Parlamentar alagoano disse que se enganou, mas já pediu a correção do voto junto ao Congresso Nacional
Redação
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“Foi um erro”, assim justificou o deputado federal João Lyra sobre seu voto a favor da PEC 37 em votação acelerada realizada na noite desta terça-feira (25) no Congresso Nacional, em Brasília.
O twitter oficial do deputado alagoano foi tomado por comentários populares contra atitude do parlamentar, desde então, João Lyra passou a responder a todos que o twitaram, explicando que havia errado ao votar a favor, pois é contra a PEC 37 como ficou decidido pela bancada do PSD [partido ao qual pertence] e que já pediu a correção junto ao Congresso Nacional.
Assim que houver a correção do voto, a assessoria de comunicação do deputado encaminhará nota à imprensa para esclarecer a população sobre o ‘engano’ do deputado.
Proposta derrubada
Um dos principais descontentamentos apontados pelos manifestantes que foram as ruas nos últimos dias em todo país, diz respeito a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, mas conhecido como a PEC da Impunidade, pois tirava dos Ministérios Públicos o poder de investigação, foi massacrado, ontem (25) em votação acelerada no Congresso Nacional, por 430 votos contra, apenas nove a favor e duas abstenções.
Entre os parlamentares que votaram a favor da PEC da Impunidade, estava o deputado federal alagoano, João Lyra, que já na manhã desta quarta-feira (26) tratou de justificar o equivoco.
Confira a nota divulgada pela assessoria do deputado:
Quando da apreciação da polêmica Proposta de Emenda à Constituição nº 37, o deputado João Lyra (PSD-AL) enganou-se votando favoravelmente àquela proposição. “Todos sabiam de minha posição contrária à PEC, porque jamais concordei com a retirada de poderes do Ministério Público, um absurdo que mexe com o quadro jurídico do País”. Logo após constatar o equívoco, Lyra afirmou que “o lamentável incidente resultou do tumulto havido durante a votação eletrônica: É a primeira vez que acontece isso em minha longa passagem no Congresso Nacional e aproveito para desculpar-me perante os meus eleitores, o PSD e membros do próprio MP e de outras instituições envolvidas no mérito da PEC”.
Primeira Edição © 2011