Cooperativas querem incluir derivados do leite na alimentação escolar

Agricultores da Bacia Leiteira estão aptos a fornecer os produtos por meio das chamadas públicas

06/03/2013 14:16

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Ascom Seagri

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As cooperativas e associações de agricultores familiares que produzem leite gostariam de fornecer o produto para a alimentação escolar, por meio das chamadas públicas organizadas pelas prefeituras. O apelo é do presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro.

Segundo ele, os produtores da Bacia Leiteira poderiam ser beneficiados com a venda do leite e derivados às prefeituras dessa região, que já começaram a lançar as chamadas com o objetivo de adquirir produtos para as escolas. No entanto, os itens citados nos documentos não incluem derivados do leite de vaca.

“Comprar esses produtos aos agricultores do próprio município é importante para as crianças e jovens das escolas, que necessitam de leite em sua alimentação diária, e também para o setor produtivo, que se fortalece, que ganha mais um canal de comercialização”, defendeu Aldemar Monteiro.

O lançamento das chamadas públicas pelas prefeituras atende ao que determina o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a Lei nº 11.947/2009, segundo a qual pelo menos 30% da merenda devem ser oriundos dos agricultores familiares do próprio município ou região.

Importância do leite

No Brasil, o consumo de leite é de 155 litros, por ano, por pessoa, enquanto o ideal apontado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de 220 litros por ano. “Nos Estados Unidos, o consumo de leite e derivados, por pessoa, é de 290 litros, enquanto na Espanha é de 320 litros”, destacou Aldemar Monteiro. “Consumir mais leite, além de ser importante para a saúde, estimula os pequenos criadores, e assim eles geram renda para a família”, completou.

O leite é importante para o controle do diabetes, controle da obesidade, redução dos sintomas da TPM, regulação da flora intestinal, prevenção de doenças cardiovasculares, evita a osteoporose e, durante a gravidez, aumenta o peso de nascimento do bebê.
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