O Sindicato dos Médicos de Alagoas anunciou que deixou a negociação salarial dos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um racha entre o sindicato e os médicos teria acontecido após os profissionais do Samu aceitarem a proposta do governo de contratação por meio de uma cooperativa.

Em assembleia na noite do dia 04 de fevereiro na sede do Sinmed, 23 dos 25 médicos que atuam no Samu em Maceió assinaram um protocolo de demissão coletiva e chegaram a anunciar a entrega os cargos por causa dos baixos salários pagos pelo Estado.

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No entanto, após outra conversa com o Sinmed, os médicos do Samu manifestaram a intenção de formar uma cooperativa para vender seus serviços ao Estado com base numa negociação salarial nos moldes da que foi feita pelos cirurgiões do HGE e UE do Agreste.

A proposta de formação de cooperativa desagradou o Sinmed que vem defendendo a implantação do PCCV ( Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos) da classe e a realização de concurso público para contratação de profissionais de todas as especialidades. Para o sindicato, a contratação dos serviços médicos por cooperativa é uma forma de terceirização do serviço público.

Agora, o sindicato dos médicos diz que “o Samu tem em seu quadro apenas 10% de médicos efetivos e 90% de prestadores de serviços. A maioria recrutada entre recém-formados, que não têm a experiência necessária e nem curso específico de formação para atuação em um serviço como o Samu”, informou.