Nonô só define rumo depois de Téo e Renan

Governador interino poderá disputar sucessão ou concorrer á Câmara Federal

16/12/2013 05:48

A- A+

Jornal Primeira Edição

compartilhar:

Governador interino até a próxima sexta-feira (20), quando Teotonio Vilela reassume a chefia do Executivo, o democrata José Thomaz Nonô é um dos nomes mais badalados no ensaio para a sucessão estadual, mas garante que não tem posição firmada nem projeto pessoal definido em relação às eleições de outubro do próximo ano.

Trabalhando a ‘quatro mãos’ com Vilela, à frente de projetos de grande relevância social como a aplicação dos recursos do Fundo de Combate à Pobreza e a construção e entrega de milhares de casas destinadas aos desabrigados das enchentes de 2010, Thomaz Nonô se vê diante de duas possibilidades: 1 – renunciar para disputar um mandato de deputado federal, caso Teotonio decida permanecer no governo até o final; 2 – assumir a chefia do Executivo, em caso de renúncia de Vilela para com correr à eleição de senador.

Essa segunda hipótese, se com firmada, abrirá dois caminhos para Nonô: cuidar apenas da gestão estadual até 31 de dezembro de 2014 ou participar do processo sucessório como ‘candidato natural’ ao governo do Estado.

SEM PRESSA

Recorrente de uma frase atribuída ao ex-vice-presidente da República Marco Maciel, de quem é amigo (“quem tem prazo não tem pressa”), Nonô diz que só lhe resta esperar, referindo-se ao rumo que será tomado pelo governador Teotonio Vilela e pelo senador Renan Calheiros:
- O Renan diz e reitera que só vai decidir em março; Teotonio anuncia que só se posiciona depois de Renan; e eu resolvi que só vou decidir depois de Téo – comenta em tom amistoso.

INTERINIDADE

No exercício interino do governo pela enésima vez, Thomaz Nonô assumiu o comando do Executivo no último dia 6 e logo se atribuiu uma missão importante e urgente: manter entendimento com a Mesa da Assembleia Legislativa no sentido de colocar o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) em tramitação.

Segundo Nonô, a votação do Orçamento se reveste de urgência porque setores vitais do Estado – como Saúde e Segurança – precisam funcionar com os recursos adicionados para o novo exercício financeiro, situação que também diz respeito ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.
 

Primeira Edição © 2011