Quinze médicos entre obstetras, anestesistas e pediatras anunciaram na manhã de hoje (5) que devem pedir demissão do Estado e deixar de trabalhar na Maternidade Escola Santa Mônica, a única que atende gestantes de alto risco em Alagoas, até a próxima sexta-feira, dia 08 de fevereiro. São médicos efetivos. Alguns, segundo o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), com vinte anos de carreira.

A demissão em massa conforme o médico Wellington Galvão, presidente do Sinmed, acontece por que os médicos não suportam as condições degradantes de trabalho na maternidade, além dos baixos salários oferecidos pelo Estado de Alagoas.

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“A situação é de estresse total. E os médicos sentem-se impotentes diante da falta de condições de prestar atendimento minimamente digno na maternidade”, acrescentou o sindicalista.

Além dos médicos que devem oficializar demissão até a sexta-feira, outros quatro devem sair da escala da maternidade ainda este mês de fevereiro por motivo de aposentadoria.

Apesar do anúncio da demissão em massa, os médicos da Santa Mônica terão que cumprir aviso prévio de trinta dias. O desligamento do Estado deve ser comunicado a Secretaria de Estado da Saúde a Secretaria de Estado de Gestão Pública (Segesp).