Maceioenses desconhecem os atrativos da própria cidade

No Dia do Turismo, o Primeira Edição foi conferir os principais pontos turísticos da cidade e encontrou, em alguns, uma triste realidade

27/09/2012 15:17

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Marcos Filipe Sousa

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Todos os dias centenas de maceioenses passam por inúmeros lugares da capital e entre uma esquina e outra não observam os patrimônios turísticos que a cidade possui. Neste dia em que é comemorado o Dia do Turismo, visitamos alguns desses lugares e constatamos, muitas vezes, uma triste realidade.

Museu dos Esportes

Luciana MartinsFundado no dia 08 de agosto de 1993, por seu diretor Lauthenay Perdigão, o museu funciona de segunda a sexta-feira, no horário de 9h às 11h30 e 15 às 17h30. Aos sábado, de 9h às 11h30. Mas ao chegar ao local encontramos as portas fechadas. O museu foi batizado com o nome de Edvaldo Alves Santa Rosa (Dida), um alagoano que começou jogando no CSA, se transferiu para o Flamengo onde passou doze anos.

Entre os objetos do local estão a faixa de campeão do mundo de, a camisa que Pelé vestiu na decisão da copa de 58 na Suécia e camisa azul do Brasil, quando campeão do mundo pela primeira vez, vestida por Pelé quando tinha 17 anos. Além disso, o visitante poderá encontrar histórias do futebol local e nacional através de fotos, jornais, revistas, faixas, camisas, flâmulas, escudos, troféus, taças, diplomas, fitas de vídeo e áudio, discos e muitas outras coisas documentando o esporte.

Réplica da Estátua da Liberdade enferrujada e ao  fundo o MISAMuseu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA) e Estátua da Liberdade

Localizado na Rua Sá e Albuquerque no bairro do Jaraguá traz o arquivo em imagens e sons das manifestações culturais e artísticas alagoanas. O acervo do MISA é composto por fotos da Maceió antiga, discos de vinil, vídeos, e equipamentos de áudio e vídeo (câmeras de vídeo e fotográficas, projetores de slides e cinema, prensas, computadores, entre outros) que datam de 1930 até os dias atuais. 

Do outro lado está a réplica da Estátua da Liberdade americana. Enferrujada, ele já não está mas chamando a atenção de quem passa pela rua. Ela foi esculpida por Auguste Bartholdi, o mesmo escultor que idealizou o monumento de Nova York.

Meses depois da primeira encomenda, outras duas foram confeccionadas: uma está em Paris e outra aqui na capital.

Museu Floriano Peixoto - Palácio dos Martiríos

O Museu Palácio Floriano Peixoto é parte integrante do “conjunto arquitetônico dos Martírios”, tombado pelo Patrimônio Estadual pelo Decreto nº 38309/2000. O acervo é constituído do mobiliário dos séculos XIX e XX, prataria, cristais e objetos decorativos, de quadros dos pintores alagoanos, como os destacados Luis Silva, Miguel Torres, Lourenço Peixoto e telas do pintor alagoano Rosalvo Ribeiro. Além disso, o local abriga exposições durante todo ano.

Ele está aberto de terça, quinta e sexta-feira, das 8h às 17h; quarta das 8h às 21h e sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.

  Luciana Martins  

Pontal da Barra

Outro local conhecido, mas que muitos maceioenses ainda não foram é o bairro do Pontal da Barra. Com aspecto do interior, a região abriga as rendeiras da cidade que trabalham e vendem seus produtos no bairro. Uma rede pode ser adquirida por R$ 40,00 e peças com renda variam de R$ 20,00 até R$ 2 mil.

Além das compras, os visitantes podem comer nos restaurantes do bairro e apreciar a vista da Lagoa Mundaú. "Vemos muitos turistas por aqui", disse a rendeira Maria do Socorro, sentindo a falta dos próprios maceioenses.

 Marcos Filipe Sousa 

Mirante de São Gonçalo

Segundo os guias turísticos, o Mirante de São Gonçalo no bairro do Farol traz a mais bela vista de Maceió. O local traz a visão de toda a parte baixa da cidade que é despercebida por quem passa cotidianamente por lá.

No mirante também está a igreja do santo que leva seu nome. O templo foi construído para a visita de D. Pedro II.

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