões, do governo e o procurador Rodrigo Alencar, do Ministério Público do Trabalho, (MPT), que sediou o encontro.

O procurador defende que as demissões são ilegais e mesmo com a manutenção da decisão dos desligamentos, sob a alegação que o laboratório enfrente a vários meses uma crise financeira, em virtude da perca de clientes, Rodrigo Alencar confirmou que vai deve ajuizar uma ação civil pública na pretensão da revogação do ato do governo.  

 As demissões foram anunciadas na manhã do último dia 25 de janeiro, quando os servidores retornaram das férias coletivas. Entre os atingidos pelas demissões está um grupo de 28 aposentados que prestava serviço ao Lifal.

A indignação dos servidores é a manutenção das pessoas que ocupam cargos comissionados. Nenhum deles foi atingido pelas demissões.

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