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O STF (Supremo Tribunal Federal) encerrou, nesta segunda-feira (17), após 53 sessões o processo de julgamento do mensalão. Foram mais de quatro meses de trabalhos em plenário, que resultou em 25 condenados dos 38 réus que foram acusados pelo Ministério Público Federal.
O Supremo deixou para a última sessão uma das decisões mais importantes do processo. O último debate dos ministros foi sobre a cassação automática dos mandatos dos deputados que foram condenados no mensalão.
Com a definição, Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP) devem perder o cargo de deputado federal automaticamente, após a publicação do resultado do julgamento, e ficam com os direitos políticos suspensos pelo tempo da condenação.
Agradecimentos
Antes do encerramento da última sessão, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, decidiu agradecer seus colaboradores. No entanto, o ministro Marco Aurélio não concordou com o procedimento e deixou clara sua insatisfação.
— Nunca se fez isso nesse plenário, não cabe aqui esse tipo de procedimento.
Mas Barbosa insistiu, alegando que iria inovar com prática, uma vez o caso do mensalão também é “inusitado”. Para deixar clara sua discordância, Marco Aurélio levantou-se e deixou o plenário, em protesto.
Primeira Edição © 2011