Plano de Segurança: A sorte está lançada

02/07/2012 05:12

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Redação

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O Plano de Segurança lançado em Maceió na última quarta-feira, na condição de piloto, não pode falhar. Tem que funcionar, tem que dar certo ou, do contrário, estará decretada a falência da segurança pública, não apenas aqui em Alagoas, mas no Brasil inteiro.

O raciocínio é lógico e simples: o Plano é chancelado pelo Governo da União e foi concebido para ser adotado em todos os estados, ou seja, em todas as capitais e grandes cidades do País. Portanto, se não der certo, o que estará em cheque é a própria capacidade da União de enfrentar a criminalidade no território nacional.

Há um ponto que o PRIMEIRA EDIÇÃO tem questionado o tempo todo: os bandidos de variado calibre – assaltantes, seqüestradores, pistoleiros, traficantes – devem ser perseguidos, capturados e tirados de circulação pelo TEMPO MÁXIMO POSSÍVEL. Sim, porque, se for para prender e soltar em questão de dias, o Plano não terá nenhuma chance de sucesso. Que sucesso, com os marginais entrando e saindo das celas temporárias, seja na Central de Polícia ou na casa de Custódia?

Bandido preso deve ser, com o devido inquérito seguido de processo, julgado, condenado e mandado para a cadeia para cumprir pena não inferior a cinco anos. No caso de reincidência, a pena deve ser mais severa ainda. Outro ponto: bandido não pode ser tratado com comiseração. Bandido tem que ser tratado como tal, como carrasco e algoz da sociedade ultrajada.

O Plano Federal, esperado com incontida ansiedade, já vigora, e todos precisam, de alguma forma, participar e colaborar. Não é um projeto de governo, não é um plano político, é, sim, um recurso derradeiro contra a desgraça da violência institucionalizada. Nesse sentido, a sorte, de Alagoas e do Brasil, está lançada.


 

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