Uma reunião na presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) discutiu a morte de moradores de rua em Alagoas. Com base em relatórios do Ministério Público Estadual e Polícia Civil, o presidente da Corte estadual, desembargador Sebastião Costa Filho, representantes do Judiciário, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Polícia Civil e Força Nacional apontaram alternativas para a diminuição e solução dos assassinatos.

 “É preciso traçar um perfil dessas pessoas para entender se os números de assassinatos são, verdadeiramente, de moradores de rua ou se estão ligados a outra realidade, e contabilizam outra estatística”, apontou o desembargador presidente. Segundo dados do relatório de 2011, inicialmente, sessenta homicídios foram contabilizados, número que foi reduzido para 49 depois de levantamento do MPE. Dessa estatística, 19 foram concluídos sem autoria apontada, 18 com autoria e 23 casos estão sem conclusão.

O relatório também aponta as principais causas que levam as pessoas às ruas. “As desavenças familiares, desemprego e o alcoolismo ainda são os maiores fatores”, constatou a promotora de Justiça, Marluce Falcão.