Orçamento do Estado para 2013 deve manter valores de 2012

Projeção tem como base números fornecidos pela Sefaz e Segesp à Seplande

09/07/2012 14:39

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Ascom/Seplande

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O secretário Luiz Otavio Gomes esteve reunido, nesta segunda-feira (9), com técnicos do Orçamento Público da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) para discutir o Projeto de Lei Orçamentária Anual para o ano de 2013. Os números discutidos, baseados em estudos técnicos e números fornecidos pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) no tocante a projeção de arrecadação para 2013, e na despesa de pessoal prevista pela Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp) apontam que a Lei Orçamentária Anual para 2013 deverá ser semelhante a do ano de 2012, que totalizou R$ 6.619.084.292

“É importante salientar para todas as camadas da máquina pública que o Estado trabalha com um planejamento para um corte de aproximadamente R$ 100 milhões no custeio, que já está no limite, ou nos investimentos. Essa redução seria bastante prejudicial, tendo em vista os recursos que estão inseridos no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 para as ações a serem realizadas no próximo ano”, disse o secretário Luiz Otavio Gomes.

Ele ainda frisou a necessidade de garantir esses investimentos, por conta da geração de emprego, renda e de arrecadação de impostos ocasionadas pela execução de todos os projetos e ações previstos para o próximo ano.

Na atual fase de elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual, o único aumento garantido para o ano de 2013 é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que garante a compensação salarial para todos os servidores públicos do Estado de Alagoas.

Motivos

Segundo o secretário, esse corte de recursos na máquina pública se dá principalmente por dois motivos: o primeiro é decorrente da projeção de crescimento reduzido do país para os anos de 2012 e 2013, que gira em torno de 2% e 4%, respectivamente. Os primeiros estudos feitos pela equipe do orçamento também levam em conta a inflação que deverá registrar 4,8% em 2012 e 4,5% no próximo ano.

“Os gestores precisam estar atentos e entender que essa é uma situação que atinge todos os Estados do país. O pequeno crescimento em 2012 será refletido no próximo ano. O Governo de Alagoas acredita que, mesmo com a previsão de receita não atingindo o patamar desejado, os investimentos que estão chegando ao Estado darão uma nova perspectiva a esse panorama.”, afirmou.

Um dos motivos que levou à diminuição de arrecadação do Fundo de Participação do Estado (FPE), segundo o secretário, foi a decisão do Governo Federal em alavancar as vendas dos automóveis e da chamada linha branca por meio da diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o que acaba penalizando os Estados.

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