Familiares e amigos dão adeus ao militar Fábio, em Arapiraca

Militar sofreu acidente de moto durante perseguição a bandidos na quarta-feira, 16.

21/01/2013 04:25

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Redação com assessoria

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Centenas de pessoas deram o último adeus ao Soldado Fábio Lins Paes Barreto, na tarde desta domingo (20). O militar sofreu um grave acidente de moto na noite de quarta-feira (16), durante uma perseguição a dois indivíduos no bairro Zélia Barbosa Rocha, na cidade de Arapiraca.

 Após o acidente, o militar ficou por 82 horas internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Unidade de Emergência (UE) do Agreste, em Arapiraca, vindo a falecer por volta das 06h 00min deste domingo (20).

O corpo do soldado Fábio Lins foi velado na capela do 3° Batalhão de Polícia Militar. Em seguida, centenas de amigos, familiares e colegas de farda participaram do cortejo que foi realizado em carro aberto do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Parque São Francisco, onde o policial foi sepultado sob forte comoção.

O sepultamento teve várias homenagens de seus colegas de farda, além de honras militares e a presença marcante e comovida das pessoas que faziam parte do seu círculo de amizades.

Leia:Morre Policial Militar que sofreu acidente durante perseguição em Arapiraca

“Hoje a sociedade alagoana se despede de um guerreiro cuja ausência material será suprida pela semente de amor, amizade e carinho que deixou plantada em nosso seio. Agradecemos a Deus por ter nos dado a oportunidade de conhecê-lo e ama-lo, de partilharmos os momentos mais diversos juntos. Nossa fiel solidariedade à família do amigo policial Barreto, cujas qualidades somam o retrato do berço de sua origem”, afirmou o tenente-coronel Wellington Bittencourt, comandante do 3° Batalhão.

Divulgação

O soldado Ismair também fez o uso da palavra, emocionando os familiares e amigos presentes. “Tenho muito orgulho em dizer que, além de companheiro de trabalho, você era também um grande amigo. Para mim, foi uma honra combater ao seu lado em meio a essa guerra insaciável que vivemos, pois você faz parte desse grupo seleto de "HERÓIS", afirma o companheiro de trabalho em meio à tristeza e a emoção”.

O “Barretão” (assim era conhecido pelos companheiros de farda) tinha 32 anos de idade e estava na Polícia Militar a dois anos e seis meses, sendo que atualmente integrava o Pelotão de Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) do 3°Batalhão. 

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