Luigi diz que meia pode sair caso a transação se torne a ‘maior negociação da história do Brasil’
Globo Esporte
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Houve uma frustração generalizada com a perda de Nilmar para o futebol árabe. A repatriação do atacante esteve realmente muito próxima de ser concretizada durante a última semana e não chegou ao “final feliz” pela falta de um acerto salarial. A partir de então, mudou-se o discurso no Beira-Rio. Em vez de contratar um novo atacante, o clube quer a manutenção de Leandro Damião pelo menos até o fim da temporada.
- Vamos fazer de tudo para que o Leandro Damião permaneça – resumiu o vice de futebol Luciano Davi.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Inter, Giovanni Luigi foi além: projetou o ataque colorado com três jogadores no setor. O dirigente ressaltou a qualidade de Damião e o imaginou ao lado de Diego Forlán e Dagoberto.
- Dagoberto, Damião e Forlán é um grande ataque. É para postular sempre o título. O Damião é o maior goleador da história do Inter em Libertadores. Certamente, dará muitas alegrias ao clube. Não tem um jogador da idade dele com essa imposição física e relativa velocidade.
Oscar somente por recorde
Se o discurso colorado é o de vender pelo menos um jogador por ano para o exterior, o nome da vez parece ser o de Oscar. Na sexta-feira, Luigi admitiu que o Chelsea fez uma proposta pelo meia. No entanto, a oferta foi abaixo do esperado.
O Inter admite sim negociar o camisa 10 da seleção brasileira que disputará os Jogos de Londres no fim do mês. Mas somente se for algo realmente fora dos padrões.
- Se vierem valores dentro do que imaginamos, faremos a negociação. O que almejamos é a maior transação do futebol brasileiro até o momento – disse Luigi.
Há duas semanas, o jornal inglês "Daily Mail" publicou o acerto do Chelsea com o meia por 25 milhões de libras (cerca de R$ 78 milhões). Se o valor for confirmado, o meia não retornará da Seleção para o Beira-Rio.
Primeira Edição © 2011