Hemoal necessita de doadores de plaquetas por aférese

Doações são necessárias para atender pacientes com aplasia e leucemia

20/09/2012 15:18

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Agência Alagoas

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Por se encontrar sem plaquetas das tipagens A e O positivas, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) necessita de novas doações por aférese. O objetivo é atender pacientes com aplasia e leucemia, que estão internados e necessitam de transfusões em caráter de urgência.

As plaquetas são componentes do sangue produzidos pela medula óssea e imprescindíveis para a coagulação do sangue. Por isso, elas ajudam a evitar hemorragias, que afetam principalmente os pacientes que passam por quimioterapia e radioterapia, cujo organismo tem dificuldade em produzi-las.
Para realizar a doação, os voluntários devem comparecer até o Hemoal, localizado na Rua Dr. Jorge de Lima, no bairro do Trapiche, próximo ao Estádio Rei Pelé. O órgão funciona das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira, além de atender aos sábados, no horário das 8h às 12h.

As doações de plaquetas realizadas pelo método aférese preservam as hemácias e o plasma. E o procedimento não causa nenhum mal à saúde do doador, já que o organismo realiza a reposição em até 48 horas, segundo a enfermeira da Central de Doação por Aférese do Hemoal, Karla Modesto.

“Os doadores não têm o que temer, já que todo o procedimento é seguro, pois o material é descartável e os profissionais são treinados para acompanhar o voluntário”, ressalta a enfermeira. Ainda de acordo com Karla Modesto, “ao contrário do sangue total, que tem validade de 30 dias, as plaquetas devem ser utilizadas até o quinto dia após a doação”, informa.

Ainda de acordo com ela, na doação de plaquetas por aférese, já ocorre a separação das hemácias e plasma, que são os outros componentes do sangue. Ao contrário do que acontece na doação convencional, a separação das plaquetas ocorre após um procedimento laboratorial, depois de serem coletados 400 ml de sangue.

Quem pode doar
O voluntário deve ter entre 18 e 60 anos de idade, peso igual ou superior a 60kg e boas condições de saúde. Não pode ter contraído doença de Chagas, sífilis, hepatite e HIV, além de apresentar um documento de identificação com foto no momento do cadastro.

“Para realizar o procedimento, o voluntário deve realizar os exames sorológicos anteriormente, ao contrário que acontece na doação de sangue convencional. Caso se constate alguma alteração nos resultados sorológicos, ele será encaminhado para realizar o tratamento, ficando impossibilitado de realizar a doação”, esclarece, ao ressaltar que “dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone (82) 3315 2109”.

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