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Em uma matéria titulada "o bom, o ruim e o inesquecível" dos Jogos Olímpicos de Londres, o jornal americano The New York Times escreve o nome de um atleta brasileiro. Na reportagem publicada no site do diário nesta segunda-feira, o judoca Felipe Kitadai é indicado como o principal exemplo de "pior desempenho, medalha em mãos" de toda a Olimpíada.
O diário, que cita os melhores e piores momentos da Olimpíada em vários sentidos, indica Kitadai porque o esportista deixou quebrar a medalha de bronze ganha em Londres na categoria ligeiro (até 70 kg). A quebra foi na haste por onde passa o cordão que sustenta a medalha para ser pendurada no pescoço.
Nas palavras do jornal, o judoca "estava tão ligado a nova medalha de bronze que a levou até para tomar banho. Ele a deixou cair, quebrando-a. O Comitê Olímpico Internacional (COI) ao final concordou em dar-lhe uma substituta".
Como contraponto, "o melhor desempenho, medalha em mãos" dos Jogos, também eleito pelo diário, é o da seleção francesa masculina de handebol. Neste domingo, após baterem a Suécia por 22 a 21 na final do evento, todos os jogadores da equipe gaulesa fizeram em cima do pódio a comemoração típica do velocista jamaicano Usain Bolt, com referência a um raio.
Em quesitos mais sérios de sua eleição, o New York Times coloca o próprio Bolt, campeão em Londres nos 100 m rasos, nos 200 m rasos e no revezamento 4x100 m, como o dono do "melhor desempenho em terra" de toda a competição; a seleção espanhola masculina de futebol, eliminada da competição na primeira fase sem marcar gols, é a pior nesse critério.
O nadador americano Michael Phelps, que conquistou medalhas de ouro nos 200 m medley, nos 100 m borboleta e nos revezamentos 4x100 m medley e 4x200 m livre, teve o "melhor desempenho em água", ainda segundo o diário; o posto de pior nessa categoria é do australiano James Magnussen, que chegou ao Reino Unido como favorito e não somou títulos - obteve a prata nos 100 m livre e o bronze no revezamento 4x100 m medley.
Primeira Edição © 2011