A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza, na segunda-feira (15), a segunda edição do Fórum Perinatal, integrante da Rede Cegonha. A reunião, que deve ter a participação dos municípios, acontece das 8h às 12h, no Maceió Mar Hotel, no bairro da Ponta Verde, e tem como tema Vinculação da gestante à maternidade – apresentação do mapa de vinculação de Maceió.

Além disso, na ocasião será discutido o transporte da grávida e do recém-nascido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O fórum tem como objetivo socializar a discussão da assistência materno-infantil junto a gestores, conselhos de classe, sociedades científicas, técnicos da área e representantes da sociedade civil.

Segundo a coordenadora estadual da Rede Cegonha, Syrlene Medeiros, as questões debatidas devem ser levadas às administrações municipais e à Comissão Intergestores Regionais (CIR) para serem implantadas. “A ideia é discutir estratégias para melhorar a qualidade da assistência e a operacionalização do programa”, diz.

Syrlene Medeiros destaca a importância do envolvimento das cidades e ressalta que é necessário que todos os municípios estejam presentes nos debates. “Para facilitar isso, já definimos que serão realizadas reuniões tanto em Maceió quanto em Arapiraca, possibilitando que as cidades da 2ª Macrorregião de Saúde também participem”, acrescentou a gestora.

O encontro em Arapiraca acontece no próximo dia 21 de maio, com pautas ainda a serem definidas dentro das necessidades identificadas.

Rede Cegonha - A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) que tem como finalidade a ampliação do acesso, o acolhimento e a melhoria da qualidade do pré-natal; o transporte da gestante; a realização de parto e nascimento seguros; a atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com resolutividade e o acesso ao planejamento reprodutivo, entre outras.

A iniciativa, que propõe um novo modelo de atenção, também pretende reduzir a mortalidade infantil. Para isso, os municípios contam com o apoio do Governo Federal, que financia as ações com contrapartidas do Estado, por meio do Promater. O custeio envolve pré-natal, transporte, centros de parto normal e casas da gestante, bebê e puérpera e leitos.