Substituir o sal por temperos pode ajudar a saúde

23/10/2012 09:34

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Divulgação

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Tire o saleiro da mesa e comece a preparar alimentos mais frescos e com temperos naturais. A dica é da assessora técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Elisabete Gonçalves Dutra. Ela participou ao lado do vice-presidente da Bunge Brasil, Gilberto Tomazoni, do primeiro painel desta terça, 23/10, do XIX Congresso Internacional do Trigo: “Alimentação Saudável”.

Elisabete tratou da regulação para uma alimentação saudável e destacou as principais campanhas que a Anvisa está realizando para a comida chegar com mais qualidade e sabor ao consumidor. “Focamos na redução do sal, do açúcar e da gordura saturada”, diz.

Para isso, foi necessário adotar uma série de medidas que fossem ao encontro das propostas da Anvisa. Em 2002, por exemplo, o Brasil foi o segundo país do mundo a implantar a rotulagem nutricional. E nas embalagens da chamada fast food também mudaram a forma de apresentação. “Queríamos que as pessoas soubessem o que estavam consumindo de gordura trans, de sal etc. Esse tipo de hábito alimentar é inadequado porque contribui para desenvolver uma série de doenças”, alerta a assessora técnica da Anvisa.

Outro trabalho da instituição está focado em guias de boas práticas nutricionais a fim de contribuir para uma alimentação saudável. Uma das metas da Anvisa é diminuir o sódio no tradicional pão francês. Elisabete conta que hoje o pão tem cerca de 320 mg de sal e o ideal é chegar a 289 mg até 2014.

No dia 5 de novembro, será lançada nas capitais uma campanha direcionada para a redução do sal. “É extremamente importante termos esse cuidado. Atualmente, ingerimos 12g de sódio por dia e o correto é 5g. Tendo uma alimentação adequada, diminuiremos o risco de desenvolvermos doenças como hipertensão e cerebrovasculares.”

Já Gilberto Tomazoni, vice-presidente da Bunge Brasil, além de reforçar essa questão do sal, do açúcar e das gorduras, aproveitou para dar bons exemplos do que a Bunge vem fazendo para driblar os desafios e conquistar o consumidor mais exigente. Ele acredita que o pão é o artista, pois é bem consumido no Brasil e está deixando de ser apenas um pão tradicional - de água e sal. “Há mais variedade e qualidade na hora de fazer os pães. Eles estão bem mais funcionais, com fibras e grãos. Sem contar que está muito na moda as mini porções. Isso tudo ajuda as pessoas que querem comer bem e na quantidade certa”.

Conforme o vice-presidente, a Bunge uniu desenvolvimento e tecnologia nas linhas de panificação, confeitaria e refeição focando na inovação. “Desenvolvemos pães artesanais com fermentação natural, por exemplo”. Outro destaque é a Academia Bunge – solução para clientes. Na escola de aperfeiçoamento teórico e prático da empresa, só no ano passado, formaram-se mais de nove mil clientes ensinando diversas técnicas de preparos de alimentos com mais nutrientes. Este ano, a Bunge pretende formar 15 mil.

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