Molon destacou que a proposta tem também amplo apoio, na Câmara, de partidos da base e da oposição.
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Ao sair da reunião da bancada do PT, Molon destacou que a proposta tem também amplo apoio, na Câmara, de partidos da base e da oposição. A exceção ficaria por conta do PMDB, que diverge do artigo referente à neutralidade de rede.
Alguns parlamentares também discordam, conforme Molon, da obrigatoriedade de empresas de internet manterem data centers no Brasil para a guarda de dados de internautas brasileiros. De acordo com o relator, esse ponto deverá ser votado em separado, durante a sessão prevista para esta tarde.
Molon disse ainda que o texto tem apoio de quase todos os setores da sociedade. Segundo ele, até mesmo as divergências das empresas telefônicas teriam abrandado, com a garantia, inserida no texto, de liberdade para os modelos de negócios das empresas.
"Este texto extirpou dúvidas, que havia, sobre a possibilidade de vendas, pelas telefônicas, de pacotes de internet com velocidade diferente; essa possibilidade está garantida", ressaltou.
Porém, entidades da sociedade civil, que antes apoiavam a proposta, divulgaram carta contrária à ultima versão do texto. As entidades criticam, por exemplo, a obrigatoriedade de provedores de conteúdo guardarem os dados de acesso de internautas a aplicações de internet. Para as entidades, isso pode ferir a privacidade dos usuários.
Na reunião da bancada, o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), garantiu que a proposta é consensual na bancada.
Primeira Edição © 2011