Corregedoria da PM deve abrir hoje investigação interna contra cabo da PM acusado de abuso sexual

Militar do Bope é acusado de abusar de criança de 4 anos no Benedito Bentes

21/01/2013 08:55

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Jessica Pacheco

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A Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas ainda não foi informada oficialmente sobre o inquérito contra o cabo da PM integrante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Sebastião Oliveira Lins, acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas quatro anos de idade.

O caso está sendo investigado pela delegada Bárbara Arraes, titular da Delegacia de Crimes Contra Crianças. Cabo Lins, como é conhecido, foi preso na última sexta-feira (18) em sua residência localizada no Conjunto Frei Damião, no Benedito Bentes, depois que sua vizinha o acusado de ter abusado de sua filha, uma menor de apenas quatro anos.

Segundo a denunciante, a criança foi encontrada na residência do militar com o short abaixado e chorando e disse a mãe que o Cabo Lins tinha lhe mostrado a genitália e tocado em suas partes íntimas.

Cabo Lins foi preso por seus colegas de farda. De acordo com informações extraoficiais, o acusado tem problema com bebidas alcoólicas e teria confessado o ato contra a menor, alegando estar embriagado no momento.

Procurado pela reportagem do Primeira Edição, o tenente-coronel Wellington, corregedor interino da Polícia Militar de Alagoas, afirmou que o inquérito ainda não chegou oficialmente até a corregedoria e, por isso, não tem conhecimento acerca do caso, mas garantiu que assim que o processo chegar a Corregedoria, todos os fatos serão devidamente apurados.

“Ainda não tenho detalhes do processo, até por que ele ainda não chegou oficialmente a Corregedoria. Primeiro deve passar pelo Comando Geral e depois nos é encaminhado”, disse ele.

A investigação interna da Corregedoria deve durar entre 30 a 20 dias.

“Depende da investigação, tem casos que pedem um tempo maior, mas acredito que no prazo de 20 a 30 dias estaremos dando uma resposta. Assim que o processo chegar aqui, será devidamente aberto o procedimento investigativo”, garantiu o corregedor.

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