Durante a sessão nota foi divulgada à imprensa
Marcos Filipe Sousa
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A coletiva de imprensa convocada pelo deputado estadual João Henrique Caldas (PTN) durante a manhã desta terça-feira (25) para denunciar o sumiço de R$ 4,7 mi das contas da Assembleia Legislativa teve resposta imediata. Durante a sessão da Casa de Tavares Bastos, Mesa Diretora emitiu uma nota sobre o assunto.
O texto diz que os saques irregulares nunca ocorreram devido ao sistema do Siafem que impede a operação. A nota ainda informou que o saque de R$ 379 mil serviu para pagar um empréstimo de consignação relacionado ao mês de janeiro de 2011.
Leia na íntegra abaixo:
Vem sendo cada vez mais patente o compromisso com a transparência administrativa, inclusive com a implementação da divulgação de dados das despesas que a Casa efetua mensalmente.
É fruto de desconhecimento a afirmativa de vossa excelência de que houve saques irregulares. Tal fato é impossível, tendo em vista que a legislação que rege o funcionamento do Siafem impede tal operação.
Os R$ 4,7 milhões referidos são fruto de consignações, em razão de empréstimos tomados pelos servidores da Casa, cujos valores foram devidamente descontados em folha e repassados à instituição bancária credora de tal montante.
O que foi destacado como saque misterioso, fartamente veiculado pela imprensa, significa o pagamento exato de R$ 379 mil em consignação relacionada ao mês de janeiro de 2011. Tratam-se, portanto, de operações legais e absolutamente compatíveis com o sistema de gestão financeira do estado.
Sobre a acusação de fornecimento de dados falsos, a Mesa Diretora repele tal afirmativa e reitera a veracidade dos fatos.
O valor destinado a GDE foi aprovado por lei e publicado no Diário Oficial. O Ministério Público concluiu pela sua legalidade. Fez, entretanto, algumas recomendações, no sentido de aprimorar a sua aplicação, com destinação de critérios mais claros, o que esta Mesa acatou e implantou.
A Mesa Diretora, por fim, reafirma o seu compromisso com a legalidade e com a transparência, ao tempo em que se põe à disposição do MP para colaborar no esclarecimento de qualquer dúvida sobre a gestão financeiro.
Do outro lado, JHC explicou que havia requerido, em 2011, os dados das movimentações financeiras da Casa à Mesa Diretora e a Caixa Econômica, mas não obteve resposta.
Primeira Edição © 2011