Uma bomba matou duas pessoas e feriu pelo menos 22 em um centro comercial movimentado na capital tailandesa neste domingo, horas depois que partidários da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, prometeram endurecer com os manifestantes que estão paralisando parte da cidade.

Mas não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pela bomba, que explodiu próxima a um dos poucos grandes locais de protesto que sobraram, deixando um rastro de sangue e sandálias nas ruas próximas a popular área de compras Rachaprasong, grande parte em frente a uma loja que vende camisetas com a estampa que diz Terra do Sorriso”.

Três crianças sofreram ferimentos graves na cabeça, relatou o Erawan Medical Center, que monitora os hospitais de Bangkok. Uma morreu.

"Um menino que achamos que tinha 12 anos morreu em decorrência dos ferimentos sofridos na explosão. Outra criança está sendo operada e uma terceira ainda está na emergência conosco",” disse à Reuters uma enfermeira da sala de emergência do hospital Ramathibodi, no centro de Bangkok, que não quis ser identificada.

Erawan disse que uma mulher de 40 anos também morreu.

A crise coloca principalmente manifestantes da classe média anti-governo de Bangkok e do sul contra partidários de Yingluck de regiões do norte e nordeste rural do país.

Os dois lados culpam um ao outro por instigar a violência. Provocadores armados têm um histórico de tentar causar tumulto e aumentar a tensão numa Tailândia politicamente polarizada e tanto os manifestantes quanto a polícia também culpam partidos indefinidos pela violência.