A audiência que acontece nesta quarta-feira (12) acontece no Tribunal de Justiça (TJ/AL) sobre o aumento da tarifa do transporte coletivo em Maceió já está repercutindo entre os maceioenses, principalmente entre os internautas. 

Leitores do Primeira Edição entraram na página oficial do site e falaram sobre o assunto. "O aumento não é justo. A linha Benedito Bentes - UFAL é um exemplo de como o transporte está cada vez pior", disse a estudante Cássia Firmino.

Da mesmo forma pensa a estudante de Direito, Amanda Vieira: "Aumentar pra quê? Se nem ônibus suficiente para a população tem. Cada vez mais o transporte público está pior, tanto a nível de conforto, quanto de serviço", colocou.

O jornalista Ben-Hur Bernard completou a fala das leitoras: "Não é ético esse aumento, porque a qualidade do serviço de transporte da cidade é péssima: o desconforto e falta total de ergonomia dentro do veículo, isso sem mencionar os momentos de pico, quando os ônibus ficam lotados; e o item mais importante e grave que é a segurança pública, assaltos - antes, durante e depois de uma viagem de ônibus".

O assunto também foi discutido na sessão desta terça-feira (11) na Câmara Municipal.  O assunto foi abordado pelo vereador Marcelo Gouveia: "Isso é roubo. É um assalto. Estão querendo assaltar os usuários de ônibus. As empresas deveriam dar condições melhores para os usuários", colocou. Ele falou do relato que ouviu de alguns maceioenses: "Baratas vivem dentro de ônibus, além do sucateamento".

A fala do parlamentar foi completada pela vereadora Heloísa Helena. " Sou contra e nunca recebi dinheiro de empresa de ônibus.  Sei que não existe necessidade desse aumento", completou.

Wilson Júnior também questionou: "Como aumentar se o serviço não é um dos melhores. Isso é muito estranho, até porque nós também não fomos chamados" e falou sobre a licitação para o transporte: "Quem está com rabo preso? Porque essa licitação ainda não saiu? Quais as dificuldades?".

O objetivo da audiência é discutir a tarifa, questionada pela Transpal que requereu, por meio de um agravo de instrumento, o reajuste para o valor de R$ 2,85 – hoje fixada em R$ 2,30.