Guarda Republicana reforça policiamento do palácio presidencial egípcio

06/12/2012 06:10

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EFE

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Soldados da Guarda Republicana e da Segurança Central egípcia foram enviados nesta quinta-feira 'de forma massiva' às imediações do palácio presidencial, cenário de confrontos entre partidários e detratores do líder, Mohammed Mursi, que deixaram seis mortos, segundo fontes do Ministério da Saúde.

A agência de notícias estatal 'Mena' relatou que a Guarda Republicana - uma divisão altamente armada do exército egípcio encarregada de proteger as instalações estratégicas do país - enviou oito tanques e dez veículos blindados às ruas Merghany e Ibrahim Laqani, nas proximidades do complexo presidencial.

Membros da Segurança Central ficaram diante de todas as entradas do palácio.

Além disso, foram vistos militares preparando cercas de arame farpado para instalá-las na rua Merghany, que leva ao palácio presidencial, segundo a 'Mena'.

A Agência Efe constatou que os soldados da Guarda Republicana foram enviados, ainda, para o edifício de radiodifusão estatal egípcia para elevar o nível de proteção, que havia sido reduzido há dois meses, explicaram fontes do Centro de Imprensa oficial.

Enquanto isso, centenas de manifestantes fiéis a Mursi se concentraram diante de uma das entradas do complexo presidencial, dos quais alguns instalaram tendas de campanha para iniciar uma greve, segundo a TV estatal.

A rede afirmou, além disso, que está previsto que nos próximos minutos saia uma marcha de uma mesquita localizada diante do palácio presidencial, na qual os participantes levarão os caixões de seis pessoas que morreram em confrontos entre partidários e detratores de Mursi, segundo um porta-voz da Irmandade Muçulmana.

As fontes do Ministério da Saúde informaram à Efe que uma das vítimas nos enfrentamentos era um jornalista do jornal independente 'Al Fagr', morto com um tiro na cabeça. 

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