Comerciante interdita avenida protestando sobre saneamento

Interdição só será desfeita com a resolução do problema

02/07/2013 09:11

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Márcio Ândrei

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Os aumentos das tarifas de transporte púbico foram os princípios para as manifestações em todo o País. Em Maceió, especificamente na Av. Ernesto Gomes Maranhão, bairro de Jatiúca, nas imediações da Escola Estadual Professor Rosalvo Lobo, um dos comerciantes, Josevan Nunes, resolveu por conta própria fazer um manifesto sobre a falta de saneamento básico com uma temporária interdição no local. 

Há nove meses parte da Av. vem sofrendo com a falta de saneamento básico, desta forma o alagamento insiste em ocasionar prejuízos para os comerciantes e, principalmente para quem trafega ou vive próximo ao ambiente. “Esta manifestação é por conta própria, se ninguém toma atitude estou fazendo por onde, já perdi grande parte da minha clientela, dois funcionários foram demitidos devido ao baixo fluxo de clientes, isso é um absurdo, não pode continuar assim”, disse o comerciante Josevan Nunes.

Márcio Ândrei Josevan deixou claro que a interdição só será desfeita com a resolução do caso, além dos prejuízos comerciais o autor da manifestação alegou também que inúmeras pessoas adoeceram e, outras estão seriamente ameaçadas para contrair enfermidades. “ Infelizmente esta é a realidade, a interdição da Av. só será desfeita com a decisão do caso, hoje pela manhã tomei um banho de fezes quando um veículo passou em alta velocidade, isso nunca me aconteceu, espero que as autoridades acordem para este descaso”, destacou o comerciante.

Para Ivanez Martins, que também comercializa na região, a situação ficou pior há quatro meses, antes a falta de saneamento fica restrita ao esgoto a céu aberto e inundações em parte da Av., principalmente no período das chuvas, agora o descaso agravou com o estouro de uma fossa que jorra dia e noite desejos fecais. “Trabalho aqui de forma constrangedora, o mau cheiro é insuportável, várias pessoas estão doente, temo e muito por minha saúde, todos os dias tenho de trabalhar com máscara”, salientou Ivanez.

Resolução

A Companhia de Saneamento de Alagoas, Casal, informou que o estouro de fossa não corresponde aos serviços prestado pela empresa, em relação a rede de esgotos alegou que um engenheiro foi enviado ao local para prestar esclarecimentos à população. “Geralmente ocorrem obstruções dos canais além de ligações clandestinas que ocasionam estes empecilhos, o caso é uma responsabilidade da prefeitura, seria preciso uma análise para que faça um projeto pra região, ou seja, levaria aproximadamente um mês ou mais para solucionar de vez”, finalizou o engenheiro da Casal, Cid Carlos.
 

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