Renan envia para sanção projeto que permite tratamento em casa contra o câncer

25/10/2013 13:54

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Assessoria

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou na sexta-feira (25) que conversou com a presidente Dilma Rousseff sobre a sanção do projeto da senadora Ana Amélia (PP-RS), que inclui o fornecimento de remédios de uso oral contra o câncer entre as coberturas obrigatórias dos planos e seguros de saúde.

O Projeto de Lei do Senado 352/11 foi aprovado na terça-feira (22) e enviado por Renan para sanção na quarta-feira (23). A proposta prevê que além dos medicamentos de uso oral, procedimentos de radioterapia e hemoterapia, para o tratamento domiciliar, desde que relacionados à continuação do atendimento prestado na rede hospitalar também devem ser custeados pelos planos.

Segundo Renan Calheiros, a presidente Dilma Rousseff recebeu muito bem a aprovação da proposta, que deve ser sancionada nos próximos dias. O presidente do Senado cumpriu o compromisso feito durante a cerimônia de adesão do Congresso Nacional às ações do movimento Outubro Rosa de votar esse projeto ainda este mês.

“Agora esses medicamentos deixam de ser uma possibilidade e passam a ser um direito dos brasileiros. Os pacientes passarão a ter acesso em casa a medicamentos que tem 54 indicações contra vários tipos de câncer”, disse Renan.Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a nova lei tem especial importância para os pacientes de câncer de mama, já que é a segunda causa de morte entre as mulheres, depois dos problemas cardiovasculares.

“Para quem já enfrenta esta terrível enfermidade, toda incerteza, dúvida ou demandas judiciais por serviços e remédios é negativa. Com a lei dissipam-se as incertezas e os medicamentos serão, obrigatoriamente, fornecidos aos pacientes”, afirmou Renan.

Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia indicam que os novos casos de câncer de mama no nosso país passaram de 75%, em 1975, para quase 89%, em 2012. Para 2013, infelizmente, são esperadas 52.680 novas ocorrências, conforme estimativa do Instituto Nacional de Câncer.
 

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