O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), revelou hoje (28) que a falência do Grupo João Lyra, decretada pela justiça ontem, já lhe preocupa. Téo apareceu em um evento de campanha do candidato Rui Palmeira quando foi abordado sobre o assunto pela imprensa. “São 17 mil empregos. São usinas bem estruturadas e organizadas e, claro, que isso preocupa o Estado”, disse o governador.

A falência foi decretada pela justiça nesta quinta-feira (27), por conta de dívidas que somam R$ 1,285 bilhão e que não foram pagas aos credores dentro dos prazos estabelecidos pela Justiça. Com a decisão serão afetadas as três usinas do Grupo em Alagoas - Uruba, Laginha e Guaxuma e outras duas de Minas Gerais.

O desemprego em Alagoas sempre foi uma das maiores dificuldades para o Governo. O Estado está entre os mais pobres do país e se, as usinas, forem fechadas, a situação deve se agravar. Em entrevista, Téo falou sobre o esforço do governo para colocar mais alagoanos no mercado de trabalho.

Segundo o governador, desde o início de sua gestão, foram criadas 75 mil micro e pequenas empresas (MPE) no Estado. Téo informou que quando assumiu o governo, Alagoas contava com 60 mil MPE. “Foi um esforço muito grande para colocar mais pessoas no mercado, ampliar a geração de renda e melhorar a vida do nosso povo”, afirmou.

Visita de cortesia

Sobre a visita do presidente da Oi, Francisco Valim, a Alagoas, Téo disse que a vinda do executivo ao Estado foi uma visita de cortesia. De acordo com Téo objetivo é a apresentação de novos produtos.

No entanto, ele confirmou que a operadora de telefonia vai investir R$ 53 milhões em Alagoas ainda este ano. A empresa está saindo de uma crise dos serviços oferecidos pela operadora no estado, que já chegou a ser impedida pela Anatel de vender novos chips.