Sesau entrega publicação sobre Análise da Situação da Saúde de 2012 a gestores municipais

Distribuição será realizada em reunião da Comissão Intergestores Bipartite, que acontece na segunda; outros órgãos também receberão a publicação

04/04/2013 15:16

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Ascom - Sesau

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) começa a entregar, na segunda-feira (8), durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a Análise da Situação da Saúde de Alagoas em 2012. O evento acontece às 14h, na Escola Técnica Valéria Hora, e vai contar com a participação de secretários de Saúde de todos os municípios.

Segundo o diretor de Análise da Situação de Saúde da Sesau, Herbert Charles, o objetivo é dar subsídios para que as administrações municipais possam rever suas estratégias e delinear novas ações para o ano de 2013. Ele destaca que, com a publicação – dividida em 11 volumes –, será possível ver os pontos positivos e negativos em cada área da saúde.

 “Com a análise, os gestores poderão ter uma visão geral da situação e traçar possíveis intervenções. Cada um poderá se ver e saber como tem contribuído para a saúde em Alagoas. Isso também será importante para a elaboração do Mapa da Saúde, que deve descrever as atividades, serviços e recursos humanos de cada região, contemplando os indicadores”, disse.

 O diretor acrescenta que o kit entregue aos secretários possui um livro sobre o panorama do Estado como um todo e outros 10 sobre cada uma das Regiões de Saúde, onde é possível encontrar a contextualização com os 102 municípios alagoanos. “As informações são a principal ferramenta para o planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

 Além dos secretários, a publicação é destinada também aos técnicos da área e à população em geral. “Queremos informar à sociedade sobre a situação de saúde, uma vez que desejamos não só uma mudança de comportamento, mas também que as pessoas possam contribuir para melhorarmos os serviços prestados”, explica Herbert Charles.

 Os volumes serão entregues ainda na Assembleia Legislativa (ALE), Ministério Público Estadual (MPE), Câmara de Vereadores de Maceió, Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande), Palácio República dos Palmares e a universidades. Os interessados podem encontrar o livro também no site da Sesau, no endereço www.saude.al.gov.br.

Indicadores

De acordo com o diretor de Análise da Situação de Saúde, diversos indicadores de Alagoas vêm melhorando, em especial da mortalidade infantil. A taxa de óbitos para cada mil nascidos vivos caiu de 21,6, em 2007, para 15,5% em 2011. As mortes por causas perinatais também tiveram uma redução nesse período, passando de 19,9% por cada cem mil para 17,8%.

 “Isso é um avanço muito grande. A mortalidade infantil não só teve uma grande redução como também continua com uma forte tendência de queda”, expõe Herbert Charles, lembrando que outros avanços importantes foram registrados, a exemplo da redução nas internações por infecções parasitárias (20%), por doenças do aparelho respiratório (10%) e do aparelho geniturinário (13%).

 Além disso, outro índice importante é quanto à internação de alagoanos em estados vizinhos. O diretor destaca que a redução média observada é de 13,5% ao ano na busca de internação no estado da Bahia e de 13,6% em Sergipe, principalmente em fundo funcionamento do Hospital Regional Clodolfo Rodrigues. As internações por condições sensíveis à atenção primária também caíram de 23,3% em 2007 para 17, 9 em 2011.

 “Nosso índice Guedes e Guedes, que mede o nível da saúde, foi considerado regular, com a nota 23. Até o 25 estamos no nível regular e, a partir do 26, o nível já é considerado elevado. Então, com um pouco de esforço podemos alcançar esse patamar. Para isso, precisamos avançar em ações relacionadas ao saneamento, a violência e nos cuidados com as doenças crônicas”, acrescenta.

Primeira Edição © 2011